
Bayonetta
Bayonetta é o jogo da bruxona sadomasoquista, super sensual, super fodona e que hoje em dia alguns diriam que é lacradora, enquanto outros estariam reclamando de suas curvas “fora da realidade”. Temos de todos os sabores nos dias atuais, não é mesmo? Não vou comentar que ela é uma cópia ainda mais escrachada de Dante, o protagonista de Devil May Cry, pois se não vai ter gente vindo aqui em casa pixar meus muros. O que vou comentar é que o game em si é um Hack and Slash, que para quem não sabe é sinônimo de apertaçada de botão até os dedos ficarem com tendinite, matação de tudo que aparece na sua frente e dedo no cu e gritaria. Se bem que Bayonetta até tem uns minigames no meio para dar uma desopilada e segurar alguma diferença entre seus concorrentes. O que nem de longe é o ponto que faz as pessoas o procurarem. Eu sei que todo mundo vai nele apenas para ver os posicionamentos de câmera colonoscópicos que rolam na protagonista. Nem vem que não tem. Não venham me enganar não, que até a mulherada está nessa só para ver a nossa deliciosa protagonista “empoderada”.
Ficha Técnica
Publisher | Sega (fazer Sonic de qualidade eles não querem, querem mesmo é bruxa sensual) |
Desenvolvedor(es) | Platinum Games (que pelo que entendi se chamava Team Little Angels, mas posso estar passando aquela boa desinformação) Nex Entertainment (versão de PS3 apenas) |
Diretor | Hideki Kamiya (mago dos jogos de porradaria com espadas) |
Produtor | Yusuke Hashimoto |
Designer | Hiroshi Shibata Masaaki Yamada |
Artes | Mari Shimazaki |
Músicas | Hiroshi Yamaguchi Masami Ueda Erina Niwa Takayasu Sodeoka Naoto Tanaka Rei Kondo Norihiko Hibino Takahiro Izutani Yoshitaka Suzuki Hiroshi Kawaguchi Mitsuharu Fukuyama (quanta gente, né mesmo?) |
Plataforma | Xbox 360 PlayStation 3 Microsoft Windows Nintendo Switch Wii U |
Lançamento | Na Japa – 29 de outubro de 2009 Nos países colonizados – 5 de janeiro de 2010 Nos países colonizadores – 8 de janeiro de 2010 Na Austrália? – 7 de janeiro de 2010 |
Resumão para não ficar perdido
Nossa treta da vez se passa em uma versão alternativa do nosso mundão, onde existiram no passado dois clãs, que como é de se esperar lutaram até a morte de todos seus membros. Eram eles, os Sábios Lumen, que eram devotos da luz e usavam as forças angelicais para seus fins, e as Bruxas Umbra, que eram devotadas das trevas e tinham um troca a troca com capirotos do fundo do cu do inferno. Nesse cenário conhecemos a nossa protagonista Bayonetta, que é umas das últimas bruxas ainda vivas e foi despertada de um sono profundo fazendo-a não lembrar de porra nenhuma. Tipo eu quando tomo uma a mais e não lembro nem como consegui voltar para casa, só agradeço por ter voltado. Bayonetta então parte em busca de suas memórias na antiga cidade de Vigrid com a ajuda de Enzo, que aparece só no início da trama e no final, e Rodin, um mercador de armas cheio de piadinhas e sem desenvolvimento. Na procura, Bayonetta vai além de encontrar detalhes de seu passado, encontrar com Luka, um jornalista que procura o que rolou com seu pai e vai ser interesse amoroso da moça, Cereza, uma criança que todo mundo sabe quem é antes da revelação final, e Jeanne, uma outra bruxa sobrevivente que a princípio será sua rival e chefe mais difícil do jogo na minha opinião. Também será revelado uma grande conspiração envolvendo a morte dos clãs, os pais de Bayonetta e uns tais olhos, que não vou entrar em detalhes, pois é sapoilers.

Lorota
Divertido, mas não engana ninguém.
Eu imagino que quase sempre a história não seja o ponto fundamental em um jogo frenético de ação, mas não podemos negar que em Bayonetta ela é sim um ponto a se levar em consideração. Existe todo um lore construído e que se pauta na realidade com o lance das bruxas e dos sábios da luz. Paralelos podem e são traçados entre a caça às bruxas pelo cristianismo ferrenho em eras passadas e a visão das bruxas sendo mocinhas injustiçadas é interessante. Pena que durante a trama em si, isso seja pouco explorado e deixado de lado, para irmos para o vale comum de grande filha da puta que quer acabar com o mundo para impor sua visão, trazendo uma divindade da puta que me pariu a vida. Poxa, como seria legal se eles abordassem o preconceito, medo e dor das bruxas durante a história e não ficasse só nos arquivos secretos que são um saco de ficar catando durante as fases. Sem falar que todo o plot twist armado não engana nem bolsonarista que recebe fake news pelo zap. Se você foi surpreendido em algum momento, deve começar a se preocupar com o que acredita. Os personagens, tirando a protagonista que é muito bem desenvolvida e cativante, são meio sem graça e não ficam na memória. Tanto que tive que procurar o nome dos mesmos durante a escrita do post, mesmo tendo acabado de jogar o game a algumas horas. Achei a história boa, só faltou um pouco de aprofundamento e me pareceu que desperdiçaram uma boa trama.
NOTA: 1.7

