Phatasy Star 2

Phantasy Star 2 é… uma grande trolha enfiada em um anus, uma filha da putagem completa e sem restrição, uma martelada na bola esquerda, um chute ala Roberto Carlos na quina do sofá, uma hemorroida totalmente exposta e sangrando, um Youtuber dizendo que a dá para usar a Blaze como renda extra, um disco inteiro do Mc Pedrinho e mais um monte de outras atrocidades.

Deu para ver o quanto gostei do jogo, não é mesmo? Se o post do primeiro já foi suco de puro ódio, esse aqui vai ser um Juicero completo. Queria me livrar dos fãs raivosos e dos cancelamentos, mas pelo visto não vai ter jeito.

Bom, PS 2 é tudo e mais um pouco do que comentei acima, mas também é o segundo game da série de RPGs da Sega e uma continuação direta do primeiro. Quer dizer, nem tão direta porque se passam mil anos na história, mas é uma sequência. Ele foi lançado para o mundo no mesmo ano que esse quem vos escreve nasceu, 89, para o Mega Drive, mas como o primeiro tem versão até para Tamagotchi. Também como seu antecessor teve uma versão Brazuka feita pela TecToy, que é uma empresa que deve ser amada por todos sem discussão.

Bom, se o game é de 1989 vocês já sabem que temos duas coisas padrão em JRPG nessa época. Troca total dos nomes dos personagens do japonês para o inglês e a capa zoadassa na versão americana. Em termos de nomes não temos nada de muito discrepante, mas em termos de capa… Bom, vejam com seus próprios olhos:

Essa é capa Japa. Nome do jogo, herói imponente de capa e espada, mundão tecnológico no fundo dando contraste, tudo lindo. Agora dá uma espiada na versão do Tio Sam:

Kkkk, não tem como não dar risada! Que porra que é essa minha gente? É o Stallone Cobra dando um passeio com a Elvira A Rainha das Trevas? Isso aí mais parece um rótulo de  Catuaba que um game japonês com estética de anime até os ossos. O que esses designers tinham na cabeça nessa época? Nem para colocar os caras para jogar uns dois minutos! “Me desenha um herói e uma moça meio demônio em um mundo apocalíptico!”, “Pode deixar chefe! Tah na mão!”. E saia isso aí! Nada haver com nada!

E o game? Aff, como dizia o mestre CJ, “Ah shit, here we go again!”. O que estou fazendo com a minha vida?

Nem preciso dizer que ele é um RPG de turno que já é manjado. Então vamos focar nas semelhanças e diferenças entre ele e seu pai para agilizar a vida de todo mundo. Ninguém tem tempo para ficar lendo besteira na internet. A não ser o pessoal mais velho que gosta de uma Fake News no whatsapp. Inclusive esses dias criei uma e mandei para o grupo da minha vizinhança. Eu disse que tinha um carro vermelho observando as casas e crianças aqui na minha rua. Achei divertido no começo todo mundo correndo e se jogando em pátios ao ver um carro encarnado vindo. Só ficou ruim quando lincharam um senhor sem motivo, mas isso aí acontece.

A primeira coisa que quero comentar que mudou, foi as dungeons, que não são mais em Fake 3D. Pois é, eu tinha a nítida impressão que os primeiros jogos dessa saga tinham esse mesmo sistema, mas estava redondamente enganado. Efeito Mandela real. Que coisa de maluco! Aqui as dungeons são em 2D normal com sprites (tielset), nada de psicodelia desenfreada! Até meio brochante.

Não que a dificuldade tenha diminuído por esse motivo, pois aqui os level designers estão de parabéns. Capricharam a mão na filha da putagem! Carai, tem cada labirinto nessa merda que se eu vivesse nesse mundo, nem saia do quarto com medo de me perder. Não é mole não! Consigo imaginar os paus nas trevas que desenharam os mapas rindo e pensando em como iriam ferrar nós, os jogadores, a cada mapa. Espírito de porco ao nível master, ganharam uma passagem direta para o colo de Satanás!

