
Mass Effect 2
Mass Effect 2 é um jogo de tiro com elementos de RPG e que dá seguimento à loucura espacial lançada em 2007 pela BioWare. BioWare essa que é conhecida pelos RPG’s densos e cheios de lore, mas que sempre caga nas feições de seus personagens, que normalmente parecem as moças que fazem a maravilhosa harmonização facial. Que de harmonia só tem o nome mesmo, já que as bichas ficam mais plastificadas que garrafa pet, causando uma total desarmonia em que as vê. Falei que o game tem elementos de RPG, pois de fato ao meu ver, ele não é um WRPG, mas sim um jogo de tiro com mecânicas de progressão de personagens. Saí a planilha de Excel cheia de atributos que nerdão fica de pirula duro e entra pipoco no coco para dar mais dano. É, a parada foi bem simplificada meu povo e focamos no tiroteio e diálogo que a gente ganha mais. Se de fato a gente ganha mais, você descobre na sessão de playada, que é para manter aquela prática safada que venho usando nos posts. Em termos de história, temos de fato uma evolução da série, além de uma puta expansão de mundo, com novas raças, grupos e planetas. É joia, como já era de se esperar. Nada muito revolucionário também, tirando a famosa última missão, chamada Suicide Mission, que aí é uma das coisas mais fantásticas que o ser humano já fez. Sério mesmo, o negócio é foda, e já se preparem para a puxação de saco e lambessão de bola desse negócio durante o post, que realmente já bati umas quatro só pensando nesse treco. Coisa de maluco!! De maluco!!
Ficha Técnica
Publisher | Microsoft Game Studios (Mass Effect foi exclusivo por um tempo, lembram?) Electronic Arts (versão de PS3, depois de um tempinho) |
Desenvolvedor(es) | BioWare (tirando NPC com zoio de pitisco, tudo certo) |
Diretor | Casey Hudson (que final, que final) |
Produtor | Casey Hudson |
Designer | Ben Irving |
Artes | Mark Darrah |
Músicas | Jack Wall Sam Hulick David Kates Jimmy Hinson |
Plataforma | Xbox 360 Windows PlayStation 3 |
Lançamento | Xbox e Windows (AN) – 26 de Janeiro, 2010 Xbox e Windows (EU) – 29 de Janeiro, 2010 PS3 (AN) – 18 de Janeiro, 2011 PS3 (EU) – 21 de Janeiro, 2011 |
Resumão para não ficar perdido
A chorna da vez começa logo após os eventos de Mass Effect 1 – e que não vou comentar para não cagar a experiência de ninguém – onde vemos nosso mano Shepard e sua nave Normandy caçando os robôs vilões Geths que sobraram da batalha final. Tudo está tranquilo, tudo está na boa, uma terça-feira fraca, quando uma puta nave vem do meio do cu do inferno e ataca nossos herois, que se veem pequenos. É, a coisa é feia, tão feia, tão atriz da Ellie em TLOU série, que uma caralhada de gente morre, incluindo nosso protagonista que pode, mas não deve, ter seu modelo alterado do padrão. É meu amigo e minha amiga, não só a nave, mas o capitão, que é comandante na verdade, vão de base. Os outros personagens principais até sobrevivem, mas o Sherpão não, o mano pica o pastel mesmo, sem dó. Tristeza, saudade e muitas lágrimas, só para o roteirista safado, me trazer o cara de volta 2 anos depois através de um tal projeto Lazarus, que é uma referência que só pessoas mais letradas conseguem pegar. E que também é tocado por uma empresa chamada Cerberus, que no primeiro game é nota de rodapé em termos de relevância, mas que aqui está trabalhando pelo bem da humanidade. E é humanidade mesmo, que esses caras não curtem muito os aliens. Logo ao acordar e passar por uma treta como de costume, nosso mano entende que enquanto estava no além túmulo, a coisa começou a apertar com uns tais de Collectors, que são quem atacou a Normandy, além de uns insetão mais feio do que dá em mãe e que era chinela certa se avistados no banheiro durante aquele mijin da madruga. Sheps também troca um papo com um dos líderes da Cerberus, que inclusive foi quem mandou recriá-lo, o nada suspeito The Illusive Man, que tem cara de vilão, se senta como vilão, age como vilão, fuma como vilão, mas que o jogo espera que a gente acredite ser uma boa pessoa. Acreditando ou não, o que importa que é ele quem financia nosso salvador da galáxia, que tem a missão de reunir uma nova equipe usando uma Normandy 2.0 e parar os insetos que estão abduzindo pessoas em diversas colônias e que tem muita relação com os reais vilões da saga, que não vou falar agora, mas não vou poder fugir quando falar do jogo 3. Com isso nosso maninho recruta, Miranda Lawson, uma humana aperfeiçoada geneticamente e que é chata umas quantas horas, Jacob Taylor, um moreno alto e que cai mais que laranja podre do pé, Dr. Mordin Solus, um Salarian (et com chifres) que manja tudo de vírus e fala no 2.x, Grunt, um Krogan (et sapo fodão) que é o soldado perfeito de sua raça e muito imaturo, Garrus Vakarian, o etzão foda do 1, Tali’Zorah vas Neema, a et hacker e que agora consegui dar uns pegas, Samara, uma Asari (et azul) super foda e que trabalha como o juiz Dreadd, Thane Krios, um Drell (et que parece largato) um assassino que fala como se tivesse em um True Crime, Jack, uma humana que meteram experimentos ilicitos e que é super revoltada, e Legion, que na verdade são vários Geths que estão do lado do bem (por isso Legion, entenderam?), para ajudar na missão. Ou seja, gente para caralho. Isso que não falei sobre Zaeed Massani e Kasumi Goto, que são personagens de DLC e que são tão fodasse que a gente faz de conta que nem existe. O que existe mesmo é uma aventura com toda essa turma tentando parar os Collectors e que mais uma vez vai decidir os rumos da Galáxia.

