
Phantasy Star Nova é… um jogo que mira ser um port do Online 2, mas que acaba sendo mais do mesmo que a gente já está cansado de ver por essas bandas. É manos, não vamos ter quase nada de novo nesse carinha aqui e temos mais uma frustrante aventura nessa maravilhosa saga de RPG’s da turma que não acerta mais a mão no Ouriço Azulado.
Minha única alegria ao jogar mais essa pérola é saber que ela é a última da franquia Phantasy Star. Pelo menos é no momento que estou escrevendo esse post, que vai saber quando um novo game vai sair dos confins do inferno para atazanar a minha alma. Foi dureza chegar até aqui bichos!! Quase larguei mão de tudo e fui plantar Mangostão na Serra da Saudade. Foram dias complicados.
Para não me estender mais do que já me estendi durante a Phantasy Startona, vale dizer que Nova foi lançado em 2014 para PSVita e ficou somente nas bandas do Japon. Ele foi desenvolvido pela empresa tri-Ace, que é conhecida por alguns outros RPG’s, destaque para a saga Star Ocean, e publicado como sempre pela Sega. Até onde lembro essa é a primeira parceria entre as duas empresas e espero que mais coisa seja lançada, já que a tri tem uns joguinhos bem interessantes em seu Vitae. Não que eu queira mais PS, mas vai que sai algo bom nessa parceria?
Se você não tem TDAH deve ter percebido que falei que esse game é mais um que ficou só no Japão e deve estar se perguntando se joguei apenas apreciando as imagens? Ao passo que lhe respondo que graças a Good tem uns malucos que, por algum motivo que não sei bem dizer o porque, amam a franquia e o traduziram para os ingreis para ajudar a compreensão. Não que se diga, nossa como eu compreendo o inglês, mas me viro melhor que tentando decifrar aquele monte de rabisco sem sentido.
Para jogar mais esse lix… opa, esse game, também tive que adquirir um PSVita. Sim, comprei um Vita só para poder jogar Phantasy Star Nova. Não tem nem o que comentar mais, né mesmo? Eu sei, minha vida não faz o menor sentido!!

E o jogo? É mais uma vez, sem sombra de dúvidas e definitivamente um jogo. Fiquei na dúvida em alguns momentos, mas parando para refletir profundamente ele é realmente um jogo. Ainda assim, de vez em quando eu fiquei me questionando e se parar para analisar mais a fundo posso ainda ter questionamentos, mas sei que é um jogo.
Como disse ele é meio que um port do Online 2, mas sem toda a parte do sistema Online. Ainda temos como jogar com amigos e tals, mas agora realmente não podemos dizer que esse carinha aqui é um MMO. Levantei a dúvida se esses jogos considerados MMOs são de fatos MMOs, mas nesse aqui não resta dúvida. A parada é uma game single player e que tem um modo online. Nada mais.
Sendo assim, podemos simplificar esse carinha dizendo que ele é um Action RPG focado na realização de quests. Assim como era no Online, no Universe, no Portable e no 0. É sem tirar nem pôr a mesma jogabilidade cansada e repetitiva. Não vou nem perder muito tempo falando o que já falei em 5 ou 6 posts. Quer mais informações leia sobre os outros games e ajude no sonho do amigo aqui.
Não que Nova não tenha novidades, pois ele tem, mas a base é a mesma de sempre e algumas coisas foram simplificadas. Como por exemplo as classes que agora voltam a ser as básicas Hunter, Ranger e Force. Até existe uma nova classe chamada Burst, que é usada em uma mecânica nova, mas como ela é meio que uma mescla de todas e nem faz sentido usá-la, podemos dizer que as 3 aí se bastam.
Em termos de raças temos as 4 do Online 2. No caso Humano, Newman, CAST e Deuman. O que vale dizer é que o calabreso aqui testou jogar com um robozito, já que essa era a única raça que não tinha pego ainda. Não que eu seja robofóbico, só não tinha tido a oportunidade mesmo. Mudou alguma coisa no gameplay? Nada, só queria comentar mesmo para não ser taxado de racista, coisa que acontece muito na internet hoje em dia.

Em termos de exploração, não temos o Lobbão, já que não tem o lance online, mas temos uma base de operações. Base essa que traz uma das novidades deste jogo que é uma mecânica de City Builder. Isso mesmo e você não ouviu errado, em Phantasy Star Nova vamos ter a oportunidade única de construir nossa base ao bel prazer.