Chega a dar dor de cabeça olhar um negócio desses. Não é de Deus! Se no primeiro falei que não conseguia jogar sem mapa, esse aqui mesmo com mapa não dava. Eu tinha que ficar testando e anotando os caminhos antes de entrar nas dungeons. Gastei mais tempo com isso do que jogando de fato! Que absurdo!

Outra coisa que teve uma leve mudança foi o sistema de batalhas. Ele agora não é mais 100% primeira pessoa e você tem a visão das costas dos personagens. Você também vai ver eles executando os movimentos das ações. Bem melhor que o anterior de fato. Dá uma sensação melhor do que só ver o inimigo. Que agora também tem a mesma quantidade de sprites do que a quantidade em batalha. Não que dê para escolher quem os manos vão atacar, mas permite que venham inimigos misturado, não só de um tipo, e você pode pelo menos escolhe qual “grupo” de inimigos vai atacar.

Essas coisas melhoram muito o combate e devem ser para balancear o PIOR HUD DE BATALHA JÁ FEITO!!! Puta merda meu amigo! Não tem como, o hud que você escolhe as ações em batalha foi feito com o cu! COM O CU!! Não pode ser que um ser humano pensou naquela porra!!

Vou tentar descrever, mas não sei se vou conseguir, que o negócio é a nata do mal UX. Em batalha você tem 4 personagens de novo e você pode comandar as ações dos quatro. A treta é que no menu de batalha só aparecem 2 opções de início. Uma que se chama luta, que faz os caras efetuarem as ações, e outra que se chama organizar, que é onde você escolhe qual ação o personagem vai executar. Ou seja, você não escolhe qual ação cada personagem toma a cada turno e eles executam. Você escolhe entre executar a ação ou qual ação usar.

Só falando até parece uma boa ideia né? Parece que é bem mais ágil do que ficar sempre escolhendo o que cada um faz. Fica meio que semi-automático! Isso deve ser o que os caras pensaram, pois é tão contra intuitivo e cansativo “organizar” as ações, que a maioria das vezes você só aperta atacar e que se foda! Se eles vencerem legal, se morrerem eu tento de novo! Puta! É um cu, toda vez que você vai curar, tem que entrar em um menu e depois voltar. 0 flexibilidade nessa merda! Se fosse só armar o que os caras vão fazer e pronto, ok, mas no meio da luta as coisas mudam e você tem que reorganizar com esse monte de menus besta!! Caralho -10 para quem projetou isso!!

Sem falar que você escolhe atacar e se não apertar um botão de parar, os manos seguem no auto até a morte. E a morte muitas vezes é sua, que os inimigos vêm sempre de pau trincando. Cansei de esquecer de apertar o botão de pause e os manos ficarem um turno fazendo merda!! Nossa manos, esse sistema é o pior sistema de batalhas que eu já joguei. Não joguei tantos RPG’s assim, mas joguei alguns e nunca tive tanta dor na barriga quanto nesse! Caralho!

Para dar uma balanceada na nojeira, tenho que admitir que os menus de gerenciamento do game estão bem melhores. Deram um tapa no visu e ficou mais simples. O que ainda não faz você ter ideia do que as coisas são. Na versão brasileira ainda temos as abreviações malditas e descobrir as magias e itens é só no teste. Pois não temos como saber o que as coisas fazem. Você vê um Col Cer, e imagina que pode ser uma boa colocar na cabeça, mas é para o corpo. Vê um RES, acha que vai destruir um inimigo, mas cura uns 10 pts de vida. A dica é usar guia de itens e magia se não tiver saco para testar tudo.

Também é bom ressaltar o aumento da quantidade de atributos na ficha do personagem, já que isso indica que temos mais cálculos e sistemas rolando por baixo dos panos. Só por ter um sistema de velocidade eu já me contava feliz. O que eles não precisavam era ter implementado status negativos que ninguém pediu. Agora os manos ficam envenenados, amaldiçoados, dormindo, confusos e todas as porras de sempre.

Sempre bom falar que em Phantasy Star 2 temos mais liberdade para andar nas cidades. No 1era só em trilhos, certinho, sem bagunça, aqui tiraram a placa e você pode pisar na grama de boas. Sem falar que os NPC’s tem ciclo de vida, não ficam só parados. Não que seja de fato um ciclo de vida, já que não vi ninguém pagando um boleto ou tomando pinga no bar, mas é legal eles se movendo e se metendo na sua frente para atrapalhar.

