
Bioshock
Bioshock é aquele jogo da cidade que deu merda. Não, não estou falando de nenhuma cidade do meu Brasil Varonil não manos, mas daquela submersa no meio do cu do oceano que prometia ser um paraíso na terra. Vai esperando sentado existir um paraíso para não casar, que enquanto tiver o serumaninho envolvido não vai rolar. Sempre vai ter um fila da puta querendo mais pudim que o amiguinho para colocar tudo a perder. Em termos de game temos uma boa mistura de FPS, com terror e estilo retrô futurista que é de ficar de pau duro. E sem falar na trama, que além de te instigar a entender o que caralhos está rolando, tem uma plot twist de cair o cu da bunda umas 12 vezes seguidas. Sim, hoje todo mundo já sabe do que se trata, mas pensa em quem não sabe o lazarento. Vai ser anacrônico na casa da senhora sua mãe! Ahin, eu sabia o tempo todo que o Brucinho Wills estava morto! Vai te deitar o jaguara! A parada tem gameplay foda, design lindo, história massa e se eu pudesse transava com ele agora mesmo sem camisinha para engravidar e ter muitos dele. Ok, passei um pouco do ponto, mas o esquema é daora memo, acreditem!!
Ficha Técnica
Publisher | 2K Games (que gosta de meter um jogo de basquete, mas de vez em quando mete uns bostaços como esse aqui) Feral Interactive – versão Mac OS X (ninguém liga) |
Desenvolvedor(es) | 2K Boston 2K Australia |
Diretor | Ken Levine (rapaz peculiar esse aqui) Alyssa Finley (essa moça não conheço, mas já curto) |
Produtor | Take-Two Interactive |
Designer | Paul Hellquist |
Artes | Scott Sinclair (esse também é peculiar) |
Músicas | Garry Schyman |
Plataforma | Xbox 360 Windows PlayStation 3 Mac OS X (ninguém ligaaaaa!!!) iOS Cloud (OnLive) Xbox One PlayStation 4 Nintendo Switch (se duvidar tem até no Tamagotchi da Bandai) |
Lançamento | Xbox 360 e Windows – 21 de Agosto, 2007 PlayStation 3 – 17 de Outubro, 2008 Mac OS X – 7 de Outubro, 2009 (ninguééémm ligggaaaa!!!) Cloud (OnLive) – 1 de Fevereiro, 2011 iOS – 27 de Agosto, 2014 Xbox One e PlayStation 4 – 16 de Setembro, 2016 Nintendo Switch – 29 de Maio de 2020 |
Resumão para não ficar perdido
Nossa sombria treta se passa no longínquo ano de 1960, quando nosso mudo e sem nome protagonista sofre um acidente de avião e fica perdidão no meio do oceano. Ou seja, uma terça-feira meio fraca. Para sua sorte – ou nem tanto – ele avista um farol perto do local do acidente onde pode se abrigar até o help chegar. Para sua surpresa acaba descobrindo que o farol na verdade é a entrada para a maravilhosa cidade submarina Rapture que foi construída pelo grande visionário Andrew Ryan. Não que nesse momento ela esteja maravilhosa, já que algum rebuliço muito louco aconteceu fazendo tudo ir para o caralho e a cidade estar toda ferrada. Sabe, Rapture era para ser uma cidade livre para mentes brilhantes, cientistas, artistas, empresários, coachs, operadores binários, NPC’s do TikTok e afins. Onde não teriam nenhuma amarra social, nenhuma restrição religiosa e nenhum limite para suas capacidades. Tudo lindo e maravilhoso no papel, só esqueceram que precisavam de alguém para limpar as privadas e fazer o trabalho básico e tudo ficou esquisito. Realidade na sua cara amigo. Não que isso foi tudo, pois os caras acharam um tipo de droga, extraída de forma bem questionável de lesmas do fundo do mar, que aumentava as capacidades humanas, mas que deixou o pessoal no vício fazendo muitas guerras acontecerem na cidade pelo melzinho, se é que você me entende. Teve até guerra de facções criminosas com um tal Fontaine, para vocês terem uma noção, foi feião mesmo. E é com essa coisa feia que nosso jovem se depara, tendo que encontrar uma forma de sobreviver enquanto ajuda um mano chamado Atlas que está atrás de sua família. O que o faz, descobrir o monte de merda que “as maiores mentes do mundo” estavam fazendo na bosta da cidade, encarar os poderosos babysitter e mascotes do game Big Daddies, matar um monte de drogados lunáticos com super poderes, encarar o próspio Ryan e descobrir que nem tudo que reluz é ouro e seu passado pode estar mais ligado com a cidade submersa do que ele imaginava a princípio.