Aí você vai poder colocar as lojinhas que quiser e dar upgrade nelas, colocar as instalações que quiser para lhe dar vantagens, colocar as palhaçadas que quiser como decoração e recrutar alguns NPC’s para trabalhar para você.
Essa mecânica vai estar vinculada a história e faz bastante sentido no final das contas. Agora se é legal e divertida é outro papo. Eu até aprecio esse tipo de mecânica e gostei de como foi implementada em Nova, a única coisa que tenho que ressaltar é que a parada dá uma forçada na mão ainda mais no grind, o que deixa o jogo mais repetitivo ainda. Digo isso, pois você não vai ter que se preocupar só em deixar seu personagem forte, como a sua base. Aí é trabalho dobrado.
Outra coisa que é uma merda nessa parte de gameplay é justamente o recrutamento dos NPC’s. Isso porque ele é, como sempre é, random. E todo mundo sabe a minha milenar luta contra meu nemesis, o Random(). É chato você ter que recrutar 30 caras para um sair com skills que lhe qualificam como um bom vendedor de armas. Não era mais simples a gente poder “contratar” as pessoas já sabendo as suas qualificações? Imagina você ter uma empresa e ter que contratar os funcionários no Random()? Me parece algo não lógico. Se bem que existem uns movimentos que pregam contratar as pessoas sem ser por suas habilidades, aí posso estar equivocado no meu questionamento.
Falando na base é bom trazer a baila as lojinhas, que a bem da verdade não são lojinhas. É, aqui em Nova não vamos ter aquele conceito de troca de grana por itens e as trocas todas vão ser feitas na base do escambo. No caso você troca uma rabo de lampreia, um bico de maritaca, seis asas de pernilongo e mais doze tiras de couro de lagartixa por uma espada mágica que causa 12K de dano.
Sim, forcei a mão nessa lógica de troca equivalente, mas vocês conseguiram captar a mensagem. O que importa mesmo é que essa mecânica faz sentido com a lore do jogo, mas no final é mais uma coisa chata e repetitiva. Porra é mô merda ter que ficar farmando materiais dos inimigos para poder melhorar seus equips no craft. Eles podiam ter dado uma facilitada na coisa e ter as duas opções. Os caras forçaram bem a mão do grind, na moral!!

Outro papo que mudou foi a árvore de habilidades, que foi substituída por um grid de habilidades. Agora você ganha novas skills conforme passa os níveis e distribui nesse grid, que é limitado em quantidade. Melhor seria poder usar tudo aprendido? Obviamente, mas aprendam que ninguém está aí para facilitar o teu lado, todo mundo quer te ferrar. Como já dizia o ditado: “Para dar para o meu pai não tem ninguém, agora para comer a minha mãe tem vários”.
Para encerrar o lance da base, só queria comentar que existe um tipo de lojinha que armazena as memórias da missão e serve para você poder rever as cutscenes do game. Isso é útil? Não, mas é uma opção para quem não quer perder tempo com história no começo e só partir para a repetitiva gameplay de fazeção de quests onde você ou mata um chefe ou coleta uns itens ou mata uma quantidade X de monstros.
Parece exagero, eu sei, mas realmente em termos de quests vai ser isso aí. Não vai ter nenhuma tentativa de puzzles, de gameplay de veículo, de objetivos diferentinhos. Vai ser o básico do básico assim como era no 0. É passa tela e mata monstro com a gameplay de combate do Online 2.
Para não ser tão injusto, vale a pena comentar que no combate temos uma leve adição que é a cara do marketing do jogo. Essa adição se chama Gigantes.

Sim, não é novidade lutar contra monstros homéricos, a novidade mesmo é que você pode capturar esses carinhas como se fossem Pokémons. É, você vai lá, senta o pau no bichão e quando ele estiver fraco você lança uma pokebola nele, que aqui se chama Pile. Aí ele fica bem de boas na sua base e pode ser invocado em batalha de vez em quando.
Essa mecânica também tem relação a lore do jogo (que falo mais nos spoilers) e realmente acho interessante essa adição no meio do marasmo que é Nova. A única coisa que me fez querer colocar os dois dedos no cu e rasgar, foi os NPC’s constantemente matando os amigos aí antes de você poder capturá-los. Como isso se resolve indo sem party, acho que de boas.
Já que puxei a party, vale comentar que você vai ter NPC’s que fazem parte da história, mas também vai poder usar os que você recrutar, ou seja, gente para caralho. Também vale comentar que existe um sistema de afinidade entre você e todos eles, que é aumentado conforme você vai realizando pedidos deles. Não cheguei a notar nenhuma diferença grande em relação a afinidade em combate, mas percebi que pelo menos nos NPC’s principais novas sub-quests são liberadas conforme a puxação de saco ocorre.