Além do mais, aqui você tem um botão para fazer ações, como justamente conversar com os NPC’s, abrir baús e porta de casas que dá uma dinâmica bacana na exploração. Sim, o Master System tinha 4 botões só e não tinha muito o que fazer, agora abrir conversa só de passar perto dos NPC’s era merda. Não é porque passo perto de você me esfregando, te dou bola, faço charminho, que quer dizer que quero papo. Oxi, não é não!

Nas cidades a liberdade aumentou, agora no mapa mundo ficou treta. No primeiro, Alis e sua turma passavam por dentro de mato, fogo, terra, areia e tudo, aqui os manos não conseguem passar nem por lugares com grama alta. É uma sucessão de parede invisível que nunca tinha visto. Isso obviamente que é feito para você ter mais lutas aleatórias e tomar mais dano ao se mover, mas falo da dificuldade mais para frente.

Oxi, e as ships? Gastaram tudo no jogo 1, que aqui não tem nada. Nem uma bicicleta eles te dão. Nem um Roler! Nem um patinete elétrico! Sim, você pega um tipo de jetski uma hora, mas não serve para quase nada e tem lutas dentro dele. Bem merda!

Falei que temos de novo 4 personagens em batalha, mas agora temos mais personagens na party. No total são 8 e cada um tem um tipo de habilidade ou profissão diferente. Não que isso importe, já que você vai escolher 4, jogar e o resto que se foda. No início Rolf (o protagonista) e Nei (a semi-protagonista) são obrigatórios no grupo, mas isso muda mais para frente. O que libera um básico sistema de controle de party. Nada muito inovador, bem o simples mesmo. Tem que voltar em um ponto específico para mudar o grupo, padrão merda de muitos jogos.

O sistema de gerenciamento de itens também mudou. Segue sendo misturado itens e armas, mas cada personagem pode carregar uma quantidade consigo. Não é um geral para todos, é um pouco para cada. A ideia é interessante, como acontece em jogos táticos, o que trava mesmo é não poder agrupar itens iguais. Aí não rola 99 poções de cura.

Falando em itens, vamos falar de equipamentos, já que eles estão misturados. Aqui temos um sistema de equipamentos bem mais robusto, podendo até escolher se o personagem vai empunhar armas de mão dupla, uma arma na mão e escudo na outra ou ainda duas armas. Não senti diferença entre equipar armas na esquerda ou direita, que seria top ter. Acho que seria pedir muito para época né? Os caras mal tinham espaço para colocar os sprites dos inimigos, imagina sistema de braço preferido.

Falei que a gente continua sem ter ideia do que os itens e armas fazem, mas para ajudar o pessoal das lojinhas avisam se você estiver comprando uma arma que um personagem não pode usar. Eles chegam a dizer tipo: “Tem certeza que quer comprar isso?” ou até “Você deve estar de brincadeira?”. É bacana, eu preferia um sistema que mostrasse quem pode usar a arma e os status dela? Com certeza, mas também não dá para querer tudo! Olha a época, olha a época!

Bem, e o que mais temos? Removeram o sistema merda de baús com armadilhas no final das lutas graças a Salomão. Mantiveram os hospitais, mas o valor não é mais por personagem e é mais barato. A ressurreição dos personagens é feita criando clones, o que incorpora o sistema ao mundo, que é bacana. E acho que é isso! Agora se preparem que vou chorar as minhas pitangas!

Já joguei jogos complicados, desafiadores, difíceis, impossíveis, injustos e Phantasy Star 2. Não tenho nenhum problema em admitir quando não sou bom em algo ou se não tenho capacidade para realizar uma tarefa, isso faz parte da vida. E em termos de games deixei bem claro que não sou profissional e estou longe disso. Mas tenho a plenitude das minhas faculdades para reconhecer quando um jogo é artificialmente difícil. Que é o caso do nosso amigo da vez.

