
Bayonetta 3
Bayonetta 3, assim como o título dá a entender, é a terceira aventura da bruxinha cremosa, super extravagante e que adora invocar uns capirotos para comer a bunda de anjos. É aquele tipo de jogo que você nunca deve jogar na sala de casa, ainda mais se ainda mora com sua mãe. Imagina o desgosto dessa amada senhora ao entrar em casa e se deparar com uma moça semi-nua se esfregando em cima de um demônio em sua TV feita para ver novelas da Globo? Não vai ser legal, então evite. Também daria para evitar jogar esse game aqui, pois vou lhes ser sincero e abrir meu coração dizendo que odiei cada minuto da play. O game ainda continua sendo aquela porradaria maneira e trás um monte de minigames fodas, o que me pegou foi a quantidade absurda de coletáveis e o design desnecessariamente gigante das fases. Sem falar que a história não é lá essas coisas e eles empurram no nosso rabo uma nova personagem que é a antítese do carisma, a adolescente roqueira rebelde. Vê se não é para colocar os dois dedos no orifício que evacua dejetos sólidos e alargá-lo até o infinito? Gente, fazia tempo que não me cansava jogando um game, então preparem-se para muito hate descabido e injustificável, que o pai tah on!!
Ficha Técnica
Publisher | Nintendo (pensando no teor da coisa, meio que não combina, né mesmo?) |
Desenvolvedor(es) | Platinum Games (estavam vindo bem, mas passaram do ponto legal) |
Diretor | Yusuke Miyata (é você o culpado) |
Produtor | Yuji Nakao Makoto Okazaki Genki Yokota Toyokazu Nonaka (toda essa gente e ninguém para dizer que estava too much) |
Designer | Akiteru Naka |
Artes | Yuki Suda (esse aqui se salvou) |
Músicas | Naofumi Harada (esse também) |
Plataforma | Nintendo Switch (bem que podiam quebrar essa exclusividade) |
Lançamento | 28 de Outubro, 2022 |
Resumão para não ficar perdido
Nossa empinada de pipa da vez começa quando a bruxa protagonista está metendo umas compras nos Estates com seu amigo Enzo e um tisulame negro ameaça ferrar com tudo. Bayonetta então decide ver qual é a do negócio e é atacada por uns tipos de seres humanos artificiais líquidos retirados diretamente de episódios do Dr. Who. Obviamente que ela senta o pau em tudo que se mexe, ainda mais quando recebe armas novas do nosso demônio vendedor de cacarecos Rodin, que depois de tudo resolvido leva Bay para aquela exposição de roteiro em seu bar. No local ele diz que alguma treta está rolando no lado do mundo dos humanos e que aqueles bichos são uns tipo de homúnculos, ao passo que nesse mesmo momento uma nova personagem entra em cena. Ela se chama Viola, tem um tipo de ursinho gato demônio como protetor, um estilo punk sem ser a levada da breca, além de ser de uma outra variante de mundo e todo mundo saber quem é antes do plot twist. Sim, Viola é de um mundo alternativo e vamos ter multiverso aqui, já que mexer com viagem no tempo estava pouco. Viola também diz que os monstros inimigos da vez são controlados por um ser chamado Singularity, que se autodenomina seu líder e quer conquistar todos os mundos ou algo nesse sentido, pois boiei do porquê. Sabendo dessa nova treta, Bayonetta pega Viola e parte para uma ilha onde as bruxas e os sábios da luz mexiam com viagem entre mundos, para poderem encontrar uns tipos de chave que abrem o mundo onde o/a Singularity está, enquanto Jeanne, a amiga de Bayonetta que era vilã no 1 (sim, spoiler) vai atrás de um cientista chamado Sigurd que manja tudo de viagem entre mundos. E é claro que isso é só o começo da bagunça, já que para achar as chaves e parar o novo mal, Bayonetta vai encontrar muitas variantes suas e de seus conhecidos em vários mundos alternativos, além de ir enfrentando cada vez mais homúnculos.

Lorota
O que que eu vou dizer lá em casa?