Acabei esquecendo de dizer que nesse game o mapa mundo de seleção de quests volta, puta merda!! Como que fui esquecer de algo tão imprescindível para as nossas vidas!! Mil perdões meu povo, prometo que vou tentar sempre dar prioridade ao que é importante. Como o sistema de damage chain, onde seu dano aumenta conforme vai acertando os inimigos e não tomando no cu.

Eu escrevendo com toda essa animação parece realmente que detestei o game, né mesmo? Pois é, e o pior é que eu não achei esse game tão merda não. Eu até me diverti. Só achei ele ainda mais cansado que os seus irmãos mais novos. A única coisa que me incomodou mesmo foi o nivelamento dos inimigos que segue o dos personagens e te forçam a jogar no very hard se tiver farmado demais. Sim, essa mecânica é justamente implementada para que você não precise farmar e siga em uma progressão normal com o game, mas eu quero poder ficar mais forte e humilhar o bicharedo!!
Ainda mais nesse game que mais uma vez é carne de pescoço nesse sentido. Ele é complicado que nem era o Portable 2 (tudo indica por ser japonês tb) e vai ser cada 2k de dano que você toma que é bonito de se ver. Não chega a irritar ou é injusto, mas é levemente treta. Ainda mais sem esse lance do grind a nosso favor.
Em termos de trilha temos o mesmo de sempre e sinceramente a saga Phantasy Star não me marcou nesse sentido. Tentando pensar aqui em alguma música ou som icônico e não consigo. Já disse que também não me apego muito nisso, mas se tivesse algo memorável, imagino que viria rapidamente à mente.
Os gráficos são meio que iguais aos do O2, mas com leves limitações por ser um portátil, então nada a reclamar. O que quero reclamar é da estética das fases que quase não muda. É tudo igual só trocando de vermelho, verde, azul e roxo com detalhes amarelos (que tem haver com a trama também). Bem porquinho mesmo e é difícil você saber em que tipo de lugar está. O game se passa em um só planeta, mas acho que isso não é desculpa, já que teve outros games que no mesmo planeta tinha neve, floresta e vulcão.
E a história meu amigo? Vai bem obrigado e não é meme. Eu realmente achei ela bem interessante e gostei dos personagens principais. Ela segue sendo aquele papo de civilização do passado com alta tecnologia, mas só de ser direta ao ponto já ganhou muitos pontos comigo.
Sério manos, só de não ter 64 NPC’s que tem o carisma de um bloco de post-it já é muita coisa. A trama vai onde tem que ir sem muito rodeio, apresenta e aprofunda quem tem que aprofundar, passa a lição que quer passar e fecha o caixão na hora que tem que fechar. Na boa mesmo, depois de tudo o que presenciamos aqui, menos é mais. Parabéns para quem escreveu esse roteiro, meu tempo não foi encontrado no lixo.
Antes de entrar nos spoilers, quero só comentar que peguei várias vezes referências a Star Wars nesses games de Phantasy Star, por meio da famosa frase “Estou com um mau pressentimento sobre isso”. Para quem é fã saca do que estou falando e tem vários NPC’s que metem essa mesma frase, só não tinha falado aqui ainda. É um fan service safado? É, mas até que faz sentido já que as duas franquias são Ficções Científicas com tema Ópera Espacial.
Spoilers
Nossa treta se passa mais uma vez na galáxia de Oracle onde nossos amigos ARK’s estão em uma profunda batalha contra os Darkers. É, como se a gente já não tivesse tido uma quantidade gigante de histórias nessa porra de lugar. Mas podem ficar tranquilos que a parada aqui vai ser um spin-off e nem vamos tocar muito no assunto ARK, Dark Falz, Klariskrays, Profound Darkness ou qualquer uma das outras palhaçadas de antes.
Sim, não escrevi errado não, aqui os caras chamam os inimigos de Darkers e não de Falspaws. O motivo não sei dizer, mas lembre-se que usei uma tradução de fãs para a jogatina. O que pode indicar que no original era Darkers, mas que na tradução oficial os filhos da puta trocaram para Falspaws só para ligar com Dark Falz.