Lorota
Bate a cota de leitura do ano de uma turma, mas as vezes é desconexo.
O que a gente vai falar quando se trata de história em jogos como esse, hein meu povinho sub-letrado? Que ela é o ponto mais relevante? Que ela é muito bem construída e que você se importa com tudo que está acontecendo? Que os personagens – tirando os de DLC – são super carismáticos e seus dilemas, visões de mundo e motivações são interessantes? Que a construção de mundo é tão fantástica que você até encontra uma Geleca Espacial de planeta 100% oceanico no mercado do seu bairro? Que todas as raças, grupos e facções são tão bem construídas que parecem existir? Que até a side quest mais besta tem uma trama envolvente? Que tudo o que você escolheu e fez, faz diferença e te premia no final? Sim, vamos dizer tudo isso e muito mais, mas também vamos falar de um defeito que me pegou demais. Quer dizer, é um defeito para mim, mas pode ser que para outras pessoas não, já que gosto é que nem cu e cada um tem o seu. Ou pelo menos deveria ser assim, já que hoje em dia a gente tem que tomar cuidado para não ofender alguém que por algum motivo acha que seu cu deve pertencer a outra pessoa e se sente oprimida por ninguém aceitar isso. Sim, dei uma divagada e me perdi de leve, mas o que queria reclamar meio que tem relação com isso, pois divaguei e me perdi várias vezes durante a trama do jogo também. E isso se deu única e exclusivamente devido a forma que o game escolhe contar sua história, que é deixando o jogador escolher qual a ordem das missões principais. Sim, eu sei, eu sei, já disse que tem gente que curte o lance mais largadão assim, mas não é o meu caso. Mass Effect 2, é bem simples em seu fio narrativo, é recrutar uma party forte para parar os vilões. E nisso, você pode de fato escolher quando e quem vai recrutar, o que faz a história ficar desconexa às vezes. Para vocês terem noção, no meu caso que escolhi fortalecer o povo em primeiro lugar, acabei recrutando Thane, Samara e Legion tão perto do final do game, que mal apreciei suas histórias. Sem falar que a última missão que fiz antes da final, foi falar com o Capitão Anderson, que agora é conselheiro na Citadel, sendo que ele é o melhor amigo de Shepard. É tipo, poxa cara, você morreu por 2 anos e a última pessoa que foi procurar fui eu? Que falta de consideração!! Isso é 100% minha culpa? É, mas o jogo deixou. Sem falar, que alguns diálogos perdem o sentido dependendo da escolha também. Poxa, acabei de entrar no covil dos Blood Pack e falar com o seu líder, mas ainda quero saber quais são suas atividades na missão seguinte? Meio estranho, não é mesmo? Na moral, eu ainda prefiro ser pego pela mão quando se trata de narrativa, do que ser quase 100% livre como é aqui. Parece que a coisa perde o impacto em algumas ocasiões. É interessante a proposta de dar esse poder na mão do jogador, só não é algo que me deixa satisfeito. Imagino que quem tem TDAH deve ficar perdidinho nisso aí. Porque eu estou recrutando esse lagarto assassino verde mesmo? Não é o final do mundo e até já tinha isso no 1, mas como fui mais impactado aqui, quem perde pontos é o 2. Sim, já falei que não sou justo. Só não vou sentar ainda mais a mão, pois temos a missão final que é foda. A conclusão dessa treta é tão, mas tão foda, com direito a plot twist e luta contra exterminador gigante, que não tem como dar nota ruim. Se salvou!!