Maninhos, esse carinha é mais injusto que chover quando você não leva guarda-chuva, acabar as fichas quando você é o próximo da fila, a bolacha recheada vir se recheio, o sorvete de flocos na verdade ser feijão congelado, seu time tomar um gol as 54 do segundo tempo e mais. Sério, nenhum elemento da gameplay serve para te dar algum tipo de diversão, somente dor e raiva.

Já falei do péssimo sistema de batalhas que atrapalha, dos diversos obstáculos no mapa que fazem você ter mais lutas que o normal e os labirintos infernais, mas quero listar mais umas coisas que corroboram com minha indignação. Os personagens são constantemente emboscados, fazendo os inimigos terem um turno antes e eles sofrerem dano extra sem levar em conta a velocidade. Os personagens tem uma taxa alta de erro nos ataques, fazendo muitos turnos serem desperdiçados. Os personagens não conseguem focar em inimigos que estão à beira da morte, por não poder escolher quem atacar.

Ok, esse último ponto já rolava antes, mas agora temos a roubalheira onde os inimigos sim focam todos os ataques em um de seus personagens. Você não pode fazer isso, mas a máquina pode. Bem na cara dura! Sem falar que não é nativo poder salvar o jogo em qualquer lugar, para fazer você repetir vários trechos várias vezes. Sim, existe uma quest que libera o save, mas é uma quest obscura que só com guia para saber.

Eu poderia xingar e me exaltar mais ao reclamar da dificuldade desbalanceada desse game, mas na moral estou anestesiado aqui. Nunca apanhei tanto na minha vida. Minha mãe até ficou com ciúmes do Phantasy Star 2. É muito inimigo forte que te mata com dois hits, muita dungeon longa e que você tem que andar um monte para chegar e muito sistema contra a sua pessoa para você reagir.

Chover no molhado também falar que o jogo não te fala onde ir. Quem defende que  NPC na cidade aleatória dizendo que um dia viu uma montanha é uma dica, vai receber em casa um grande cagalhão cheio de milho enrolado para presente. Nem vem com essa patifaria, aqui não, aqui não!!

Bem, parando de chorar, podemos dizer que os gráficos e a música melhoraram bastante. Até porque são jogos de gerações diferentes. Não que a pixel art seja aquela de brilhar os olhos, que é bem chinfrim, mas passa. A música combina com o tom syfy dá treta na maioria das vezes. Digo a maioria, porque nas cidades as músicas são de uma animação descabida. Parece aquela gente que acorda de bem com a vida às 6 da manhã! Vão tudo a merda! Mentirosos do caralho, ninguém está feliz nesse horário! Impossível!

O estilo segue o anterior, futurista, com elementos de ficção científica Asimoviana e umas arminhas medievais para dar consistência ao molho. A pena é que os alguns elementos em comum como nome de item de cura, magias e armas não mantiveram do anterior, para dar aquela sensação de franquia. Mas ainda temos mesetas como sendo a grana e os mesmos planetinhas.

Ainda temos um uso forte no pallet swap, principalmente no início do jogo, que parece ter 6 inimigos só. É uma mosca, uma formiga, um verme, uma geleca e um sapo que vão trocando tanto de cor, que você nem percebe que está enfrentando novos inimigos. Isso muda mais para o meio do game, onde começa a vir dragões, robôs e magos do capeta. Eles ainda repetem, mas são mais bem distribuídos. Menção especial para os robôs, que tem de vários tipos mesmo e um mais difícil de lutar que outro. Morri muito para esses caras, está aí porque não podemos deixar as IA’s como estão, concordo 100% com o estudioso Felipe Castanhari nesse assunto.

Em termos de história, o que temos? É, dá para dizer que agora tem uma história. Ainda é puro bem contra o mal, mas no meio tem umas leves discussões bacanas. Como a zona de conforto gerada pelo uso de tecnologia de forma indiscriminada e a discriminação contra raças diferentes de humanos. Obviamente que é tudo muito raso e sem profundidade, mas já está em um caminho mais interessante para alguém que gosta de um lore como eu.