Enfim, Oracle de novo. Onde vemos a nave ARK Delta Valiant se encaminhando para um planeta misterioso. Também vemos nosso mano da vez, D, que é um descendente do lendário guerreiro Dincack, acordando. Ok, não tem esse papo de descendente na história, só coloquei D, pois ao digitar duas letras do nosso alfabeto a porra se juntava formando um simbolo do Japones e não consegui usar o nome que sempre uso. Malditos Japas com seu idioma milenar que tem simbolo para tudo que é porra!!!
D está meio desnorteado e é recebido por Rietheia, a médica robótica da nave, que lhe explica sobre a nave e da missão de exploração do planeta Makhia. Também explica que o grupo da nave é do time de exploração Alter e que D deve ir até a sala de treinamento para tirar as teias de aranha das juntas. Eu imagino que D já deveria saber de todo esse lance e só estava meio perdido, pois se colocaram o cara nessa parada sem o consentimento, é vacilo.

Nosso mano se dirige até o campo de treinamento onde encontra Fildia. Uma poderosa guerreira humana e que manja do riscado. Ela passa aquele leve tutorial de lei e quando tudo termina uma outra mocinha simpática chamada Lutina aparece. Ela diz que adora artes marciais e que mexe com nossas famosas técnicas, ao passo que é xingada por Fildia por estar vadiando por aí.
A mocinha fica meio sem jeito e vemos que ela admira bastante Fil. Ao ponto que se desculpa, mas nesse mesmo instante a Delta Valiant é puxada em direção a Makhia por um tipo de força tratora. O capitão da nave até tenta dar um jeito de se livrar do empuxo, mas falha miseravelmente, fazendo a nave se chocar com o planeta o que faz todos morrerem dilacerados.
Ok, não é isso que acontece, mas bem que poderia, pois se em uma queda de avião não sobra ninguém, o que dirá de uma queda de uma nave do espaço. Sim, a nave deve ser bem mais reforçada que um avião e ela pode ser feita de um material muito mais resistente que qualquer um que temos, mas ainda sim acho ruim o pessoal dentro da nave não virar purê.
Eles realmente não viram purê e nossos protagonistas sobrevivem, mas mesmo assim tudo fica numa zona e vários ARK’s estão desaparecidos. Incluindo o capitão incompetente que deixou tudo acontecer. Eu deixava morrer, mas o pessoal é bem mais compreensivo e não é isso que acontece.
O que acontece é que Fildia vendo que tudo está uma zorra, organiza o povo e monta algumas equipes de busca. Ao passo que D e Lutina se juntam ao grupo para dar aquele help. Lutina até dúvida um pouco se está preparada para ajudar, pois se sente fraca, mas como não existe tempo para dúvida vai junto de D.
Nossa dupla então passa por uns morros e dão de cara com seus inimigos mortais Darkers, ao ponto que se vêem pequenos quando não conseguem causar dano nos bichos. Parece que os Photons não funcionam. É como se eles já tivessem soltado aquele barro, mas depois se deram conta que estão sem papel higiênico.
Como eles não têm meias para sacrificar, acabam saindo vazados do lugar, até que encontram um tipo de tablet. Lutina pega o eletrônico e dentro dele um tipo de holograma aparece. Esse holograma é de uma linda lolli de cabelos verdes que diz se chamar Juno. Que diz que vai ajudá-los liberando o poder Gran, o que permite que os ataques de nossos heróis voltem a funcionar.
Com os poderes restabelecidos, nossa dupla vai até onde Fildia está tomando um cacete para um Darkão e a salvam. Só não salvam o bendito capitão, que se chama Magnus, que acabou se ferrando de verde amarelo antes deles chegarem. Por mim não vai fazer falta.
Ainda mais que no leito de morte o cara passa seu posto para Fildia. Que aceita o trampo em nome do cara, mas que nem repara que vai tomar toda a culpa por toda a merda que rolou nessa “aventura”. É amigos, nem sempre é bom conseguir o lugar do seu chefe, pois às vezes a merda já agarrou tanto que não tem mais volta.
Fildia, D, Lutina e uns outros sobreviventes do time de pesquisas voltam para onde a nave caiu e a primeira tarefa de todos é tentar entender o que rolou com os Photons. Eles também querem entender qual é o pastel dessa tal de Juno e do Gran, que pode ser a única forma de sobrevivência e uma esperança para se pirulitar do planeta. Ao passo, que Raven, um newman estereótipo de personagem inteligente, e sua robótica assistente, Sharon, começam a pesquisa.
