
Bioshock 2
Bioshock 2 é uma nova aventura na cidade submarina de Rapture. Cidade essa que foi feita para ser o lar dos humanos mais evoluídos, mas que na verdade só tem gente esnobe, que quer ferrar com o próximo a todo custo e é super gananciosa. Eu sei, descrevendo assim, eu acabei descrevendo uma boa parte da sua vizinhança, mas relaxa que isso aqui é apenas um joguinho de criança, sem nenhuma relação com a realidade. Bio 2 não chega a ser uma continuação em termos de história e está mais para spin-off que tem o intuito de aumentar a lore geral da série. O que não é um demérito, se for bem feito, mas que pode ser um tirambaço no cu se não for. Acalmem um pouco os corações nervosos, que logo mais eu venho com o meu veredito, não vamos nos precipitar. Olha, estou começando a gostar mesmo dessa prática safada, muito usada pelo apresentador sensacionalista da Rede TV, de prender o espectador (leitor). Até parece que vou dizer uma coisa super importante, mas na real só vou dar a minha opinião que não vale 10 contos sobre um jogo já considerado “velho”. Que daora!! Em termos de gameplay, assim como no post anterior (Bayonetta 2), temos quase que o mesmo jogo, com algumas leves mecânicas novas. Se elas foram boas, aí você vai ter que aguardar também a sessão que comento sobre a jogabilidade, mas garanto que você vai se surpreender. Olha aí, fiz de novo, na maior naturalidade. Que sensação incrível, ganhei novos poderes de controle da mente humana, hahahaha!!! Tenha toda a certeza que o Andrewzinho iria me chamar para sua turma da pesada se me visse agora!! HAHAHAHAHA!!!
Ficha Técnica
Publisher | 2K Games (tem coisas questionáveis, mas normalmente acerta) |
Desenvolvedor(es) | 2K Marin (ficou tudo em casa mais uma vez) |
Diretor | Jordan Thomas (quis jogar no seguro, 0 risco) |
Produtor | Melissa Miller |
Designer | Zak McClendon |
Artes | Hogarth de la Plante (um rapaz com raízes, sorry essa foi de matar) |
Músicas | Garry Schyman (trabalho mais fácil da vida esse) |
Plataforma | PS3 Windows Xbox 360 Mac OS X (e quem liga?) |
Lançamento | 9 de Fevereiro, 2010 (primeiro ano da incompreendida presidenta filósofa) |
Resumão para não ficar perdido
A bagunça aqui começa no ano de 1958 na cidade de Rapture, onde vemos um carinhoso pai andando com sua filhinha simpática em meio a pessoas felizes em uma festa. Claro, que o pai é um fucking Big Daddy chamado Delta, a filha é uma Little Sister chamada Eleanor e a festa é cheia de gente enchendo o cu de ADAM (droga extraída de lesmas do fundo do mar e que dá poderes fantásticos em quem os usa), afinal estamos falando de Rapture. Nesse momento tudo ainda não foi para o caralho, mas para ser sincero está nas vias de, já que no menor descuido de Delta, Eleanor é atacada por um bando de viciados. Não dá para dar mole meus nobres, imagina você andar com uma bolsa de crack na cracolândia. Dois segundos e não sobra nem suas cuecas para contar história. Nem preciso dizer que nosso Daddyzão dá um cacete nos cracudos sem muito remorso, mas o que ele não esperava é que o ataque não passava de uma armadilha montada por uma mulher chamada Lamb. Que é uma renomada psicóloga, mãe biológica da garota Eleanor e quer a menina de volta por acreditar que ela é o futuro da cidade no cu do oceano. Lá vem mais uma mãe do ano para nossa coleção. Lamb aproveitando o descuido de Delta dá um jeito de tomar Eleanor e ainda controlar o mergulhador sangrento, que por meio de sugestão acaba metendo um belo pipoco no coco. É, o mano pica o pastel na frente da “filha” que chora diante da cena. Mô tristão mesmo. Passando então dez anos dessa treta, vemos que Delta acorda em algum canto de Rapture, que a essa altura do campeonato já foi para puta que me pariu. Ele fica meio desnorteado e vai atrás de sua filha querida, só para descobrir que Lamb agora é uma das mandachuvas da cidade e tem todo um culto em cima do seu projeto chamado Utopia, que não é a banda, mas um lance sinistro envolvendo manipulação da mente ala Instrumentalização Humana. É, parece que fudeu ainda mais para o lado de nosso maninho, mas como nem tudo é merda nessa vida, a doutora Tenenbaum (responsável pelo programa Little Sisters, mas arrependida) entra em contato com o cara e passa a localização de Eleonor, além do contato de um carinha gente boa chamado Sinclair que vai ajudá-lo nessa jornada de Liam Neeson do caralho. Não que a jornada seja fácil, já que mesmo sendo um brutamontes com armadura, nosso mano Delta vai ter que enfrentar uma caralhada de splicers (os cracudos), asseclas de Lamb, outros tipos de Big Daddies e um novo tipo de inimigo chamado de Big Sisters, que são Little Sister evoluídas na base da cocaína.