Lorota
Arrepia os cabelinhos do cu e deixa na ponta da cadeira.
Não tem o que dizer, é 10, é 10, é 10 e não tem choro (na verdade 2.5, mas cês entenderam). Por mais que a gameplay desse cara seja muito foda, para mim o ponto mais pesado e forte de Bioshock é a história. Caras, o que é essa construção de mundo? Puta que me pariu umas 14 vezes!! Você acredita que de fato existe uma cidade submersa que foi para o caralho devido a mesquinhez humana. As motivações para a construção da cidade, a mente deturpada de Ryan (que uns aí iriam seguir fácil e ainda dizer que está certo), a dor das little sisters, as coletoras da droga que se chama ADAM, e sua criadora arrependida, o sofrimento e lealdade dos Big Daddies, protetores da sisters, a loucura e arrogância que tomou conta dos que seriam supostamente a nata da raça humana e mais um monte de detalhes que eu poderia ficar escrevendo até sangrarem meus dedos. Que lore meus amigos, que lore meus amigos! E como é bem conduzido, como você se sente imerso a cada novo local arruinado que passa e como você entra no mundo sem nem ver as horas passarem. Sem falar nos personagens que são muito bem construídos, carismáticos e tem motivações humanas críveis. É uma aula de storytelling, aprende Marvel!! Não sou fã de ficarem me contando coisas atrás de arquivos ou textos, mas aqui tenho que passar o pano, pois o esquema conta tudo o que rolou naqueles cenários que você passou e ainda te deixa mais imerso. Não é um texto que conta uma batalha entre Deuses de mil anos atrás jogado em uma prateleira, é algo real, algo que você até consegue sentir. E não posso deixar de citar o plot twist que te pega no contrapé e ainda te faz pensar em como você é um bosta altamente manipulável. Rapazes, isso aqui é o famoso “Absolute Cinema”!
NOTA: 2.5

Playada
Da vontade de ficar o dia todo metendo chumbo em drogado.
O que falar da gameplay? Que é muito treta também. Vai se fuder! Ele é um FPS, jogo de tirambaço na cara de malandro em primeira pessoa para quem não sabe, mas também tem exploração de cenários como se fosse um game de aventura. Você vai ficar indo atrás de segredos, fuçando em tudo que é lixeira, armários e geladeira que nem um mendigo, fazendo aquele leva e trás de coisas, enquanto ainda mete tiro de 12 (escopeta) na cara de tudo o que se mete a besta contigo. Isso tudo com uma jogabilidade super fluida, bem refinada e uma mira super precisa. Você ainda vai se prender em lugares enquanto anda de costas? Vai, mas tenta fazer isso na vida real para ver como é difícil. Eu mesmo testei e ralei o coxis. Não é porque você tem visão periférica que vai ter 360. Destaque também para os poderes mágicos que no game são chamados plasmídeos e que fazem seu menor poder meter uma bola de fogo, um chocão ou até uma telecinese na rapeize. É muito massa manos, não tem como. Tem ainda progressão de personagem usando decisões que afetam o final do game, minigame de hackeamento de sistemas e armas inimigas, desafios (que não fiz) e batalhas contra inimigos cascas grossas de arrepiar o cu. Tem tudo que a cretinada gosta sem tirar nem pôr, não tem jeito é nota máxima. Pode ser que você se atrapalhe no início ao fazer o revezamento entre armas de fogo e plasmídeos, mas depois que se acostuma é um docinho de coco. É inovador, só que nem tanto, mas ainda sim eu me diverti para cacete que é o que importa.
NOTA: 2.5

Barulhama
Acho que tem gente atrás de mim! Socorrrrooooo!!!
Aqui vou ter que pesar um pouco a mão, viu? Gostei da trilha e ela ajuda a trazer o climão dos anos 60. Nada memorável que eu vá cantarolar no banho durante uma pupunha, mas também nada a reclamar. O que quero reclamar é da altura do som que os inimigos fazem durante o game todo. Se eles não estão em combate com você, eles estão zanzando por aí e reclamando da vida merda, falando coisas sem sentido ou até rezando o terço. O que dá um ar de tensão legal e encaixa demais com a proposta, a merda é que esses resmungos deles são tão altos, tão altos, que eles parecem sempre estar no seu cangote. O que não seria problema se estivessem mesmo, mas o que ocorre é que na maioria das vezes eles vão estar a 3 ou 4 cômodos de você. Que saco isso, você está quase sempre em alerta, pois acha que tem inimigo perto, mas vai ver e não tem ninguém em um grande raio de ação. Na moral, eu sei que é uma picuinha braba, mas fiquei real incomodado com isso. Inclusive deveria ter tirado pontos da play pelos inimigos ficarem dando respawn infinito, acabei passando um pano. No mais, ainda sim os efeitos de som são bons, dão cagaço quando tem que ser dado e mostram a crueza de um mundo tão violento quanto o que Rapture se tornou.
NOTA: 2.0