Para preservar o pessoal da nave até entenderem como usar o Gran, Fildia resolve congelar todos menos o time de pesquisa e nossa dupla de protas. Sobrando assim a missão de ir atrás de mais sobreviventes para os dois. E já começou a exploração.

Os maninhos dão uma banda pelos arredores do acidente e encontram uma duplinha peculiar tentando se defender de um dos filhos de Dark Falz. São Sail, um humano hunter estereótipo de protagonista shounen que é cabeça dura e grita por qualquer coisa, e Izuna, estereótipo de menina quieta e insegura com grande poder e dotada de lindas bochechas apertáveis.
D e Lutina salvam os dois, que agradecem e se apresentam como sendo os melhores alunos da escola de ARK’s. O que deixa Lutina mais uma vez encabulada e incerta de suas habilidades. A sorte dela é que os Photons não funfan nesse mundo, né?
É, pena que Lutina é pobre e como todo mundo sabe sorte de pobre dura pouco, e logo ao voltarem a nave caída, Raven e Sharon comunicam que descobriram como manipular o tal Gran. Eles também dizem que podem ensinar a todos como manipular o esquema a ponto de usá-lo no lugar dos Photons. E tudo indica que o Gran pode ser usado como fonte de energia para a nave.
Não que tudo esteja resolvido, já que é importante acumular um pouco de Gran cristalizado no planeta para poderem colocar as instalações da nave para funcionar, montar um tipo de base e fazer os reparos necessários na nave antes do voo de partida. Com isso, tanto D e Lutina, quanto Sail e Izuna, que foram treinados em tempo recorde no Gran, são enviados à procura e coleta dos tais cristais.
A procura é relativamente simples, já que para achar os cristais é só passar duas telas e matar uns monstrinhos. O que não é simples é a coleta, já que quando o nosso povo tenta fazer isso um Dinossauro gigante com mais armamento que traficante de morro do Rio de Janeiro aparece para impedir. O bicho na verdade só tem tamanho e se vocês estiverem em um nível legal até dá para vencer, mas façamos de conta que os nossos manos iriam morrer se não fosse a chegada de Fildia com seus novos poderes Gran.
A nova capitã dá um dibre no bichão, ao ponto que todos voltam para a nave que está para virar base e explicam a todos a treta do Dino. Sharon então diz que vai analisar os dados e criar uma arma que pode ajudar em batalha. Você deve estar imaginando que ela vai criar um lança míssil, mas na real ela só cria um lançador de plataformas que faz o pessoal alcançar os pontos fracos do monstro de 5 andares.
Sim, é meio broxante, mas a arma realmente é efetiva. E nossa turma manda o Dinão para a vala destruindo seus pedaços durante a treta. Na real já disse que dava para ganhar antes, mas façamos de conta que não mais uma vez.
Após a luta, nosso povo pode levar os cristais de volta a base e Juno aparece para dizer que o bicho que foi enfrentado se chama Gigantes. Ela também diz que esses bichos podem ser controlados e que vai fazer de tudo para ajudar o pessoal a sair do planeta. Ela também podia explicar todo o plot agora, mas como ninguém a questiona nada, tudo meio que fica nessa lenga lenga até o clímax chegar.

Com mais Gran coletado nossos manolos montam enfim uma base e descongelam mais uns carinhas para ajudar no tocante de sair dessa merda de planeta. São eles, Yomi, um newman armeiro que ajuda a fazer poderosas armas com Gran (dah!), Callisto, um newman chato umas quantas horas que trabalha como engenheiro e todo mundo o suporta por ser o único que pode consertar a nave, Orcus, um humano metedor de tiro e grande estrategista em batalha que em gameplay faz as mesmas merdas que todos, e Hyperion, um robô cozinheiro que tem um micro-ondas nas costas (nem preciso falar mais).
Lutina acaba se sentindo ainda mais insegura ao saber que mais pessoas podem ser descongeladas, ao passo que pede para ser congelada de volta, já que poderia atrapalhar. Fildia nega veementemente, diz para a nossa protagonista parar de palhaçada e até dá um tipo de aparelho milagroso para nossa mana. No caso passa aquela confiança que todo o técnico tem que passar para seu jogador.
Nosso quarteto então começa uma série de trabalhos para fazer a base ficar supimpa e como não tem nada de importante que ocorre durante isso, vou pular na cara dura para poupar escrita.
