
Phantasy Star Adventure é… aquele meme famoso da garotinha que tem nível de sabedoria mais de 8000 mil:

Caralho, que coisa!! Gastei 1 hora da minha preciosa vida jogando essa parada. Deus, quero ressarcimento desse tempo, na moral! Eu fui enganado!! O esquema dizia que era um jogo e eu acreditei!
Fiquei realmente abalado aqui, não sei como alguém que tinha o Game Gear no Japão em 92 se sentiu, mas eu fiquei triste. Eu nem paguei pelo “jogo” e estou me sentindo lesado, imagina quem pagou. Sério pessoal, vou entender se pararem por aqui, não quero ninguém apoiando esse tipo de baixaria.
Esse negócio que tiveram a cara de pau de chamar de game segue a mesma parada do Text Adventures. É quase sem tirar nem pôr, o famoso “que nem que igual”. Tem umas leves diferencinhas, mas nada que se possa dizer: “Nossa temos um jogo novo aqui”. Seguiram o mesmo molde, copiado mesmo, e meteram na bunda dos fãs dessa porra! Odeio o capitalismo que faz esse tipo de coisa!
Para tentar render algum coisa nesse post, vou comentar que adicionaram no nosso menu lateral mais duas opções:
- Falar (Talk): Que faz você correr no jogo. Sim, óbvio que não é isso que faz, mas me sinto no direito de não comentar nada sobre, afinal é falar o nome da merda da opção.
- Sistema (System): Que abre algumas outras opções que vou comentar daqui a pouco e que na real até melhoram alguns sistemas.

Outra adição é uma tela exclusiva para as batalhas, onde aparece uma nova opção chamada Lutar (Fight). Que não faz diferença nenhuma, pois tem o mesmo sentido da opção usar de antes. Quiseram dar uma enfeitada nessa bosta de sistema de batalhas, que continua sendo RANDOM(). E como vocês já devem estar cansados de saber é PAU NO CU DO RANDOM().
Voltando a falar da opção Sistema, quando ela é selecionada um outro menu é aberto com as seguinte opções:
- Mapa (Map): Sim, é isso mesmo. Nessa cara temos um mapinha consultável com todas as salas onde passamos. Mesmo achando uma bosta esse jogo, tenho que valorizar isso, pois é o primeiro game da saga com mapa útil. Nada que me faça não odiar esse cara, mas ganhou uma estrelinha de bom menino colada com chiclete mascado (pouca gente vai pegar essa referência).
- Status: Que mostram a quantidade de grana e HP que o personagem tem. Antes isso aparecia em tela, mas como a tela do Game Gear é bem menor acabou tendo que virar uma opção. Essa opção também aparece nas lutas, mas por algum motivo muda o nome para HP.
- Velocidade do Texto (Text Speed): Melhor opção do jogo, sem isso é injogável. Ela simplesmente aumenta a velocidade de toda a gameplay, afinal isso aqui para quem não sacou é um jogo de texto.
- Password: Essa opção mostra um código que pode ser usado para dar load no game. Realmente não sei o porque existe, já que o game dura 30 minutos no máximo. Vale mais a pena começar tudo de novo que anotar um password de 24 caracteres. Fica a dica!! Que fica a dica o que!! Ninguém vai jogar isso aqui que eu sei. Ninguém é retardado que nem eu que gastou o domingo a noite nessa! Preciso urgentemente formar uma família e virar Bolsonarista.