Os personagens em si, que são 8 como comentei, tem zero desenvolvimento durante a trama e nada os afeta de verdade. Eles entram na party por algum motivo, mas na moral era melhor terem ido ver o filme do Pelé. Eu me importei pouco com eles e se fossem 4, 8, 209, 75523834, dava no mesmo. Nem o protagonista se salva, bem sem conteúdo. Me chamem de machista agora que disse que não gostei do protagonista homem!! Aqui pau que bate em Chico bate em Renato! Everton, Augusto, Sérgio ou qualquer nome, vocês entenderam a metáfora.

Spoilers


E a treta começa com um sonho molhado de nosso protagonista menino Rolf. Quem aí já não teve aquela polução noturna? Do nada o cara acorda de pau duro e as roupas de cama tudo colada. Aí para explicar para mãe é aquele constrangimento.

Na verdade Rolf está sonhando com a luta entre Alis e os monstro do mal tirado do cu do roteirista chamado Dark Falz. Ele então acorda suado, não entendendo merda nenhuma e a gente vai entender o sonho um pouco mais para frente na trama.

O que importa é que Rolf levanta, veste seu uniforme de agente de segurança e vai visitar o Governador de Paseo, no planeta Motavia, onde ele vive. Agente de segurança eu inventei, pois não entendi o cargo do moço. Eu chuto que seja agente de segurança, pois o Governador pede para o cara ir até o laboratório de biossistemas pegar um gravador de dados que será analisado pela sua equipe.

Esse gravador vai revelar o que está rolando com um super computador chamado Cérebro-Mãe, que está criando monstros a torto e a direito no planeta todo. Esse PC foi usado pelo pessoal para dar uma evoluída na tecnologia depois dos tempos do nosso primeiro game.

Rolf então se prepara para partir em sua aventura, mas é impedido por uma bela jovem de maiô com orelhas de elfo, que ele considera uma irmã mais nova.

A jovem se chama Nei e é um tipo experiência de clonagem que geral não curte muito a ponto de discriminá-la direto. Não que a gente veja isso, pois ela anda por tudo livremente e ninguém fala nada, mas vamos fazer de conta. Ela na real quer ir com Rolf para protegê-lo e os dois então partem para iniciar nossa aventura.

Obviamente que como em todo JRPG não é só simplesmente ir até o laboratório, pois existem uns bandidos comandados por um cabra chamado Darum bloqueando o caminho que leva para a parada. O normal óbvio seria nossa dupla sentar o pau no cara e nos bandidos, mas não é isso que fazem. E sim, voltam para casa onde encontram um novo amigo.

Esse novo amigo se chama Rudolf “Rudo” Steiner, um ex militar que perdeu a sua família e quer se juntar a dupla para investigar o que está rolando com o PC. Porque ele quer isso ou se isso tem relação com sua família vou ficar devendo, que o jogo não fala nada.

O importante agora é que nosso trio consegue umas informações quentinhas nos chans e descobrem que o covil dos bandidos fica próximo a cidade de Arima. Lá, eles conseguem dinamite e descobrem que Darum tem uma filha chamada Teim, que pode convencer o cara a deixá-los passar. Que baita esquema! Bandido mesmo o povo não chega a ver, mas deixa quieto.

Teim está em uma torre chamada Nido, que imagino não ser a casa dela, pois está cheio de monstros. Só também não sei o que a moça estava fazendo nesse lugar. O que importa é que o pessoal convence ela a dar um força com o pai do PCC.

O nosso trio então conduz a rapariga até o local onde o bandido está. Ela disfarçada tenta passar a força por Darum, que a mata achando que fosse uma qualquer. Ele descobrindo que tinha assassinado a sangue frio a própria filha se explode e caminho livre. A vida tem dessas coisas às vezes. Muitas famílias desestruturadas têm esse mesmo destino triste. O que realmente é importante, é que nosso trio pode ir até o laboratório.

O que não fazem direto, pois resolvem dar uma volta na cidade de Oputa, para fazer vocês sabem o que né? Não sabem? Olha o nome da cidade, o que vocês acham que tem lá? Eles também voltam para casa e encontram mais uma nova amiga. Como é movimentada essa casa de Rolf né mesmo?