NOTA: 2.3

Playada
Removeram o RPG, mas melhorou demais da conta.
Já dei um spoiler de que esse game aqui é muito mais um Shooter do que de fato um RPG, mas vamos dar mais uma esmiuçada para o caldo ficar mais grosso. Bom, a principal mudança é na progressão mesmo, antes a gente ganhava XP com tudo que era tipo de coisa (pegando arquivos, matando inimigos, hackeando coisas e mais) e aqui só ganhamos XP ao fazer missões. Ainda temos uma árvore de skills para distribuir pontos de habilidade, mas ela é bem mais limitada e só foca nas habilidades intrínsecas às classes dos personagens, nada de subir atributo de dano de arma, que isso vai ser feito de outra forma para o esquadrão inteiro. Inclusive, aqui as classes são mais bem estruturadas, com tipos de armas próprias. Nada de personagem biótico (meio mago) usando shotgun que isso é estranho. Legal comentar, que esse lance das classes ficou tão batido no 1, que acabei nem comentando e muito menos vendo como mudava a do Shepard. Não que você deva mudar, Shepard tem que ser soldado, e eras isso. Se você mudou está errado. Outra mudança importante e que dá mais cara de shooter é que agora temos munição e não o lance de esquentar a arma. É pouca a diferença, mas prefiro me preocupar com munição do que com queimar as mãos. Se bem que é estranho a tecnologia ter involuido em 2 anos. É a mesma coisa que eu ir na loja comprar um celular e o vendedor me meter um V3 nos beiços. Uma coisa que perdeu completamente os elementos de RPG foram os equipamentos. Você até pode mudar eles, mas não vai ter os famosos aumentos de status padrão e vai ser mais a forma de usar no caso das armas e estético no caso das armaduras. Quer dizer, o Shepard até tem aumento de status trocando de armadura, mas o resto da turma não. Bom, e no final você deve estar se perguntando o que achei dessa troca e tenho que lhe confessar que gostei bastante. Sim, eu preferia planilha de excel, muito farm de XP para ficar picudo, mas se tratando de gameplay, aqui ficou melhor. O que ficou melhor também foi o minigame de hack, que ainda sim é usado em excesso, mas pelo menos é mais divertido sendo dois tipos de jogo da memória. Um deles me deu um leve gatilho, já que tinha referências a programação (sou programador para quem não sabe), mas ainda sim é bem divertido. Podem remover no 3? Sim, por favor, para ontem, mas é mais divertido. Assim como a exploração dos planetas, que agora é feita através de lançamento de sodas e não através da bosta do Mako. Interessante também que os recursos recolhidos nessa exploração, vão servir para comprar melhorias para a nave e para o seu esquadrão (como o aumento de dano de arma que falei antes) e não só grana. Também enche o saco depois de algum tempo? Muito, mas é bacana acabar com os recursos de um planeta como os portugueses e espanhois fizeram com a nossa terra. Eu devo ter secado de recursos a Galáxia inteira para salvá-la, acho que é uma boa troca. Nessa parte de exploração é bom salientar que a sua nave vai usar combustível para se locomover entre sistemas, pois isso pode causar uns contratempos se você não ficar ligado. Você tem que ser muito burro para ficar sem gasosa espacial e ter que ser rebocado para o posto Ipiranga interplanetário mais próximo, mas é bom deixar avisado. No final acho que a gameplay melhorou de forma absurda sendo sincero. Ainda poderia ter um mapinha na fase? Podia. O sistema de relacionamento com a sua party é só uma quest vagabunda e podia ser algo mais elaborado? Podia. Mas no fim podemos dar bem mais peso à jogabilidade nesse game aqui do que em seu mano. Ainda mais quando falamos dela, a missão final!! Ela poderia envolver ainda mais as habilidades da party durante a play? Poderia, mas mesmo assim, dá forma que esta é uma coisa que vi poucas vezes na minha vida gamística. Vai levar mais uns pontinhos só por causa disso.
NOTA: 2.2

Barulhama
Mais uma vez genérico.
É, meus manos e minha minas. Ainda continuo com a opinião que o lance todo é muito genérico. O que não diverge muito do que já tinha comentado no post do 1. Tem o clima, os efeitos ajudam, a parada da sensação de ópera espacial, mas no final não é nada memorável. Tirando obviamente a missão final, que aí sim o lance é épico. Sei que parece zoeira, mas a música que toca durante a missão dá todo o ar de urgência que a gente precisa para acelerar o coração e quase ter uma parada. E ainda toca uma música heroica cheia de grito ala Mulher Maravilha do Zack Snyder que é de arrepiar até o último cabelinho do anis!! Vai levar mais uns pontinhos sim e nem vem reclamar, pois acho que estou até sendo comedido nos elogios a fase final.