Tenho que confessar que Bayonetta nunca teve uma história que me agradasse e o carisma dos personagens era o que fazia a diferença, mas aqui eles pisaram na bola. Multiverso, multiverso gente, multiverso, preciso dizer algo mais? Na boa, vamos concordar que esse conceito de multiverso é muito do paia. Tem como ter uma história decente com isso? Tem, mas não é tendo uma versão sua crocodilo com laser nos olhos. Que é o que ocorre aqui, na boa, Bayonetta chinesa e rapper é o meu peludo ovo esquerdo. Na moral, vão tomar tudo no cu e eu odeio essa porra de multiverso. Se você curte, ok, mas eu longe desse tipo de coisa. Óbvio que não foi só isso que me desagradou da trama, também teve muita coisa que ficou super jogada e sem nenhum sentido. Não quero entrar muito no detalhe para não spoilar, mas posso dar o exemplo da motivação do vilão. Porque caralhos o cara quer dominar o multiverso? Sério, meu inglês não é bom, mas duvido que eu não tenha entendido por isso, pois nem teve aquele monólogo expositivo padrão. No 1 e 2, eu pelo menos consegui entender qual era a treta, agora aqui, não entendi e só sei que o cara achava que o que estava fazendo era a verdade e inevitável. Sem entrar no detalhe novamente, pelo que ocorre no final do jogo, tudo indica que eles deixaram para explicar em uma continuação na cara dura. Continuação essa que deve vir em breve – e não se trata do spin-off que vou trazer logo mais – e tudo indica que vai ser protagonizada por Viola. Sim, é isso aí, eles vão empurrar essa personagem mala sem alça com carisma de um fogão de 4 bocas usado na gente. É bem complicado escrever uma personagem adolescente que o povo curta e Viola passa longe demais. Eles tentam a tratar como alívio cômico, assim como Luka, mas é tão forçado que você só acha vergonhoso. O Luka mesmo já não era lá essas coisas para ser sincero, mas pelo menos a interação estranha meia amorosa com a Netta funcionava. Tenho também que admitir que nos outros dois games nossa mana bruxa tinha companions crianças chatas, mas Viola passa muito do ponto. E eles ainda querem ela de protagonista, vê se tem cabimento um troço desses minha gente? É para todos nós nerds bronheiros fazermos greve de fome querendo nossa musa de volta!! Nem que para isso tenhamos que ser considerados machistas, incels e outros istas que comumente a gente é chamado. Força meus camaradas, que a batalha se aproxima e ela será complicada!!
NOTA: 1.2

Playada
Tinha a necessidade de tudo isso?
Vamos lá que aqui o bicho vai pegar legal e não vou poupar esforços para demonstrar a minha insatisfação. Porra, Bayonetta 2 é um dos melhores games de hack and slash que joguei na minha vida. Tinha algum motivo para eles mexerem nele? Nenhum, mas eles mexeram e na minha opinião cagaram tudo. Ok, peguei muito pesado logo de cara, não cagaram tudo não, na real tem muita coisa boa e até melhor que o 2, mas o que eles erraram me encheu tanto o saco que fiquei puto. Bem, a base continua igual, um game de meter porrada em tudo que se mexe e acertar a esquiva no tempo certo para paralisar o tempo podendo dar mais dano. As principais mudanças ao meu ver são a troca do especial salvador para o uso de invocações demoníacas que podem ser controladas independentemente e a ampliação da exploração do cenário. O primeiro ponto não tenho do que reclamar, invocar monstro gigante as vezes do tamanho do Godzilla para entrar na porradaria é muito bom e balanceia as batalhas. A treta é colocar mais foco na exploração das fases. Tomar no cu mané, eu quero meter porrada em bichos de forma estilosa, não quero ficar olhando cada cantinho para ver se acho uma chave, cartinha, bichinho de estimação ou item. Sério manos, teve fases que eu levei mais de 1 hora para encerrar de tanto que fiquei que nem tonto procurando secrets. Que saudade que me deu das fases de 25 minutos onde a Bay só metia soco e chute em tudo que aparecia na frente. É estranho reclamar de excesso de conteúdo, mas vou ter que fazer isso aqui, tendo em vista que a maioria do conteúdo não é bom. Além da já conhecida mecânica de pontuação por luta, que chamo de platinas, da caça pelos umbram (que são pets de bruxa), esse cara aqui tem árvore de skill por arma e demônio, tem desafios, tem conquistas (bewitchments), tem time attack, tem coliseu de lutas, tem coleta de artes (galeria), tem coleta de arquivos, tem fases em stealth com outra mecânica com a Jeanne e deve ter mais coisas que deixei passar. Na boa, sei que poderia ter largado tudo de mão e focado em zerar, mas é foda, a curiosidade fala