
Lunar 2: Eternal Blue Complete
Lunar 2: Eternal Blue Complete é mais um remake safado para fazer nós gamers de palhaço. Já tinha dito antes que essa prática vinda direto dos quintos dos infernais não era de hoje e vocês estavam duvidano. E se acalma aí na poltrona que ainda vamos passar por mais remakes nessa saga, ainda mais se tratando do primeiro game. É, já começa no grau e a milhão!!! Dizendo isso parece que o jogo é uma bosta caça níquel do caralho, mas nem é toda essa desgraça, só estou rendendo o bloco. Confesso que sou sempre a favor de games novos, novas ideias e que não curto muito remake não. Sim, tem muito game antigo que hoje é dureza de jogar, mas não vejo com bons olhos ficar requentando os mesmos só porque os nossos “gamers” atuais não aguentam um design e história feita sob forte uso de psicotrópicos. Tem remakes que são até melhores que os originais? Sim, mas em suma não sou a favor. Falando assim parece então que o Lunar 2 Complete é melhor que o original, mas também não é o caso. E qual é o caso então? Para de encher linguiça seu porra! Bom, aí você vai ter que passar mais um tempinho comigo para descobrir. O que posso adiantar é que o game não é ruim, muitas vezes é melhor que o original, mas não faz jus à sua existência. Ou resumindo para quem é tonto: Não tem porque existir essa naba!!
Ficha Técnica
Publisher | Kadokawa Shoten, ESP e Marvelous Entertainment na Japa (gente pra dedéu) Working Designs no EUA |
Desenvolvedor(es) | Game Arts e Japan Art Media |
Diretor | Yōichi Miyaji Hiroyuki Koyama (para manter a consistência) |
Produtor | Yōichi Miyaji (aqui seguiu solo para não dividir o bicho pago) |
Designer | Takeshi Miyaji (um cheirinho de nepotismo aqui) |
Artes | Toshiyuki Kubooka (que não podia faltar no rolê, né mermo) |
Músicas | Noriyuki Iwadare (seguiu nessa babinha) |
Plataforma | Saturn PlayStation Nintendo Switch PlayStation 4 Windows Xbox One (esses mais novos no remastered collection) |
Lançamento | Sega Saturn só JP – 25 de Abril, 1998 PS1 JP – 27 de Maio, 1999 PS1 NA – 15 de Dezembro, 2000 Remaster – 18 de Abril, 2025 |
Resumão para não ficar perdido
Aqui é aquela coisa meu povinho, menino Hiro indo se aventurar depois que uma gostosa caiu do céu no seu colo. A rapaziada que lê o blog com certeza agora vai lembrar daquele amigo que não saia de casa, se vestia que nem um mendigo e não sabia articular nem duas palavras com o sexo oposto, mas do nada aparace namorando um gata, que era prima irmã da tia avó do seu cunhado. Hahaha!!! Todo mundo achando que o cara ia morrer virgem e du neida me aparece com uma modelo do Instagram!! Sortudo, do sortudo, do sortudo. Mas enfim, a trama é igual a do game original sem tirar nem pôr e tudo que escrevi no post dele vale aqui. É quatro cavaleiros de Althena, quatro dragões, Zophar, Hiro e Ruby, Lucia, Ronfar, Lemina, Jean e tudo aquilo. Sim, confesso que essa parte não está tão bem escrita depois que reli aqui, mas dá para tirar uma base. Fazer o que, às vezes a gente não está inspirado e o alcoolismo tende a falar mais alto.

Lorota
Me peguei refletindo um pouco.
