Grandia: Digital Museum
Grandia: Digitam Museum é um game de JRPG da Game Arts que serve como sequência para o Grandia original. Game, game, kkkk, game, fui muito camarada chamando isso aqui de game, pois na verdade mesmo, ele não passa de uma DLC safada tira grana de trouxa com a maior cara de pau que já vi nessa indústria vital. Sério manos, não estou pegando pesado não, o esquema é de um nível de filha da putagem que nunca tinha presenciado na minha vida de videogaimeiro. Sem querer entrar tanto no detalhe por hora, o esquema não passa de um portfólio de concept arts do primeiro Grandia em forma de jogo. Tem uns minigames novos aqui, umas fases novas ali, mas em suma é um grande Artbook. Pois é, já estavam vendendo versão deluxe em 98 e eu não tinha ideia. Quanto mais entro a fundo na história dos nossos amados games percebo que as práticas atuais não são tão atuais assim. Não vou me surpreender nada se achar um Live Service no meio dessas velharias que trago para o blog. Enfim, para ajudar esse mano ainda ficou só no JP e foi dureza a minha vida ao tentar jogá-lo. Não é à toa que ninguém conhece essa naba e sou um dos poucos sites com conteúdo sobre na internet. Não que esse fato me orgulhe!!
Ficha Técnica
| Publisher | Entertainment Software Publishing (pelo menos acho, que certeza não tenho) |
| Desenvolvedor(es) | Game Arts (ganhando um pila fácil) |
| Diretor | Naoachei Nada |
| Produtor | Pocacosa Nanet |
| Designer | Nensei Nenvi |
| Artes | Reutilizaro Tudo |
| Músicas | Pegaro Oktinha |
| Plataforma | Sega Saturn |
| Lançamento | Sega Saturn – 28 de Maio, 1999 |
Resumão para não ficar perdido
Bem, aqui nossos manos Justin, que não é o Bieber, Sue e Feena são convocados por Liete para ajudá-la a restaurar o museu de memórias de Alent, que por algum motivo perdeu suas obras expostas. E eras isso aí mesmo. Só isso? Só isso. O museu em si trás vários concept arts do game original e faz um paralelo com as memórias da aventura do primeiro game, mas em suma não tem nenhuma trama rolando não. Os manos até encontram Gadwin, Rapp, Milda, Guido, Lenn, as 3 capitãs tsunderes, Mullen e o General Baal, mas no máximo trocam 3 frases e nada mais. Falei, o esquema é certamente algo para ganhar grana de quem gostou do primeiro game.
Lorota
Se passaram.
Já comentei umas várias vezes que temos que levar em consideração a proposta e o contexto para avaliar um game no quesito história. Até passei pano para uns games com tramas não tão boas e excessivamente simples. Agora aqui não vou conseguir me prestar a esse papel. JRPG onde a história não é o foco é simplesmente golpe. Esse tipo de coisa não deveria existir e ainda estou me perguntando se não sofri um delírio, que nem pode ser chamado de coletivo, já que quase ninguém sabe que essa pérola existe. Gosto da progressão envolvida em RPG’s e batalhas de turno, mas não é somente esse tipo de experiência que procuro ao abrir um game desse tipo. Porra, quero pelo menos uma aventura divertida e uns personagens doidinhos fazendo merda. Pode ser bobinho e com 0 complexidade, mas tem que ter pelo menos alguma coisa. Pensei em até dar uns pontinhos para esse carinha aqui, já que me deixaram jogar mais com a Sue, que é minha personagem preferida do primeiro game, mas como não sobra espaço para nenhuma das molecagens dela, simplesmente desisti. Ainda mais quando lembrei do final do game, que apela para emocional da forma mais covarde do mundo. Os filhas da puta além de entregar esse troço porco ainda querem arrancar lágrimas da gente na rasteira!! Tomar no rabo!! Eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas? Claro, sou um manteiga derretida da porra e como disse no post do Grandia esses personagens me pegaram no coração, então eu não conto.