Depois de dar aquela geral na base, Sharon pede para que nossos heróis capturem um Gigante para estudo usando um tipo de arpão (pile) que construiu. Como Juno disse que o bicho poderia ser controlado/dirigido, nossos manos encaram de boa fé a missão. Que por mais estranha que pareça acaba se tornando realidade. Ou seja, eles de fato conseguem capturar um Gigante usando o arpão em seu cockpit (lembrem-se da mecânica de captura de monstros que falei antes).
Ao dissecar o bichano (sim, forcei um pouco que o bicho fica disponível nas lutas) Sharon descobre que os Gigantes comem Photon e o transformam em Gran e esse é o motivo do Photon não funfar no planeta. Só não descobre o motivo por trás disso, já que o plot tem que ser revelado aos poucos.
Com as informações tiradas do Giga também são iniciados os preparativos para a readequação do motor da nave para usar o Gran ao invés de Photon. Nesse ponto Raven questiona Fildia se não valeria a pena continuar investigando o planeta, já que eles já garantiram um meio de sair e tem uma base sólida. A moça pensa um pouco, mas acha melhor não continuar, já que não sabem os demais perigos do lugar e já está bom de emoções por uma viagem. Raven entende o argumento, mas pede permissão para acompanhar o pessoal nas explorações que vão decorrer enquanto o motor ainda não está pronto e Fildia não vê problema.

Com isso, Raven acompanha nosso quarteto principal em uma investigação de um novo tipo de Gigantes. Depois de passar por um monte de telas iguais (nesse jogo tudo é muito igual) e matar uns inimigos, nossa turma se depara com um tipo peculiar de Gigante, que se parece com um trenzinho. A luta é meio chatinha já que o esquema se mexe um monte, mas no final tudo dá certo. Ou quase, já que depois da briga um buracão se abre e Raven acaba caindo no esquema.
Sem saber a altura do buraco, nossos manos voltam a base onde Fildia lamenta o ocorrido, mas não está disposta a perder mais tempo no planeta, já que o motor tinha ficado pronto enquanto essa treta rolava. Achei levemente um vacilo, mas se parar para pensar o pessoal não tinha nem ideia se o cara estava vivo por não saber o tamanho da queda. O que é uma vida em troca de todas as outras? Não que essa seja a resposta correta, pois se eu tivesse nessa situação não teria toda essa convicção não. Vai que a pessoa é muito importante para mim? Ou ela é essencial para a sobrevivência das outras? Atentem-se a qualquer um que diz que essa é uma decisão fácil, pois ele tem probleminha, se afastem sem demora.
Bem, com a decisão tomada de deixar Raven (se vivo) a própria sorte, nossos ARK’s exploradores ligam seu novo motor, que responde com sucesso. É óbvio que isso atrai um monte de Gigantes para a base e eles devem ser derrotados antes de levantar asas, mas isso é só um detalhe. O que importa é que o esquema levanta voo sem maiores exaltações.
Ou quase, mais uma vez, pois tudo corre bem de boas até a nave sair da atmosfera e ser encarada por um puta olho de Sauron planetar. Olho esse que puxa a nave de volta e quase mata todos da tripulação novamente usando um tipo de rajada de metal. Ele só não mata, pois Fildia se sacrifica usando um poder tirado do cu do roteirista, que a permite guiar a nave de volta de onde tinha partido.
Antes da moça morrer, ela ainda passa seus sonhos e o cargo de capitão para D, que aceita na maior honra, sem entender que esse cargo de capitão é bastante insalubre. Já era difícil assumir o cargo do chefe anterior, imagina o de agora, que está com o dobro de cagadas acumuladas? O cara aceita o esquema depois de ver um olho do tamanho de um planeta, se isso não é um homão da porra, não sei mais o que é.

Enquanto nossa gente tenta se reorganizar, vemos uma cena curiosa onde Juno conversa com um menino que promete a salvar em um flashback. É meio random essa cena, mas logo vocês vão entender quem é o menino e qual a relação dele com Juno. Ou pelo menos um pouco, que confesso que fiquei levemente em dúvida em um detalhe.
Quem também fica na dúvida é nosso povo, já que não sabem que porra era o tal olho que os atacou. Sharon até conjectura que o olho deve ser um Gigante ainda mais Gigante, do tamanho do planeta, mas é só um supositório mesmo. D decide que seria interessante investigar mais, já que estão meio que presos, e Sharon pede para que eles investiguem o local onde Raven caiu, que pode de alguma forma levar a outro ponto não explorado do planeta.
Mesmo sendo capitão, nosso mano D se junta aos outros 3 protas e vai até o buraco, que o negócio é mostrar que o cargo não subiu a cabeça. Tipo aquele seu colega que vira gerente, mas acha que ainda vai ficar sentado com a peãozada.