mais alto. No final fique cansado para caceta e até desestimulado de jogar. Poxa, a gente se sente um merda vendo que não conseguiu achar metade das coisas mesmo metendo o pulo em tudo que é abismo. Na boa, precisava mesmo ter gameplay com a Viola e com a Jeanne? As fases da Jeanne são boas e o sistema é inventivo, mas não precisava. Assim com a quantidade enorme de minigames e modos de luta. Meus manos tem minigame de nave, de ritmo, de running and gunning e mais. Pecaram pelo excesso ao meu ver, eu só queria socos na cara em alguns momentos. Para dar uma amenizada vale salientar que o sistema de dash e pulo ser baseado na arma equipada é bem interessante. É legal ver a Netta planando com a borboleta (que são as pistolas), jogando teia com a aranha (que é o bumerangue) ou até pulando alto com o sapo (que é a lança). O que não dá para perdoar é a câmera, que tem aquele maravilhoso efeito de se enfiar nos piores lugares possíveis, ainda mais contra inimigos homéricos. Parece que os caras sabiam tanto que a câmera estava zoada que aplicaram um sistema de poder dar target nos inimigos que até então não era necessária. Na moral meus amigos, não curti a jogabilidade desse mano mesmo. Esse cara aqui tem tanto, mais tanto excesso, que você luta umas 7 vezes com o boss final apenas em sua forma final. É desgastante demais.
NOTA: 1.4

Barulhama
Desta vez se puxaram.
Todos que jogaram os games anteriores desta saga tem que concordar que a trilha sonora não era lá essas coisas. Tinha aquele toque extravagante que caracteriza a personagem principal, mas no fundo era bem genérico e nada muito memorável. Agora no terceiro jogo, a parada dá uma virada de mesa bacana, literalmente “Parece que o jogo virou, não é mesmo”. É cada música épica, que deixa os cabelinhos do anus em pé. Tem uma misturança de ópera com gritaria, que às vezes até achei que estava jogando um God of War. Confesso que nem sempre a coisa casa, às vezes a música está no nível fodasso, mas a cena é meio galhofa, mas não chega a atrapalhar. Ainda mais que temos temas que lembram música chinesa na fase da China, temas que lembram música egípcia na fase do Egito, temas urbanos na fase dos EUA e assim vai. Só não curti o rock Avril Lavigne que toca nas lutas da Viola, pois acho que destoa do todo, mas como também achei uma merda a personagem pode ser só rusga mesmo. Destaque para a música ala Céline Dion que toca no final, que é para gente chorona (como eu) se emocionar. Em termos de efeitos sonoros continua tudo em ordem e destaque para os efeitos de Kaiju que rolam quando a nossa bruxona tira seu coração do peito trazendo uma criatura gigante do inferno, literalmente.
NOTA: 2.2

Batom no Porco
Segue sendo exuberante, luxuoso e luminoso.
O jogo mais uma vez nos traz um desbunde visual e criativo que marca a saga. É cada monstro artificial, arma, demônio e combo criativo, que você não cansa de ficar apreciando. Até atrapalha um pouco, pois se ficar rateando muito toma socos na cara sem dó. Em termos de design de personagens, inimigos e NPC, só tenho que reclamar da Viola que já virou um costume nesse post. Sei que parece perseguição, mas o estilo da personagem não ajuda. Cabelo curto e colorido de militante do twitter (x), estilo moleca desleixada que não toma banho e postura de samurai, eu acho que não combina com as outras protagonistas super peruas e sexies. Na boa, Bayonetta é conhecido pela sensualidade de sua protagonista. Quem acha outra coisa deve ter catarata. Se bem que o estilo da Bay nesse game está bem fraquinho também, eles quiseram meter um estilo mais infantil que para mim não colou, além de ser levemente errado se é que todos me entendem. Não vou dar nota máxima mais uma vez porque algumas coisas como o novo estilo de hud não me agradaram. Na moral, achei esse jogo muito do poluído e demorei algumas horas para me acostumar com o monte de coisas que rola em tela. Tirando a última batalha do game, que não vi nada mesmo e fui só no instinto superior. Também achei too much a quantidade de vezes que a Bayonetta dança nessa naba. Sim, a dança está relacionada a nova mecânica de invocação de monstros, que também tem haver com a história, pois como os inimigos agora são humanos os demônios só lutam contra eles e não os comem, mas passaram do ponto nesse tipo de cena. Para terem uma noção, na ending do game tem uma dança com várias Bayos que deve durar uns 5 minutos. Ah, vai te tomar no cu, que porra é essa mermão? Querem agradar a geração tiktokeira? Querem viralizar dancinha? Mais uma vez, pecado por excesso.