Que eu não sou coerente com o que escrevo vocês já devem ter percebido. Mudo de ideia a cada novo game que jogo. Hoje gosto de uma coisa e amanhã a odeio do fundo da alma. Pois é, sou uma metamorfose ambulanto como já dizia o profeta pinguço. Agora como que vou explicar baixar a nota em 0.7 de um game para o outro, sendo que ambos têm a mesmíssima trama, com pouquíssimas diferenças perceptíveis? Poderia dizer que estou doidão de linguiça, mas não é isso não, calma e vem comigo que vou tentar argumentar em meu favor. Primeiro diminui a nota justamente pela história não ter evoluído nada em relação à original, sendo que teríamos pontos de melhoria. Temos mais diálogos, mais contexto para as motivações dos personagens do grupo e até umas novas cenas bem pertinentes, como um da Lucia com um bebe humano, mas é muito pouco. Ainda mais se levarmos em consideração o salto que tivemos no remake do primeiro, que de fato dá uma aula de como melhorar uma trama simples. Sim, também é fato que o 2 original já era uma trama bem mais trabalhada do que o 1 original, mas confesso que esperava um pouco mais de emoção. Porra, queria me emocionar assim como no remake do primeiro, que surpreendente tem uma cena que me arranca lagrimas até hoje. Inclusive coloquei a cena a rodar de novo aqui e molhei todo o teclado. O segundo ponto que quero trazer aqui é que simplesmente acho o grupo de personagens desse game bem mais fraco que o do primeiro. Comentei que isso me incomodou um pouco no post do original e que no final comprei o barulho, mas isso foi algo que não ocorreu nessa segunda vez. O casal Hiro e Lucia é mais fraco que Alex e Luna, Nall é mais engraçado que Ruby, as meninas do primeiro são mais destemidas que a do 2 e os manolos aqui não são tão fodões como os do outro. Chato comparar, eu sei, mas quando se trata de dois games irmãos não consigo fugir. Não consigo explicar certinho o porque acho os carinhas aqui mais sem sal, mas é o que sinto e ficou mais evidente me misturando com eles novamente. Mesmo Alex tendo menos falas que Hiro, acho que ele tem uma personalidade bem mais definida que nosso aventureiro gado de mina que vem da Lua. E esses são meus argumentos… Eu sei, muito fracos, mas confesso que em uma segunda jogada, toda essa jornada perdeu muitos pontos comigo. Ela é bem mais complexa que a anterior e tem um desenvolvimento até melhor, mas não me dá o mesmo tesão que dá enfiar uns tabefes na cara do Ghaleon, esse elfo filho de uma ariranha. Eita, meti um spoiler grosso aqui!! Façam de conta que não falei nada e sigam como se nada tivesse acontecido por favor!
NOTA: 1.5

Playada
O melhor até o momento.
E lá vai ele sentar o pau no sistema de batalhas da Game Arts de novo, vocês devem estar pensando, né mesmo? E vocês acertaram em cheio, que odeio essa porra cheia de virus do Ebola. Na real estou brincando, pois esse game aqui tem o melhor sistema de batalhas de toda saga. Ainda usa esse sistema com range e tals, mas ele pesa bem menos que todos os outros. Dificilmente seus manos vão despediçar ataques indo para a puta que o pariu, por exemplo. Ainda acontece sim, mas é bem mais esporádico. Lunar 2 Complete quase passa por um game de turno mais tradicional para falar bem a verdade, algo que me agrada bastante. Só não dou uma nota top das tops mesmo, pois o game quase sempre implementa uma melhoria trazendo uma pioria de brinde. Calma, que vou explicar direitinho. Ele tem uma base bem sólida no que foi o primeiro remake, mas com alguns detalhes vindos do 2 original. Então ele não tem lutas no mapa mundi e nas dungeons os inimigos estão no mapa, algo que tinha no 1, é bem vindo e é uma melhoria. A pioria é que agora é quase impossível desviar dos inimigos que te atacam ao te ver como se tivessem enfiado uns 12 Red Bulls no cu, algo que não tinha no remake que era fácil de desviar de vários inimigos. Ah, mas isso aí é uma coincidência! Ah é? E se eu disser que eles melhoraram o sistema de equipamentos tendo certinho os slots para os mesmos por personagem, mas que pioraram as lojinhas que não tem mais a diferença de stats e o equipar automático? Outra coincidência? E se eu disser que agora os itens são compartilhados por todos os personagens e podem ser agrupados, mas que só podemos ter 20 deles, limitação que não existia antes onde você podia ter 50 restauradores de MP por exemplo? Viu? Melhoria e pioria. Ainda não estão convencidos? E se eu disser que agora tem corrida, mas que ela dura poucos segundos como se o Hiro fumasse 15 maços de Derby antes de entrar nas dungeons? Melhoria e pioria. Agora a Ruby ataca sem