Vocês bem puderam ver em alguma imagem jogada por aí no post, que já perdi o controle do texto a um tempo, que só temos um sprite na hud. E isso se deve também à limitação do portátil como bem vocês devem imaginar.
Limitação essa que também dá as caras na quantidade de texto apresentado na caixa onde o mesmo aparece. Muitas das frases acabam sendo cortadas e os diálogos ficam mais ou menos assim: “Você tem que ir ao…”, “Vi que tinha um cara batendo p…”, “Já dei meu c…” e coisas do gênero. Sou meio tontinho, mas se comunicar não encerrando as frases e iniciando com coisas perdidas é uma nova forma de comunicação para mim.
Acabei não falando que os jogos adventure usam grana em alguns momentos, as já famosas mesetas. Mas também fodasse, que não é nada demais mesmo. Nesse aqui até tem uma lojinha e dá para farmar grana, mas quem liga?
Uma coisa que me deixou triste foi o Alzheimer que atinge nosso personagem principal. A coisa é bem séria e já está em um estágio bem avançado. O cabra fica repetindo a descrição da sala sempre que entra, não importando quantas vezes passe por ela. Podem ser 100 vezes, ele sempre diz: “Vejo uma grande árvore que é muito alta para que eu possa subir”. EU JÁ ENTENDI SEU FILHO DE UMA QUENGA MANCA NA PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ FALOU!!!
Desculpem, me passei, não tenho muita paciência com pessoal com esse tipo de dificuldade. Já até falei para a minha mãe quando envelhecer ter Parkinson, que Alzheimer não vai rolar! Alzheimer é asilo na hora!!

Gráficos nada a comentar. A música segue o mesmo padrão repetitivo de antes. E a história é precária. É ir de um lugar para o outro, derrotar o cara mau e salvar um amigo. Dormi umas 5 vezes durante a jornada.
Spoilers
Ahhh, não pega nada não. Nem tem nada para contar aqui. O cara vai lá e pum, e depois tem que choomm, para então dar um fupt e finalizar com um shuronzs. Acho que era isso.
Tah, mesmo sendo básico o negócio vou dar uma resumida aqui para ficar melhor o molho. Eu mesmo ia me sentir mal se não descrevesse a história aqui. Não vai ofender ninguém no final das contas.
Bom, a treta começa com a gente escolhendo o nome do nosso personagem. Eu vou chamá-lo de Cristiano Uribe, apelidado carinhosamente por amigos e familiares de CU. CU é um agente referendador em Paseo. Referendador eu inventei mais uma vez, pois sigo não sabendo que tipo de agente esse povo é.
Ele está de boas quando recebe a ligação de um amigo cientista que vive em Dezoris, que lhe convida para uma visita. A visita em si tem o intuito de o cara mostrar a mais nova máquina que inventou. Que espero não ser uma máquina de descongelar gelo ou uma máquina de fazer água em pó.
CU então parte para o planeta gelado e se encontra com o cientista, que se chama Miller e mora com sua irmã gostosíssima chamada Lila. Gostosíssima eu adicionei para ficar mais interessante, já que ela não passa de um JPEG estático.
O cara mostra a máquina que nada mais é que um esquema que dobra as capacidades de um ser humano. Tipo um soro do super soldado. CU então fica muito animado com o esquema, mas não chega a usá-lo, afinal vai que o negócio da ruim e cria mais um penis no meio da testa. O que ele faz mesmo é dar uma volta pelo local para ver se encontra uma casa de alegrias.
Sem muito sucesso em sua procura volta para o AP do amigo para ver se rola algo com a irmã, mas é surpreendido com a notícia de que tanto a máquina quanto o mano foram levados por uma grande corporação do mal chamada Baron Labs. Cu então saí em desabalada carreira tentando a ajuda dos tiras, mas como eles são corruptos fazem vista grossa e desdenham do caso. Deixando tudo no cu do CU.