Nossa turma analisa o buraco, mas não tem muita ideia da profundidade do esquema. Para ajudar, eles têm a ideia de capturar um Gigante polvo que pode voar, sim, não é um pássaro, é um polvo que voa, para poder descer o buraco sem medo de ser feliz.
Lutina até rechaça a ideia, pois morre de nojo de polvo, mas como não tem outro jeito a moral é engolir o nojinho. Com a ajuda do polvão, nossa galera desce o buraco até que chegam em um tipo de cidade tecnológica e super bonita. E nem preciso dizer que logo vai vir o papo de civilização avançada perdida.
Depois de uma breve analisada o pessoal é atacado por um outro Gigante Dinossauro e reencontram Raven, que não morreu e assumiu um visual menos coxinha e mais rebelde com os cabelos desgrenhados. Nossos manos ficam felizes por encontrar o “amigo” desaparecido, mas são esculachados e Raven manda o Gigante para cima deles. Eu imagino que ele tenha ficado puto com o lance de ser deixado para trás, mas é só chute.
Galera senta o sarrafo no bicho e decidem voltar para a base para espalhar as novas descobertas. Todos ficam espantados com Raven estar vivo e com suas atitudes, mas ninguém arrisca um palpite do que está rolando. Com isso, geral monta um plano de exploração da cidade subterrânea, que consiste em analisar uma grande torre que foi avistada e dar uma banda na cidade em si. Seria mais fácil chamar Juno e pedir para ela explicar tudo, mas convenientemente depois da treta do o olho, ela ficou incomunicável.

Com o plano em mente, nosso quarteto favorito parte primeiramente para a torre, onde encontram vários tablets parecidos com o que o holograma de Juno estava e que contém muitas informações sobre o povo que morava no planeta. Aí é aquele lenga lenga de sempre. O pessoal foi invadido por uma raça alienígena que usava Photons, criaram os Gigantes que comiam Photons para derrotar os caras, mas acabaram morrendo nas mãos de suas criações que saíram do controle. Padrão do que a gente sempre viu até o momento nessa saga.
Não consigo afirmar no momento se esses “alienígenas” que invadiram eram o mesmo pessoal ARK de agora, mas posso afirmar que Raven já conhecia Juno de outros carnavais. Isso porque é apresentado um outro Flashback de depois do momento que ele caiu no buraco, onde o cara diz que voltou para ajudar ela de uma vez por todas.
Nesse ponto não preciso explicar que o menino de antes era Raven e que ele queria continuar explorando o planeta para achar a moça. Só expliquei mesmo, pois tem sempre um atrasadinho que não pega essas coisas e depois vem dizer que deixei pela metade.
Depois das descobertas de sempre, a turma volta para o plano de exploração e parte para a cidade. No local além de matar um monte de monstros que já é de praxe, encontram uma puta fábrica que contém um arpazão do tamanho da piroca do Kid Bengala. Eles então levam um tipo de blueprint de volta para a base e parece que o jogo vai virar.
Sharon analisa o blueprint e mesmo sendo uma arma alienígena super tecnológica diz que pode construir a parada. Também parece claro, mas é bom dizer que o pilão vai ser usado para tentar domar o Gigante Planetário e que o pessoal antigo tinha construído o treco justamente para esse mesmo fim.
Assim, são construídos 4 arpões GG e nossa turma só tem o trabalho de lançar os esquemas em lugares com grande concentração de Gran. Não que o trabalho seja simples, já que além de só encontrarem 3 lugares o que não dá força o suficiente, Raven aparece toda hora com seus Gigantes controlados por telepatia para atrapalhar. O cara está tão virado no Jiraya, que nem reconhece ninguém, só fica dizendo que é o protetor do planeta. Mô xaropão!!

Mesmo apenas com 3 piles cravados, nossa robozinha de cabelos verdes e que quer ser escritora de romances tenta realizar a conexão com o Gigantão. Obviamente a parada não dá boa. Nesse momento oportuno é que Juno aparece e dá a última elucidada na trama. Ela diz que o Gigante do tamanho do planeta se chama Nova e que ele foi feito como um sistema centralizado de defesa que controla os outros bichos menores. Diz que ela é a única sobrevivente do povo do planeta e que sua missão é justamente parar Nova, que perdeu o controle e quer consumir todo o universo para estar sob sua proteção. No caso, o esquema deve ter entendido que o melhor para proteger o planeta Mahkia é controlando tudo. Parando para analisar bem, não está nem errado.