Batom no Porco
Tive medo, tive claustrofobia, tive nojo e ainda sim dava uma banda.
Não sei se posso chamar o jogo de bonito, pois tudo é feio para caralho. Está tudo destruído, tudo pegando fogo, tudo arrebentado, até inclusive a cara desses morféticos zé droguinhas que a gente enfrenta. E isso é um elogio, pois passa totalmente o ar de selvageria desenfreada que rolou e está rolando na cidade dos sonhos dos ancaps. E não podemos deixar de dizer que mesmo na merda você ainda consegue entender e ver a magnitude que foi Rapture antes da treta e que faziam dela o sonho dos sonhos para seus moradores, muito foda. A estética anos 60 está presente e muito bem mesclada com a visão de futuro do que supostamente deveria existir na época (o retrofuturismo). A ambientação de terror é magistral e tem cada cenário contando as atrocidades que rolaram na cidade, que são de deixar qualquer um com medo do filho ser possuído pelo ritmo ragatanga e matar a família. Jesus, Maria e José!! Só vou tirar uns pontinhos pelo monotom de tudo, pois poderiam ter algumas variações de localidades durante a aventura. No final eu dei uma cansada daquele verde e cinza e corredores de fábrica.
NOTA: 2.3

Fator Nostalgia
Teve bem de levinho.
Sabe que esse cara foi um dos primeiros jogos que joguei quando comprei meu PS3 tijolo 8 furos? É, foi um dos primeiros, só não sai do inicio do game, já que fiquei no gelo quando a porra do primeiro Big Daddy aparece empalando um senhor de idade com o cu cheio de drogas. Depois acabei não o jogando mais, pois perdi meu HD piratão que continha-o e só fui zerar mesmo o 2. Tiro um pontinho só pela cena do Paizão e pela inicial que faz um tour por Rapture, que são cenas muito memoráveis e que revivi ao pegar esse mano de novo agora para zerar.
NOTA: -0.1
Por que perder tempo com essa bosta?
Porque é um jogaçoaçoaço. Mano nem pensa muito, vai na fé que você vai curtir e se divertir umas quantas horas. Não que ele seja longo, que acho na medida, é só uma força de expressão usada aqui no meu gélido estado para satisfação. É gameplay boa de combate, é exploração instigante, é trama envolvendo personagens intrigantes, é desafio na medida e ainda por cima um marco na indústria dos vídeos jojos. Nem sei o que você está fazendo aqui ainda? Vai lá meter bala em dependentes químicos e pais solteiros super protetores.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Cara, só se você tem medo de jumpscare ou se impressiona facilmente com certas coisas, pois não vejo nenhum outro motivo para não apreciar essa obra que passei a maior parte do tempo puxando saco. Pois é né, acabei babando muito o ovo dessa aventura molhada, né mesmo? Acho que estou perdendo a mão. Vou ter que achar um Phantasy Star Online para voltar ao puro suco de ódio. Estou me desacostumando a jogar pérolas com design feito com a bunda.
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 21:00:00 |
Save State | 0 |
Detonado | 0 |
Trapaças | 0 |
Game Over | 28 (não que tenha game over, mas é quantidade de vezes que deitei no chão como um frango assado) |
Zeramento | sim |
100% | não Zerar no Díficil (dava para ter encarado, mas fiquei na preguiça) Zerar no Survival (aí já não dava para encarar) Todas as Skills (pois é, acho que faltou uma listinha para saber o que faltava, pois fiquei na preguiça também de procurar) 100% da exploração (nas minhas contas faltou 3 salas que não descobri como acessar) Upgrade das Armas (faltou unzinho só) Todos os Finais (fiz só o bom, pois sou um bom menino) |
Resultado | ![]() |
Avaliação do Querido
Lorota | 2.5 |
Playada | 2.5 |
Barulhama | 2.0 |
Batom no Porco | 2.3 |
Fator Nostalgia | -0.1 |
Total | 9.2 |
Dificuldade | Tirando os cagaços tudo é bem suave, depois que pega a balestra vai que é um mel |
Resultado | ![]() |
Conclusão | É um jogo muito bom que deve ser apreciado como a obra de arte que é. Nem pensem muito, só joguem e sejam felizes. |