Nosso herói então parte à procura do lugar onde o lab se encontra e conhece um mano muito solicito chamado Lucero, que passa a lhe ajudar dando infos através de um rádio. O cara mora isolado em uma cabana no meio da neve, 100% chance de ser um psicopata, mas já vimos tanta falta de querência nesse blog que vou fazer que nem vi.
Depois de muito procurar, CU acha o laboratório e até consegue penetrar em seu interior. Ele acaba sendo enganado pela fraca segurança de fora da instalação (só uma cerca eletrificada) e toma um pau dos guardas que estão esperando dentro do esquema. Com isso acaba sendo aprisionado e pedindo ajuda para o amigo suspeito Lucero.
Lucero que é muito do malaco descola um cartão de acesso ao laboratório e vai facilmente até onde CU estava sendo mantido preso e torturado. Ele poderia ter dado esse cartão para CU antes e poupado todo o trabalho/sofrimento do cara? Sim, mas aí o jogo durava 5 minutos.
Luce libera CU, que parte mais uma vez para salvar seu amigo Miller. Ele encontra o mano em uma outra cela e descobre que a chave está na sala do diretor do lab, que na real está por trás da patifagem toda. Antes de ir confrontar o pau no cu, Miller dá a sugestão de usar sua máquina para deixar CU mais forte. Ele também revela que para a máquina funfar 100% é preciso pegar uma pedra de ouro que fica com sua irmã Lila, que na verdade é uma androide sexual construída pelo próprio Miller.
Nosso menine então volta até a casa de Miller e nocauteia Lila para pegar a tal pedra que está em um colar no seu pescoço. Ele bem podia ter pedido para a robô, mas é claramente mais simples meter um off nela e evitar perder tempo.
CU volta ao lab, encontra a máquina de buff e a usa em si mesmo, ficando com mais 2 centímetros de pau. Partindo para a sala do diretor, CU enfrenta o seu terrível guarda-costas que nem fizeram questão de nomear. Ele só parece muito com o Poucas Trancas do Chapolin.

Depois de meter a sola no mano, só falta meter a sola no diretor, que foge como um covarde ao ser confrontado. CU corre atrás dele até encurralá-lo na sala onde a máquina está. O diretor então entrega a chave da cela de Miller e enquanto CU se distrai usa a máquina em si mesmo. A parada não dá um resultado muito bom para ele, já que ele se transforma em um monstro asqueroso verde.
CU pica a mula do lugar deixando o bichão para trás e vai até a cela de Miller. Ele chega a liberar o mano, mas o monstro diretor quebra o laboratório nesse meio tempo fazendo uma pedra cair no CU, ops, em CU.
Ele então acorda na cabana de Lucero, que diz que o salvou a tempo, mas que o monstro está do lado de fora esperando de pau na mão. CU então parte para o confronto final e recebe um lança míssil de Lucero para dar um jeito na coisa. Lucero podia ter dado essa arma antes para o cara? Sim, mas aí o jogo teria 2 minutos.

Depois de muita brigaçada, lutaria, dedada no toba e gira teta nosso herói consegue dar cabo da creatura. Um tempo então se passa e CU pode enfim voltar para Paseo. Antes disso, Lila, Miller e Lucero se despedem dele no aeroporto.
Lila joga um charminho no mano, pelo jeito não ficou braba depois de tomar um nocaute. Até porque ela é uma robô e segue tudo o que mandarem.
Miller explica que o diretor virou um monstro, pois a máquina amplifica todas as características de um ser humano, inclusive a maldade. Um papinho para boi dormir na real. Sou programador e sei muito bem como inventar desculpas para bugs virarem funcionalidades quando não tenho ideia de como corrigi-los.
Lucero entrega a pedra dourada para CU, já que ela pode ser muito perigosa caindo em mãos erradas. A máquina ninguém diz nada, o problema mesmo é a pedra. Não é como se pudessem achar uma outra forma do negócio funcionar.
CU se despede e volta para sua casa com a sensação de dever cumprido e pensando que deve proteger a bosta da pedra de qualquer forma. Não que essa pedra vá aparecer mais, mas o cara leva as paradas a sério.
E é isso aí, nada mais a comentar. Você deve estar se perguntando o motivo de tanto hate, já que gostei do Text Adventures. E sinceramente só estava tentando deixar esse post mais atrativo. O game em si não é ruim, segue na mesma pegada adv do anterior, que é bom. A merda é que ele é muito curto. No TA a gente tinha 8 historinhas que juntas davam umas 3 ou 4 horas de jogo. Esse aqui é 1/8 disso, o que é muito pouco.
Não recomendo jogar, pois não agrega nada a ninguém. O TA pelo menos adicionava mais background aos protagonistas. Aqui é simplesmente filler, então só ignorem que existe e bola para frente que tem mais jojos para jojar.
Vou me indo e como não pensei em nada para encerrar, vou falar de um assunto que está em alta no momento da escrita do post, até para deixar bem datado o texto. Se a Larissa Manoela não tinha de verdade dinheiro suficiente para comprar um milho na praia, eu sou a carreta furacão. Tchau!!