A nova amiga se chama Amy Sage, uma médica muito habilidosa e que é essencial em qualquer party. Essa moça salva você de umas enrascadas que nem te conto. O motivo dela estar na treta? Ah, isso não sei, sei que ela queria ver o que estava rolando. Quem nunca ficou curioso com algo e acabou em uma briga com um computador maluco na vida?

Depois do leve desvio, nossa turma parte para o lab. Que é um labirinto do caralho, não sei como tinha gente que trabalhava aqui na moral. Sem falar que está infestado de monstros. Coisa feia mesmo! Mesmo assim, o objetivo é concluído com sucesso e a turma consegue levar o HD de 1 Tera para o Governor.

A equipe do cara analisa os dados mais rápido que o Chat GPT com cocaína e descobre que o motivo de ter muito monstro na parada é devido a um aumento de energia no sistema que controla o clima em toda a Motavia. É, te mete, o tal computador meteu até um controle climático no esquema. Tanto que Motavia de um deserto virou um planeta verde e azul que nem a terra. Dá uma curtida:

No 1:

No 2:

É, a parada foi de Tatooine para Coruscant na moral. O PC não estava brincando em serviço não. Pena que todo mundo sabe que ele vai querer matar geral no final. Isso nem é spoiler, pois é o que normalmente acontece.

O Manda Chuva de Mota manda então Rolf ir ver o que está causando o aumento de energia no esquema que se chama Climatrol. Aí não tem como, os caras pedem para eu fazer piada merda. Eu tento, mas não tem como segurar. Climatrol? Sério que se chama Climatrol? Parece nome de remédio para azia. Depois de comer 18 hambúrgueres, 12 hotdogs e tomar 9 litros de caninha 7 belo, use o Climatrol para alívio imediato!! Se ferrar.

Se ferrar também que é obvio que a turma não vai direto para a porra do clima que fica em uma ilha isolada. Eles primeiro vão atrás de um jet ski que foi montado no lixão (confia que funciona) e uma goma de mascar que permite que pessoas respirem debaixo d’água (nem comento nada).

Nesse meio tempo, outras 4 pessoas vão a casa de Rolf oferecer sua ajuda para resolver a treta. Esse Rolf deve ser muito gente boa mesmo, que aqui em casa só aparece gente pedindo coisa. Para cortar uma grama, limpar uma casa ou recolher lixo não parece ninguém.

E os comparsas são:

Hugh Thompson, um biólogo que se interessa pelo clima e pelo lance de clonagem, mas que não usei em momento nenhum.

Anna Zirski, uma caçadora de monstros fodona vindo direto do Mad Max. Essa já usei bastante, que ela usa bumerangues que acertam vários monstros. Não sei qual a dela, pelo que entendi só quer matar monstros, o que acho justo.

Josh “Kain”, um mecânico frustrado e que resolve destruir robôs para aliviar a frustração. Até entendo ele, bem que eu queria sair por aí destruindo programadores ou programas também. Usei pouco ele, até porque ele não destrói robôs bosta nenhuma, é só frustrado mesmo.

Shir Gold, uma ladra. E é isso, não sei mais nada e só usei ela para uma quest. Vi que ela é de uma família rica e que rouba só pela emoção, mas no jogo mesmo não vi nada disso. Pode e espero que seja uma puta Fake News, pois gosto.

Com mais esses quatro membros a turma está completa e o objetivo é ver o tal Climatrol. Depois de se perder um monte o pessoal encontra uma figura peculiar. Ela se chama Nei 1 e é a cara da nossa orelhudinha Nei. Sorte que ela elucida todo o papo que é bem sem pé nem cabeça.

Ela explica que é uma versão maligna de Nei, que ficou corrompida de tanto os humanos a maltratarem. Diz que ela estava manipulando a energia do Climatrol para criar monstros e assim poder se vingar. Meio que nem rolou com o Piccolo e o Kami Sama no Dragon Ball saca?

Nei então ataca sua versão maligna para salvar seus novos amigos, mas é esculachada e morta sem medo de ser feliz. Nossa turma vendo isso, parte para cima da Paula para vingar a Paulina. E o fazem com muito sacrificio, a bicha é forte e as lutas no caminho atrapalham. A luta então causa danos no Climatrol, que começa a alagar Motavia toda para ajudar.