NOTA: 0.0
Playada
Quase dei 0 também.
Ok, eu não gosto desse sistema de batalha da porra e já deixei isso muito claro no primeiro post. Sei que essa opinião é controversa e só não estou sofrendo ameaças de morte, pois os fãs de Grandia tem 35+ e estão mais preocupados com como comprar um apartamento de 1 milhão em bairro ruim que não vale 200 mil, com problemas psicológicos ou calvície, mas é o que é. Aí, imagina eu me deparar com um game que o foco é quase 100% neste sistema de batalhas? É ou não é para colocar os dedos no cu e girar? Puta, tenho que ressaltar que a ideia de colocar stun nos ataques é coisa mais idiota que já vi! Você pode muito bem matar um chefe sem ele atacar, pois faz ele perder tempo ou o turno com o stun. Sem falar que isso atrapalha muito na hora de farmar individualmente se o personagem em questão for multiplamente atacado. Tem como você defender se ver que vai perder o turno, eu sei, mas para mim gastar um turno defendendo já é perder um turno. Não sou contra essas mecânicas diferentes em batalha de turno, mas me parece que o esquema aqui só foi mal pensado. Aproveitando que falei de farm, é bom comentar que essa boa prática é muito recomendada neste “game”. Vi que o primeiro jogo recebeu críticas por ser muito fácil, aí aqui deram um jogo desafiador para os true gamers colocando inimigos mais perigosos. Algo que caí por terra subindo níveis das skills, que é um sistema que funciona bem, já que se você tiver bombado vai atropelar tudo. Vai gastar um certo tempo, mas vai conseguir tirar toda a dificuldade com certeza. Ainda mais que o nosso trio já começa em um nível mais elevado e com várias magias. Eu confesso que passei bastante do ponto perdendo muito tempo e deixando o jogo ridículo de simples, mas para mim as dificuldades da vida já são o suficiente. Depois que sentei bastante o pau no sistema de batalhas de graça mais uma vez, acho que vale a pena comentar o elemento novo, que é coletar as peças do museu que sumiram. Podemos dizer que DM é um Collectathon, ou seja, um jogo onde você deve ir atrás de coletáveis nas fases para completar a parada. Os coletáveis aqui nada mais são do que peças de concept arts do Grandia, que podem ser visualizadas no museu, que também faz as vezes de hub central. Para ser justo, também podemos coletar moedas que liberam minigames (que são divertidos), mas em suma são concepts. As fases em si são dungeons como as do game original, mas que ao invés de serem acessadas por um mapa point and click, são acessadas por um outro hub, que chamei de hub de dungeons. Até poderia reclamar de termos apenas 4 dungeons, mas como não gostaria de jogar ainda mais esse cara que tem respawn de inimigo a cada troca de sala para alongar a experiência, vou deixar quieto. O que não vou deixar quieto é a safadeza que é essa mecânica, que não se sustenta por ser algo que ao meu ver poderia estar como extra do game original. Tínhamos limitação de espaço naquela época, eu entendo, mas fazer um game “novo” só para dar esses conteúdos, acho de mau gosto. Vende os concepts como um Artbook mesmo e foco em lançar um 2, que inclusive existe. Acho que ia ter ficado melhor para todo mundo. Todo mundo! Minha reclamação vai por água abaixo sabendo que essa parada só ficou no Japão e eu nem deveria estar jogando.
NOTA: 0.2
Barulhama
Nem esperava nada.