Lorota
É bom, é lindo, mas não é perfeito.
Bem, como falei antes, a história de Bioshock 2 não é de fato uma continuação e sim uma nova história que expande bastante o mundo em geral. E isso está longe de ser um ponto negativo, já que eles escolheram, acertadamente, contar um pouco mais para nóis sobre o projeto Big Daddy e Little Sister. Não é atoa que nosso protagonista é um modelo de Big Daddy, não é mesmo? Caras, que acerto, que puta acerto. Temos através de alguns áudios do game 1 a explicação de como é a conexão dos paizões com suas filhas, mas não chega aos pés de você vivenciar isso. Caralho, chega a me arrepiar os cabelos do anus só de lembrar do final dessa porra. Os vilões, incluindo a já manjada líder semi-religiosa Lamb, são muito bem feitos e tem suas motivações claras. Você sente nojo deles, mas conseguem entender como chegaram no lugar em que chegaram. Que suas péssimas escolhas os levaram a caminhos sem volta, os levando a fazer coisas questionáveis. Mais uma vez, isso aqui é ouro do ouro em termos de escrita. Só não vou poder dar nota máxima, pois o primeiro game é uma obra perfeita e não se compara com esse aqui. O 2 é bom e eu gostei demais da história, mas está muito longe do impacto que o 1 tem. É tipo assim, isso aqui é nota 10/10 e o outro é 11/10. Nada vai superar o plot twist que brinca com metalinguagem de vídeo games, eu sinto muito. Me emocionei com a dor das pobres crianças que são tiradas do seio das suas famílias para satisfazer as ambições de gente doente, sendo uma aluzão clara a escravidão, mas o primeiro ainda é insuperável. Me quebrou acompanhar a relação de Delta e Eleonor e ver o como as ações dele moldam a pobre moça, só não posso ser injusto dizendo que isso teve o mesmo efeito que a revelação do vilão do game original. Eu não estaria sendo fiel aos meus princípios aqui, me desculpem. Nossa, além da prática safada que usei no início, ainda meti um sensacionalismo barato! Estou ficando muito bom mesmo, será que a Record não está com vaga?
NOTA: 2.4

Playada
Continua dando vontade de ficar metendo chumbo em drogado.