Nossa gente volta para Paseo e recebem duas notícias terríveis. A primeira é que geral está os culpando pela treta com o Climatrol e a segunda é que não tem como ressuscitar Nei, pois ninguém trabalha mais com o modelo de clonagem dela. É, e você achando que Final Fantasy 7 era revolucionário por matar personagem e te fazer perder os itens e dinheiro investido! Faz tempo que essa putaria acontece galerê! E é putaria mesmo, que até uns minutos atrás dava para clonar Nei de boas jogo!

Como Rolf é um grande FDP, nem chega a ficar triste e lamentar a morte da “amiga” e já parte para uma nova missão. Afinal a parada está alagando. A missão é bem tranquila no papel, mas só no papel. Pegar 4 cartões de segurança e abrir as represas. Isso sendo perseguidos por robôs assassinos enviados pelo governo geral de Algol. Esse lance de governo geral é invenção minha também, que não sei quem envia os robôs, só sei que eles passam a ser a maioria dos inimigos.

Tudo vai de boas, até que a galera é emboscada e presa. Isso tudo obviamente depois de liberar todas as represas que coincidência é mato. Eles são levados para uma nave prisão chamada Gaiara. Que nem é tão prisão assim, pois nem tem celas e a turma anda semi livre dentro do esquema. Semi, pois eles tem umas amarras energéticas e estão sem armas.

Du neida então a nave começa a apitar que nem louca e analisando um monitor nossa gente descobre que a parada está indo em direção a Palma (o planeta de Alis no primeiro). Eles não tem muito o que fazer e a merda agarra de vez. A “sorte” é que um pirata espacial chamado Tyler aparece e os salva da morte. O que não dá para falar de Palma que é destruída no impacto.

Tyler então deixa nossa turma em Paseo e desaparece da mesma forma que apareceu, sem nenhuma explicação. O Governador chama a turma e diz que eles estão sendo culpados também pela destruição de Palma. Oxi, parece a minha mãe quando eu era pequeno que colocava a culpa de tudo em mim. Para vocês terem uma ideia, ela colocou a culpa em mim por uma lâmpada queimar. Ela disse que era o jeito que eu apertava o interruptor! Juro que se eu tivesse essa habilidade, eu seria um X-men, e não um escritor de blog em 2023.

O Governador também diz que toda essa treta só pode ser coisa do tal Cérebro-Mãe e que o pessoal de Algol ficou muito dependente da parada e não servem mais para nada. Viraram uns come e dormem de caralho. Eu não critico, tenta viver sem internet para você ver o que é bom! Eu não sei nem me limpar sem ver um tutorial no Youtube.

Por último o Governador diz que existe uma pessoa que mora em Dezori que manja tudo do PC tunado e que pode ajudar a turma a combatê-lo. Levantar a bunda e fazer algo esse mano não quer, mas pelo menos sede uma nave para a turma ir até o planeta gelado cheio de labirintos e gente esquisita.

No lugar, depois de se embrenhar nos subterrâneos, matar um monte de monstros e robôs e se perder, a turma descobre que tem um cara bonito que vive em uma mansão no meio do nada. Indo até o local, a turma encontra um velho conhecido nosso.

Noah, que aqui por um erro de tradução é chamado de Lutz, mas que é o mago do primeiro jogo. Ele revela tirando do cu do roteirista fraco que Rolf é o último descendente de Alis. E que ele deve reunir as armas lendárias para poder enfrentar o Cérebro-Mãe.

Para isso ele concede o Prisma (item que revelou o castelo final no 1) a turma e o martírio começa. Sério, são 4 cavernas para pegar as 8 armas. E cada uma é pior que a outra. Inimigo apelão, muitas armadilhas e buracos em tudo que é lugar. Se você quiser emoção, convido-o para tentar passar tudo sem mapa.

Já a nossa turma, que é foda, passa tudo de boas e consegue as armas lendárias. Voltando a falar com Noah, ele explica que mil anos se passaram desde a época de Alis. Que do nada apareceu o computador Mãe que deixou geral mal acostumada, preguiçosa e alienada. Que existe um mal muito grande por trás disso e que não são políticos. E que a nossa gente tem que ir enfrentá-lo usando a espada lendária.