Juro que fique na dúvida aqui. O game usa a mesma trilha sonora do outro, sem tirar e nem por. Aí eu dou a mesma nota já que é igual ou menos pela preguiça? Se eu copiar o trabalho de um colega vai ficar feio, mas se eu reaproveitar não vai, já que evitei gastar tempo e dinheiro refazendo o que já estava pronto. Enfim, como já chinelhei bastante o mano, vou manter a nota para evitar chutar cachorro morto. Inclusive, expressão curiosa essa. Será que em algum momento foi comum chutar doguinhos desfalecidos simplesmente pela facilidade do ato? Fica a dúvida aí e desde já o protesto, pois o Quarta Gaveta é a favor da causa animal!! Não precisa beijar na boca, dormir na cama ou chamar de filho, mas somos muito a favor!!
NOTA: 1.7
Batom no Porco
Como perdeu pontos?
Sim, mesmo mantendo o mesmo estilo do anterior e sendo um game focado em concept arts, tirei pontos na cara dura. Primeiro como protesto como um todo por essa safadeza. Segundo por não termos abertura e nem cenas em anime. Até dá para ver as cenas do primeiro, mas nada novo. E terceiro e último por ter reparado que todos os fundos dos menus destes dois games são as coisas mais horrorosas e bregas que já vi. Como gastei mais tempo farmando nesse mano percebi como esses menus são feios que só a porra e chegam a dar dor de cabeça se ficar olhando muito tempo. Parece aqueles efeitos de vídeo de aniversário de 15 anos dos anos 90/2000. Você moça que por um acaso lê esse blog machista opressor e fez 15 anos nessa época, vá atrás desse seu vídeo e sinta essa vergonha alheia por todos nós.
NOTA: 2.0
Fator Nostalgia
Fio de quem?
Como já comentei antes, nem sabia que esse mano aqui existia e na boa, estava muito feliz com isso até então. Estou exagerando de montão, claro, afinal isso aqui é quase uma expansão com a mesma jogabilidade. Mas me sinto no direito de reclamar quando vejo algo que não faz sentido, ainda mais quando gastei meu precioso tempo. Poxa, quantos episódios de Crayon Shin Chan eu poderia ter visto?
NOTA: 0
Por que perder tempo com essa bosta?
Bom, complicado essa pergunta, acho mais simples responder quem matou o mar morto que isso. Vale a pena se você quiser ver os concept arts de Grandia que não estão de fácil acesso na internet? Ou se quer perder mais um tempo com esses personagens em batalhas? Ou se quer jogar uns minigames exclusivos com a turma de Grandia 1? Sei lá, nenhuma dessas coisas me parece um bom motivo para perder tempo com essa tranqueira, mas tem louco para tudo nesse mundo então quem sabe? Acho melhor jogar isso do que criar um bebê reborn como filho de verdade, por exemplo.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Porque esse bosta é um modo extra de Grandia como jogo. Não tem história, não trás nada de novo, é artificialmente difícil, tem poucas dungeons e ainda faz você farmar bastante. Na moral, coletar concepts e minigames não seguram um jogo inteiro. Um modo liberado depois de terminar o primeiro, que deveria estar nas versões mais novas, pode ser que sim. No final, não gastem tempo com esse cara aqui. Joguem o primeiro e partam para o 2 se quiserem experimentar a franquia.
Avaliação da Playada
| Tempo de Jogo | 36:57:05 (avisei que tinha gastado um tempo desnecessário com essa porra) |
| Save State | 0 |
| Detonado | 1 (sim, perdi um item e você não zera sem todos os 39) |
| Trapaças | 0 |
| Game Over | 1 (meti a cara em uma dungeon que não deveria meter naquele momento de jogo) |
| Zeramento | sim |
| 100% | sim (até porque sem o 100% não zera) |
| Resultado |  |
Avaliação do Querido
| Lorota | 0.0 |
| Playada | 0.2 |
| Barulhama | 1.7 |
| Batom no Porco | 2.0 |
| Fator Nostalgia | 0.0 |
| Total | 3.9 |
| Dificuldade | nada que aquele bom farm não resolva, mas é complicado se for no pelo |
| Resultado |  |
| Conclusão | um jogo caça níquel, DLC, expansão e que não deveria nem existir no final das contas |