ser para finalizar inimigos, mas acontece de forma randômica e nunca quando você precisa. Melhoria e pioria. Temos baús espalhados nas cidades aumentando a exploração das mesmas, mas as dungeons foram super simplificadas tirando qualquer puzzle, labirinto ou gimmick, deixando tudo menos desafiador. Melhoria e pioria. Lemina agora pode usar magias sem consumo de MP com as staffs, a tornando super útil, graças a Deus, mas isso faz os outros personagens não poderem usar elas também e nenhum outro equip como magia. Melhoria e pioria. Enfim, acho que vocês entenderam meu ponto. Não que tudo se encaixe nisso, pois tem coisas que de fato são apenas melhorias. Como por exemplo o jogo apresentar os stats que aumentaram ao passar de nível, como mostrar a efetividade dos ataques nos inimigos usando cores e até a remoção dos malditos pontos de magia que eram um porre. Ainda tem a evolução das magias que ferram o uso de MP, mas pelo menos isso evolui junto com o passar de level, o que deixa a coisa mais bem balanceada (meus ovos). Acabei descobrindo só nesse game que ao defender você pode usar o range dos personagens para também fugir, mecânica essa que dá uma boa variação estratégica e faz eu ter pegado mais pesado do que deveria no post anterior. A essa altura do campeonato só posso pedir desculpas. Se bem que não tenho que pedir desculpas porra nenhuma, já que esse jogo mete novamente aquela dificuldade artificial de costume. Sim, metendo um farm tudo fica tranquilo e não vai faltar recurso, mas dá uma raiva foda ver que todos os grupos de inimigos tem algum monstro que é mais rápido que todo o seu grupo, que ele vai dar 130 de dano mesmo seu nível sendo alto e que se vier em grupo vai focar os ataques no seu personagem com menos HP. Porra, eu já moro no Brasil e sou passado para trás do dono da venda da esquina até o governo, então não tem a necessidade de um game vir querer fazer isso também. O jogo não fica menos divertido por causa disso e não perde pontos também, mas que vai dando uma gastura, a isso vai. Teve umas dungeons mais para o final que tive que tomar uns 3 Enos depois da jogatina.
NOTA: 1.5

Barulhama
Aí não tive desculpa.
Me peguei aqui em uma sinuca de bico bixo, pois não tenho nenhuma justificativa plausível para dar uma nota maior que a média para Lunar 2 Complete. Não posso forçar a barra como no original e nem posso dizer que as músicas são parte essencial na trama. Temos umas cantaroladas aqui e acolá, mas é forçar muito a mão dizer que isso tem algum tipo de peso narrativo como o outro onde a Deusa amada e idolatrada salve salve era famosa por adorar cantar. Temos algumas músicas temas de dungeon que são inventivas e tudo, mas no geral não são grandes coisas. A única música que me lembro quando penso no game vem do primeiro remake para terem uma noção. Nem os efeitos sonoros são bons. Porra, o mano Hiro tem um golpe especial quase tão poderoso e badass como um Renzokuken (Squall FF8) ou um Omnislash (Cloud FF7), mas o som que faz é de roupa velha rasgando. Quase como quando você mete a perna naquela calça cansada de tactel e fica com o pé preso no buraco saca? Bem chinfrim!! Não vou pegar pesado dando nota merda, mas toma aí essa mediocridade e senta ali no canto para repensar melhor os seus atos.
NOTA: 1.3

Batom no Porco
Vocês me conhecem.
Aqui não estou avaliando gráficos, mas confesso que achei esse cara aqui mais feio que o anterior. Parece que os sprites do mano são bem mais simples e menos trabalhados que os do outro e com a simplificação de várias dungeons parece que perdemos muitos detalhes que poderiam deixar o esquema mais vistoso. Ainda sim, vou ignorar tudo isso, pois temos umas várias cenas da Lucia peladinha!!! O quê? O QUÊ?? Vão dizer que isso não é o suficiente para darmos uma notinha boa para o game em termos artísticos? Ao meu ver isso já é o suficiente. Mas ok, vamos também levar em conta que temos ainda mais cenas animadas para a alegria dos Otakus de plantão. Eu acho que não era necessário citar mais nada, mas vocês querem né, então fazer o quê? Também vale citar que os sprites dos chefes e inimigos são ainda mais animados, deixando claro qual será a sua próxima ação para você poder counterar e se programar. Algo que também não faz diferença para avaliação final ao meu ver, mas está aí para quem quer mais motivos. Legal citar a curiosidade que as animações do jogo são feitas pelo estúdio Gonzo, que é algo que vou fazer agora com os prints que tirei da Lucia. Tá bom, tá bom, a quinta série pegou preço aqui e me passei, foi mals.
NOTA: 2.0

Fator Nostalgia
Aqui tem justiça.