Detalhe é que as armas tem o nome de Nei, espada de Nei, escudo de Nei, armadura de Nei, canhão de Nei. Não tenho a mínima ideia do porque elas terem o mesmo nome da personagem clone que morreu e gostaria de ver teorias na minha mesa amanhã pela manhã.  Podem enviar para contato@quartagaveta.com.br ou nos comentários mesmo.

Ah, e outro detalhe, como que esse puto conseguiu sobreviver mil anos? Ele é encontrado em um tipo de câmara tecnológica, mas mil anos é meio demais. Nossa amiga Deis/Bleu era uma entidade mágica milenar, esse mano de cabelo azul chanel era só um mago. Se passaram nessa.

Rolf então empunha a espada lendária, que misteriosamente leva todos para o local onde o Cérebro-Mãe fica. A nave/base espacial Noah. É, é Noah mesmo, falei que o Noah mago se chama Lutz aqui. Dá até para ver na imagem acima.

Depois de muita porradaria e brigaçada, nossa turma se depara com o primeiro grande mal. E quem aparece é o Dark Falz. Isso, o mesmo inimigo bosta força maligna tirado do cu com um pau do game anterior. E esse bicho dessa vez ainda está guardado dentro de um báu, por um motivo que também não sei explicar. Quero mais teorias aqui!!

A treta aqui é séria, ainda mais que acharam uma boa ideia colocar esse inimigo com a maravilhosa habilidade de deixar os personagens confusos de medo. Sério, essa luta é mais sorte que estratégia. Se ele pegar os 4 caras já era, pode tentar de novo. Eu tive que reiniciar umas vinte vezes isso, mesmo no nível 35 com todos os personagens. É mais uma filha da putagem de quem desenvolveu esse troço nojento.

O que importa mesmo é que nossa gente senta a chinela nele e parte para a treta com o computador mãe. Que chega a dizer que se for destruída a humanidade toda vai perecer. Isso até é bem provável que aconteça, mas nossa turma está só por colocar fogo no parquinho e parte para encher o esquema de vírus.

Os manolos então clicam em um monte de links de aumento peniano, entram na Blaze, entram no site de mamães carentes procuram jovens, entram no Câmera Privê, Na Brazino777 (eu sei que você sabe que site é esse) e assim conseguem dar cabo do PC superdotado.

Nesse momento eles também se deparam com os criadores do computador e que estavam por trás de todas as tretas em Algol. E eles não são nada mais, nada menos, que os terráqueos!! Isso mesmo, humanos que viviam na terra!! Terráqueos!!

Eles estão tentando dominar Algol, pois viram que era um mundo pacifico e feliz, coisa que a Terra não é mais, já que foi de base. Ou seja, os terráqueos querem escarangalhar Algol assim como a sua terra natal. Na real, já vimos algo parecido em Wild Arms, mas finge que é novo! Até porque esse cara veio antes do WA, vamos respeitar.

Rolf e sua turma descobrindo essa treta partem para cima dos terráqueos que estão em uma relação de uns 20 para 1, que nem foi nos 300 de Esparta. A trama termina nesse ponto e eu imagino que nosso grupo foi dizimado completamente, mas quem sabe a gente descobre no game 3?


E era isso aí! Mais uma vez não gostei do game e não posso fazer nada em relação a isso. Paciência. A história dele é melhor que a do primeiro, mas ainda é bem mal conduzida. Você vai de um ponto a outro só e a maioria das quests não vai agregar nada à trama e nem desenvolver os personagens. Uma pena e eu entendo a época, mas o que pega mesmo nem é isso. É sim a dificuldade desleal e o sistema de batalhas horrível. Espero mesmo que não seja igual no três, se não a série vai ficar no negativo comigo.

No mais vou encerrando por aqui e sejam espertos ao escolher as brigas que vocês vão se meter. Caso a briga seja 7 contra 4, se junte aos 7 e faça um 8 contra 3. Nenhuma amizade vale ossos fraturados!!

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