Juno diz que conheceu Raven a muito tempo atrás (não sei o quanto) e que ele queria ajudá-la a parar Nova, não deixando tudo no cu da moça. A treta é que quando o mano tentou fazer isso, não deu certo e acabou sendo meio que possuído por Nova, motivo de encher o saco com lance de protetor.
Para piorar ainda mais a situação, Nova absorveu tanto poder que está quase completamente desperto e vai poder pôr em prática seu plano de dominação. Para ficar claro, o bicho não estava em seu 100%, pois Juno conseguiu frear bastante seus avanços durante os 1000 anos que ficou tentando achar uma forma de controlar o bicho.
Bom, a parada não é nem de longe o papo mais estranho e complexo que a gente já viu, né mesmo? Só fiquei na dúvida de quando foi que rolou esse encontro entre Raven e Juno. No flashback ele aparece criança, mas não dá para saber em que momento do tempo isso aconteceu. Eu imagino que eles se encontraram em uma outra exploração ao planeta Mahkia, já que mesmo newmans não vivem 1000 anos, mas como isso não é explicado (ou eu perdi) fica minha dúvida.
Depois de toda a exposição ao plot, nossa gente decide ir até onde Juno está para trazê-la até a base onde é supostamente mais seguro. E a missão de resgate é muito, mas muito tranquila. Imagino que ela poderia ter saído sozinha, mas vais saber o que poderia ocorrer no caminho.
Já na base, Juno expõem o seu plano, que é cravar o último arpão no cu de Nova, que fica dentro do seu core, e depois usar seus poderes para controlar o bichão. Ou seja, um plano simples e sem muita frescura.
Nossa turma aceita o plano e partem junto com Juno para a famosa batalha final dentro do corpito do bicho comilão. Obviamente que antes de chegar exatamente no cu do monstro, eles vão enfrentar um monte de Gigantes menores e o próprio Raven que já está fundido com o esquema.

A luta contra Raven é aquela disgraia e o cara solta ataques que matam na hora. A sorte é que nossa turma veio no preparo depois de muito farm de antena de inseto e cauda de lagarto e conseguem derrotar o querido escalando até sua cabeça, onde o corpo de Raven decrépito está.
Com a derrota, nossa gente chega ao cu de Nova, onde lançam o supositório sabor laranja e Juno começa o processo de parada do bicho e de seus capanguinhas de menor escala.
Tudo ia muito bem, mas neste momento nos é revelado que Juno na verdade também é uma Gigante, não em tamanho, só em raça mesmo, e que ao parar Nova ela também vai acabar parando. Esse que é o motivo para que Raven tentasse a sorte com Nova no lugar da moça. Não fica muito claro, mas imagino que exista de fato algum relacionamento amoroso entre os dois.
Ao descobrir o destino de Juno, nossa turma tenta para-la, mas todos entendem que ela é a única que pode dar shutdown no vilão e deixam quieto. Lembra do papo de uma vida por várias? É, mais uma vez, na sua cara.
Juno com a ajuda do espírito (ou Photon) de Raven consegue dominar o bicho e com isso todos os Gigantes, incluindo ela, desaparecem do planeta junto com o Gran.
Sem mais o que fazer no local e com o Photon podendo ser mais uma vez usado, os ARK’s partem do planeta Mahkia. E em seu relatório de missão apenas dizem que o planeta em que estavam era muito bonito e pacifico.
Morreu uma caralhada de pessoas? Sim, mas era muito bonito e pacifico. Perderam várias semanas, quiçá meses nele? Sim, mas era muito bonito e pacifico. Gastaram uma cacetada de grana com ferramentas e maquinários danificados? Sim, mas era muito bonito e pacifico.
E bem, está aí, enfim o último jogo da saga (pelo menos até o momento). Sei que parece que detestei completamente a parada, mas é só impressão, pois eu me diverti bastante com ele. O chato é mesmo o cansaço que já vem se estendendo ao longo desse monte de jogo mesma coisa que a saga apresenta.
Esse carinha tem o melhor em termos de jogabilidade dos jogos Actions, tirando New Genesis, e tem uma história concisa que se mescla bem com a gameplay. É definitivamente um jogo interessante. Eu realmente recomendo jogá-lo. Só não faz a mesma cagada que a minha de querer jogar todos da Saga que aí vai dar problema.
No mais é isso aí e volto logo mais com Saga nova nessa porra!!! Liberdade cantou!!!!