NOTA: 1.5

Batom no Porco
Ainda segue meio paia.
Em termos de estilo artístico não vou poder levantar a nota usando a missão final como fiz nos outros quesitos, pois não notei uma grande evolução em termos artísticos desse game para o anterior. Sim, na missão final temos cutscenes emocionantes e momentos épicos, mas isso não apaga a cor de fonte horrorosa que te faz ter labirintite ao ler de perto e a falta de um feedback claro ao conseguir alguns itens, que são os maiores defeitos estéticos do game. Temos ambientes bem mais variados nas missões e a maioria dos mapas são exclusivos, mas mesmo assim nada parece tão melhor que antes. Sim, já disse que não gosto tanto do lance tão realista e posso estar pegando pesado, mas é isso que eu sinto. Fica bem no meio termo e nada diferente do 1. Lembrando que não estou falando em termos gráficos, já que o 2 é bem melhor. Estou falando de estilo artístico. Se fosse mesmo para falar de gráficos eu teria até que tirar pontos desses bunecos com olhos de peixe morto.
NOTA: 1.7

Fator Nostalgia
Tivemos um lance em algum momento.
Se eu fosse uma pessoa razoável daria uma nota alta para o fator nostalgia, já que joguei esse cara no meu Xbocha Trezensessenta, mas como não sou, não farei isso. Poxa, vocês tem que entender que quando joguei na primeira vez eu não peguei 1% da parada por não saber inglês tão bem e não prestar atenção em nada. Para vocês terem uma noção, eu coloquei o Dr. Mordin para escoltar os civis na missão final, fazendo ele ir de arrasta. Estava totalmente cagando para a história e só queria mesmo é trocar tiros no espaço. Não chego a ter nostalgia quando se fala em ME, sério mesmo, tanto que parece que estou jogando um game novo. Eu já sabia que mudava a mecânica de exploração e pedi para ser da forma que é no 2 no post do 1? Sim, fiz essa safadeza, mas não é nostalgia. Eu lembrava que a missão final era o big deal desse jogo e que era super tensa? Sim, mas não teve tanto impacto quando teve jogando agora e prestando bem a atenção. Poxa gente, me livrem um pouco dessa. Prometo que na próxima vez eu vou pegar mais pesado. Eu juro.
NOTA: -0.2
Por que perder tempo com essa bosta?
Ora, ora, se você chegou até aqui já sabe a resposta. Por causa da missão final. Ainda é um jogo explorativo cheio de lore e agora com um combate bem mais refinado, mas o que importa mesmo é o desfecho. Você não está confiando em mim? Pois eu te desafio a passar por essas mais de 50 horas de gameplay e não gostar do final. Pago um playstation 5 pro se você não curtir. Pago um show da Xuxa se você não curtir. Pago até um boquete se você não curtir, tanto é a minha confiança. Só nem vem querer abusar da minha boa vontade mentindo, quero vídeos de react gravados mostrando que você não se animou e saiu insatisfeito após os créditos subirem.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Bom, se você não acha que vale investir 50 horas para ter a melhor experiência de um final de game da sua vida, então quem sou eu para lhe dizer ao contrário. Eu entenderia não querer ler 15 minutos de diálogos a cada cena, ou se não gostasse de games de tiro em primeira pessoa, ou até se não fosse muito fã de progressão de personagens, agora se você não quer ter sua vida transformada? Fazer o que? Posso só lamentar e ficar triste por saber que existe um ser humano que não presenciou a melhor missão final dos games.
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 53:07:00 |
Save State | 0 |
Detonado | 0 |
Trapaças | 0 |
Game Over | 14 (a maioria querendo simplesmente poupar remédio para farmar grana) |
Zeramento | sim |
100% | não lista: Zerar no Veterano (o normal está mais do que bom para o pai) Zerar no Hardcore (já disse que o normal está mais do que bom para o pai) Zerar no Insanidade (cês não entenderam que o normal está mais do que bom para o pai?) Renegade (eu sou bom moço e não vou zerar 2 vezes) Zeras as Lojas (assim com na vida real, faltou uns pilas) Todos os Upgrade (o motivo explica-se acima |
Resultado | ![]() |
Avaliação do Querido
Lorota | 2.3 |
Playada | 2.2 |
Barulhama | 1.5 |
Batom no Porco | 1.7 |
Fator Nostalgia | -0.2 |
Total | 7.5 |
Dificuldade | Deram uma boa aumentada na dificuldade, mas nada que com um pouco de atenção não se tire de letra |
Resultado | ![]() |
Conclusão | Um bom jogo, com história boa, gameplay boa e final impactante |