Sem muita enrolação porque não estou afim de escrever hoje, a play ainda é foda para carai. Fluido, gostoso, agradável, divertido e com um leve toque de suspense para manter a proposta. Ele ainda corrige duas coisas que ao meu ver não eram tão boas no primeiro. A primeira é o revezamento entre armas e plasmídeos (poderzinhos), que aqui não existe, já que você vai poder usar os dois ao mesmo tempo sem revezar. Coisa linda, é tiro de doze e choque no cu dos inimigos sem muita burocracia. A segunda é o mini-game de hack, que aqui passa a ser mais simples. Trocaram o leve o líquido de A para B arrumando o caminho, para um simples game de ritmo onde você tem que acertar o momento certo de um ponteiro. A coisa ficou tão simples, que eu hackeei todas as coisas possíveis no game sem muita dificuldade. Meu Delta no final até foi trabalhar no Anonymous de tanto que ele meteu o hack. Está hoje ganhando grana de velhinhos que clicam em anúncio de ereções por 12 horas seguidas. Então tá, se tudo está bem como era antes e melhorou, então vamos meter um 2.5 na nota, ou um inédito 2.6, não é mesmo? Aí veja bem, não vai rolar, pois tem umas picuinhaszinhas que vou ter que comentar. Não vou comentar a diminuição dos itens de cura e eve (que seria a mana aqui) de 9 para 5, que isso não atrapalha em nada, mas vou comentar de dois exageros que notei. Um é a quantidade de respawn de inimigos e o outro é da quantidade de itens no cenário. O respawn em si é chato, pois você está querendo explorar e toda hora aparece um arrombado para você metralhar, já a alta quantidade de loot é chata, pois deixa o jogo muito fácil. Você vai ter quase um sistema de batalhas random de JRPG para os inimigos, mas pelo menos sempre vai ter munição para encarar as brigas. Eu acredito que poderíamos ter menos inimigos e menos itens para ficar com aquele clima de suspense como era no primeiro. Está certo que agora você é um Fucking Daddy, mas não precisavam exagerar. Falando nesse ponto, também vale salientar que não senti muita diferença na gameplay estando na pele dos mergulhadores que um dia foram cadeieiros. Ele é bruto, foda, e terrível na porradaria, mas está longe de ser aquele terror que os controlados pela máquina, que eram quase tanques de guerra. Você pode me refutar dizendo que o modelo dele é diferente e eu até aceito essa passada de pano. Só queria mesmo que a jogabilidade tivesse mudado um pouco mais. Tipo quando você joga com um Sister, onde o game muda de fato mesmo e você além de poder extrair ADAM, pode entrar pelos túneis secretos das mocinhas. É meio spoiler falar sobre isso aqui, mas quem mandou você querer me refutar? O último ponto que quero reclamar, mas que no final não levei em conta na nota, é os crashs da versão remaster que joguei. Puta que me pariu manos, o game travou umas 50 vezes. Era encher de inimigos na tela, o que ocorre muito na mecânica nova de extração de ADAM ao salvar Sisters, e o troço fechava. Puta que me pariu, fiquei com mais medo de crash do que dos Splicers Brutamontes! Lastimável!!
NOTA: 2.3

Barulhama
Mais do mesmo, mas com um agravante.
Aqui sinceramente temos poucas mudanças e as poucas que temos são para pior. Se pesei a mão no primeiro, aqui vou afundar ela com toda força. Continuamos com o climão dos anos 50 e 60 e com efeitos de gelar os cabelinhos da nuca. A treta é que o problema do áudio desbalanceado aqui é ainda maior. Sério manos, tem uma fase, se não me engano a terceira, que a música desinbesta de ficar no talo do mais absoluto neida, que faz além de seu coração disparar, os seus timpanos sangrarem. Caralho, se a música do game ou os efeitos fossem altos até tudo bem, mas é só em algumas partes e sem muita explicação. A parada é boa, mas não dá para apreciar dessa forma. Parece que os caras da mixagem queriam me matar de susto manos. Tipo filme vagabundo da Blumhouse que estoura o som durante uma abertura de porta de armário de banheiro. A vai se lascar!! Vocês são mais do que isso!!
NOTA: 1.7

Batom no Porco
Continua sendo bonito, mas eu longe disso aí.
Bem, não podemos deixar de dizer que a ambientação de Bioshock 2 é um espetáculo à parte. Ele segue a linha do anterior, mas realmente parece levemente mais vivo. Ainda mais que vamos ter trechos dentro da água, que é a coisa mais bem feita desses dois games. Não se esqueçam que nosso prota aqui é um mergulhador. O design dos novos inimigos também é bastante foda, com destaque para as Big Sisters, que são uma mistura de mergulhadoras com sado masoquista, que só funciona fora do papel. Falando mesmo ninguém levaria fé que dá uma boa mistura. Ele ainda segue com aquele filtro sépia da época e por isso não leva nota máxima, mas está bem perto da perfeição. É cada cenário que conta a loucura que rolou quando a cidade foi para a casa do caixa prego, que a gente tem que tirar o chapéu. Pena que não podemos ficar admirando muito os detalhes, pois em pouco tempo aparece um arrombado perebento querendo trocar tiros com você. Que respawn filho da puta, eu só estava querendo ver o que rolou com os filhos dessa mulher que morreu escondida nesse duto de ar!!