Quero ver vocês falando mal de mim agora! Dizendo que sou um hipócrita, que não tenho critério, que pego pesado com os games, que sou um chorão do caralho e que não sou um true hard max pró gamer!! Sendo que não vou tirar pontos de nostalgia desse game, já que poderia muito bem vir aqui e tirar, já que joguei o 2 original a uns eternos 6 meses atrás. Falem mal agora, quero ver falar, tentem que eu quero ver. Poxa, aqui temos justiça!! A justiça vive!!
NOTA: 0
Por que perder tempo com essa bosta?
Porque é um bom game de JRPG com tudo aquilo que os amantes do gênero usam para se masturbar. Não é o melhor dos melhores nem entre o seu console de origem, mas vale a pena pelo fator histórico. Uma grande qualidade da saga Lunar até aqui e que não comentei até o momento, é a capacidade dele não te fazer perder tempo com dicas vagas do que tem que ser feito. Normalmente vai ficar bem claro qual será a próxima quest a ser feita e você não vai precisar ser um gênio para resolver quebra cabeças feitos pelo Einstein. Sim, para algumas pessoas isso pode ser empecilho, pois querem um desafio maior, mas para quem quer apenas dar uma playada em um RPGzinho maroto raiz é uma boa opção. Às vezes perdem a mão no balanceamento de certas coisas, mas nada que com um farmizinho ouvindo uma playlist de pagode anos 90 não resolva. Inclusive, vale salientar que escutei por aí que na real quem quebrava o balanceamento dos jogos era a Working Designs durante a localização e que os originais Japoneses eram melhores nesse quesito. Como fiquei com preguiça de confirmar, fica só a fofoca, que pode simplesmente ser só mais uma fake news espalhada na internet.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Se você for um chato que não curte jogo de turno ou se jogou o game original. Pois é, não comentei até o momento, mas esse game aqui é um caso estranho de game que não faz sentido existir. Ele melhora a jogabilidade do original em muitos pontos e tem mais cenas em Anime, mas em suma é a mesma coisa da versão do Sega CD. Recomendo obviamente pegar essa versão se você não jogou o original, já que é a mais nova, mas se por um acaso você jogou a original, não faz sentido ir nessa. Não vai ter nada novo para você aqui, tirando um pós game que comento mais abaixo e que para mim não faz tanta diferença.
DLC’s
Opa, não sabia que existia DLC no PS1, você deve estar pensando. E eu te explico que realmente não tinha não e esse tópico aqui é só uma maluquice da minha cabeça. Já que o que vou comentar aqui é o Epílogo do jogo. Sim, depois que você termina o game, você pode seguir jogando com o intuito de fazer o “final verdadeiro”. Pois é, o final do game original, sem dar spoilers, não era de todo satisfatório para quem curte um final feliz, assim podemos dizer. Aí nessa versão, acharam que era uma boa dar o final feliz para a turma. O que acho uma puta falta de bolas por parte da Game Arts, que ao meu ver deveria ter seguido com o final anticlimático que quebrava as expectativas do player. Ainda mais se tratando de uma época em que a internet nem estava bombando tanto quanto hoje que tem rede social de tudo que é tipo para fã chato reclamar. Imagino que se fosse hoje os caras iam ter que ficar lançando DLC atrás de DLC para “corrigir” o final que alguma fanbase não curtiu. Não sei nem se teve alguma reclamação para ser sincero, mas imagino que foi algo assim. Essa parte também libera um monte de dungeons secretas, com um monte de inimigos dor no ovo e com um monte de equipamentos tretas que fariam muito mais sentido usar na campanha do que depois que você só está pensando em ir para um outro jogo.
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 48:10:00 (de muito farm e matação de monstro que ninguém aqui é besta) |
Save State | 0 |
Detonado | 0 (não contei uma espiadinha se estava no LV certo uma hora) |
Trapaças | 0 |
Game Over | 1 (fora os resets no final boss que me deu um calor) |
Zeramento | sim |
100% | Bromides (são artes do game espalhadas pelos mapas, que a maioria está no Epílogo) Filminhos (também no Epílogo e tenho mais o que fazer) |
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Avaliação do Querido
Lorota | 1.5 |
Playada | 1.5 |
Barulhama | 1.3 |
Batom no Porco | 2.0 |
Fator Nostalgia | 0.0 |
Total | 6.3 |
Dificuldade | diria que as vezes é desbalanceado, mas não difícil |
Resultado | ![]() |
Conclusão | é um jogo que vale a pena apenas para quem não teve a oportunidade de pegar o original |