NOTA: 2.0
Fator Nostalgia
Niente.
Mais uma vez essa é a primeira experiência que tive com o game “analisado”. Só desta vez não tenho tanto a lamentar a falta de conhecimento. Sim, falando parece que não gostei do game e é isso mesmo. Ele tem muita coisa bacana, mas a experiência foi tão ruim, que esqueci de tudo. Poderia até tirar uns pontos aqui só de sacanagem. Tipo, eu poderia dizer que tenho nostalgia dos personagens, já que já conhecia a Bayonetta e seus amigos. Mas não vou fazer isso, pois sou filha da puta só até certo ponto. Isso aí já iria manchar a minha credibilidade, kkkk. Desculpem, tive que rir enquanto estava escrevendo essa mentira, que nem eu mesmo acredito, acima.
NOTA: 0
Por que perder tempo com essa bosta?
Aqui a coisa vai ser complicada, pois não recomendo esse game para ninguém. Ainda mais levando em conta o seu valor e exclusividade. Usar de meios escusos aqui é mais do que justificável. Se você não vai se importar em deixar um monte de coletáveis para trás e focar só na gameplay em geral, acho que pode curtir. Ele vai ter lutas épicas, minigames interessantes e na dificuldade padrão vai ser tão permissivo, que acho que rola uma divertida sincera. A história e principalmente o final (sem spoilers) vai ser meio broxante, mas acredito que dá para relevar, tendo em vista que vai ter luta de Godzilla contra Ghidorah em alguns momentos. Para quem é amante de Kaijus, é para se masturbar de pé!
Por que não perder tempo com essa bosta?
Bem, mais ou menos por um conjunto de tudo que disse até então. Ele é um jogo cansativo e pouco dinâmico, cheio de coletáveis que às vezes deveriam ser dados de graça. Na moral, a galeria de arte deveria ser free, para todo mundo apreciar esse trabalho magnífico dos artistas. Na boa, árvore de skills que você tem que farmar para ter tudo é para me fuder. Ainda mais que os comandos desbloqueados são sempre os mesmos. Em um hack and slash o principal, ao meu ver óbvio, deveria ser os combates e não exploração de cenários. E mais uma vez para ficar bem claro, MULTIVERSO É O MEU OVO!!
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 14:32:50 (que pareceram 14 meses) |
Save State | 0 |
Detonado | 0 |
Trapaças | 0 |
Game Over | 6 (todas porque fiquei boiando no que tinha que ser feito ou que botão apertar) |
Zeramento | sim |
100% | não lista: Zerar no Expert (da onde que eu sou expert em alguma coisa?) Zerar no Climax (da onde que eu sou climaxert em alguma coisa?) Platinas (apesar de agora poderem ser feitas individuais, passei longe) Umbran (perdi 2 e não quis ir atrás) Todos os Itens (farmar em hack and slash é meu ovo também) Desafios (perdi uns 2 e 1 arreguei) Todas Skills (farmar é meu ovo, lembram?) Bewitchments (não fiz nos jogos que gostei, o que dirá nesse) Galeria (53% coletado) Time Attack (já estava cansado a essa altura, fiz 1 só) |
Resultado | ![]() |
Avaliação do Querido
Lorota | 1.2 |
Playada | 1.4 |
Barulhama | 2.2 |
Batom no Porco | 2.0 |
Fator Nostalgia | 0 |
Total | 6.8 |
Dificuldade | No padrão muito tranquilo, o que pega são os desafios mesmo |
Resultado | ![]() |
Conclusão | Detestei o game do início ao fim e não recomendo, ainda sim tem coisas boas |