NOTA: 2.4

Fator Nostalgia
Dei final, mas não sabia do que se alimentava.
Comentei no post do 1 que tinha zerado esse maninho aqui e essa foi a nossa relação a princípio. E foi uma relação bem sucinta para falar a verdade. Eu cheguei no final aos trancos e barrancos, morrendo umas 500 vezes e sempre sem itens, que até estranhei a facilidade que tive aqui. Eu posso ter melhorado minha play, mas o mais provável é que a versão remaster (que foi a que joguei) pode ter facilitado as coisas. Outra coisa que estranhei foi a profundidade da história, que não dei bola a primeira vez, muito por saber pouco de inglês e não ter tradução, e que me surpreendeu bastante agora. Sempre achei que ele era uma continuação de um game de sucesso, mas sem muito inspiração, mas estava completamente errado. O que fez esse carinha aqui perder pontos no fator nostalgia, já que eu lembrava dele de uma forma bem pior.
NOTA: -0.3
Por que perder tempo com essa bosta?
Assim, porque continua um jogo muito bom de tirotcheio com história envolvente. Se você curtiu o primeiro, não tem nenhum motivo para não curtir o que temos aqui. É sim jogo de qualidade e não cai no papo de gente mal amada que destila ódio na internet. Pega ele no bundle que vem com o primeiro e o Infinite e vai ser feliz. Melhor que ficar arrumando treta com os outros online.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Bem, acho que pelos mesmos motivos do 1. Não curte um jogo de tiro, ou jogo de suspense, ou um game mais explorativo, aí passa longe. Também passa longe se não gostou do 1, pois ele é quase que nem que igual, sem muito tirar e nem por. Só não vai fazer a cagada de ir jogar e dizer que Bioshock 2 é uma das piores continuações de jogos, que aí eu te mando uma maldição que vai fazer você assistir PodePah durante um ano inteiro todas noite antes de ir mimir!
DLC’s
Sim, estrelando uma nova categoria aqui, pois esse joguelito tem 2 DLC’s que valem a pena umas duas ou nove linhas de texto. Quer dizer, uma que vale, já que a outra nomeada de Protector Trials nada mais é que uma repetição infinita da mecânica de proteção das Sisters enquanto elas extraem ADAM (e que é a parte que menos gosto do game) que não vale nem a pena mexer. A que vale se chama Minerva’s Den, onde vemos outro Daddy em ação na tortuosa Rapture. O Daddy da vez se chama Sigma e é despertado por Tenenbaum e um programador chamado Charles Milton Porter com o intuito de recuperar uma IA que caiu na mão de uns drogadinhos quando a merda agarrou. A parada é bem curtinha, mas vou contar que tem um plot twist bem criado e que dá para fazer homens másculos como eu embargarem a voz. Não supera o do 1, mas é bem bom e vale a pena. Em termos de play é a mesma coisa, só temos uma arma nova que no final não muda o que já tínhamos. Eu joguei no modo fodasse (no fácil, sim me julguem, e correndo), mas no final acabei me sentindo mal quando vi o desfecho sensacional da trama. Vai nele se você não está cansado do game base, se não deixa para outra hora para não estragar a experiência como eu fiz.
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 22:48:00 |
Save State | 0 |
Detonado | 0 |
Trapaças | 0 |
Game Over | 4 (todas simplesmente porque queria poupar kit médico sem motivo nenhum) |
Zeramento | sim |
100% | não lista: Zerar no Difícil (já disse que não estou aqui para arrumar sarna pra me coçar) Todos os Finais (tem umas 6 variações, mas foi no de bom menino só) Upgrade dos Plasmídeos (como fui bom menino faltou ADAM) Upgrade das Armas (acho que nem tem como fazer todas, mas está aí) Pesquisas (caguei para mecânica de pesquisar os inimigos) |
Resultado | ![]() |
Avaliação do Querido
Lorota | 2.4 |
Playada | 2.3 |
Barulhama | 1.7 |
Batom no Porco | 2.4 |
Fator Nostalgia | -0.3 |
Total | 8.5 |
Dificuldade | Fácil, fácil, fácil, pegou o arpão e a parada fica brinquedo de criança tonta |
Resultado | ![]() |
Conclusão | No final é um jogo muito bom, pior que um primeiro, mas não fica tão longe tb |