Playada
Nunca tive tanto prazer em ser humilhado.
A play é o que há sem sombra de dúvidas. É uma cópia deslavada de Devil May Cry? Sim, mas é uma cópia muito bem feita temos que admitir. Ele trás tudo de bom do estilo Hack and Slash e toca na sua cara sem muita cerimônia. É batalhas frenéticas contra inimigos comedores de bunda em cenários em movimentos, luta contra chefes 10 vezes maiores que você, variações de estilos de luta e armas e muita porradaria sem freio. Podemos dizer que o maior diferencial do gameplay de combate de Bayonetta é o alto uso de esquiva e contra-ataque. Tanto que temos uma mecânica de parar o tempo levando em consideração com a precisão da esquiva. O que para mim, que é um retardado sem coordenação, é um martirio, mas que tenho que admitir é o principal ponto. Existe até uma certa exploração de cenários, principalmente para achar secrets, mas que você nem precisa se preocupar, já que as tretarias são o que importa. Só tenho que reclamar de dois pontos mesmo. O primeiro é a câmera horrível do game, que infelizmente é padrão, e atrapalha muito, se enfiando no cu dos inimigos grandes e te fazendo tomar muito dano por não ver de onde vem a pancada. O segundo é o sistema de classificação, que lhe dá nota por seu desempenho durante as fases e parece zombar de você na cara dura, por não ter ido tão bem. Poxa, eu sou ruim, eu sei, não precisa ficar jogando na cara seu filho da puta. Sem falar, que várias vezes tirei medalha de ouro em tudo e ainda assim tomei nota merda no final. É para ser perfeito mesmo então? Saí para lá mano! Entendo que o sistema é feito para te desafiar, mas poderia muito bem ser algo com menos detalhe e feito só para quem quer aceitar o desafio. Para os merdas que nem eu, poderia ficar com menos destaque para evitar a síndrome do impostor gamer.
NOTA: 2.1

Barulhama
Boa, mas precisava tudo isso de gente?
A trilha é boa, eu confesso, só não consigo entender mesmo porque teve tanta gente envolvida nesse quesito. Olhando a ficha técnica vemos que teve uma caralhada de gente compondo para o game, que a bem da verdade não tem uma trilha tão memorável assim. Eu esperava um novo Senhor dos Aneis, Star Wars ou alguma coisa do gênero, e no final tivemos apenas uma trilha que combina com a personagem principal, que é extravagante e super luxuosa. Claro, eles recebem pontos por fugir dos rock ‘n rolls pesados que normalmente são usados nesse estilo de game, para dar foco em algo que transmita a personalidade da protagonista, mas não vai muito além. Os efeitos são legais e tals, mas na boa, padrão do padrão. Nada digno de nota.
NOTA: 1.8

Batom no Porco
Exuberante, luxuoso, luminoso, mas às vezes questionável.
Não temos como negar que a parte artística de Bayonetta é um chamariz. O design dos anjos “monstruosos”, dos capirotos gerados dos cabelos da Netta, dos itens e armas e das fases são fantásticos. Tudo tem aquele tom marrom esverdeado da geração PS3/360, mas ainda assim é tudo muito bonito. Tudo transmite aquele ar de glamour e sensualidade que molda a personalidade da nossa bruxa matadora de seres de God. Só achei meio paia o modelo da menina Cereza, que parece muitas vezes fora de proporção com os demais personagens, o design do namorado da Bayonetta, Luka, que não tem nada haver com um jornalista, e as cutscenes estáticas como se fossem PNG parado. Esse último ponto entendo que seja limitação, já que temos cutscenes enormes em várias partes do jogo. Só poderiam ter diminuído alguma cena de close nas partes íntimas da Bayonetta ou uma fodelisse dela, para colocar tudo em CGI normal mesmo.
NOTA: 2.3

Fator Nostalgia
Um leve casinho, sem muito envolvimento.
Joguei Bayonetta no auge do meu PS3 tijolo de matar visita indesejada, mas confesso que não me apeguei muito nele. Na época lembro de me divertir, ter zerado e nada mais. Não prestei a atenção na história e nem lembrava do que acontecia. Só lembrava mesmo da protagonista fodona e de toda a sua exuberância. Confesso que a Bayonetta não é um tipo de mulher que me atrai, pois prefiro mulheres menos retilíneas e mais cheinhas, mas não tem como negar que a moça chama a atenção e que daria tudo para dar uma banda (como dizemos aqui no sul) com ela. Vai levar uns leves décimos só para não ser injusto com outros títulos.
NOTA: -0.2
Por que perder tempo com essa bosta?
Pela própria Bayonetta. A protagonista leva o game para frente e não tem como negar. Você vai jogar única e exclusivamente esse game por ela. Seja pela fodelança dela em batalha, seja por sua personalidade forte e desprovida de dúvidas em suas ações ou simplesmente para deleitar os olhos e aplicar o auto amor. Vai ser por ela que você vai querer encarar esse título sem sombra de dúvidas. A gameplay é boa, o estilo artístico é muito foda e a trama até funciona, mas o principal ponto é a bruxa que desvia de balas como se fosse segunda-feira depois de uma beberagem de Kaiser com Corote.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Justamente se você é uma dessas pessoas insuportáveis que reclama de sexualização nos games. A Bayonetta vai aparecer muitas vezes seminua e em poses super constrangedoras e exageradas. Ela vai ser provocadora e super sensual sem muito porque e se você se ofende com isso passe longe desse título. Só não vai ficar enchendo o saco de ninguém na internet, que tem para todos os gostos, como existe a Bayonetta super fodona e sensual para a homarada (e mulherada que curte), também existe o Dante (DMC) super fodão e sensual para a mulherada (e homarada que curte). Larga a mão de ser mala e mal vivido.
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 16:25:35 |
Save State | 0 |
Detonado | 1 (pois é, tive que usar detonado só para descobrir que a porra do jogo estava com a HUD desligada e não aparecia os botões de quick time event. Uma puta sacanagem que me fez ter bem mais game overs que deveria) |
Trapaças | 0 |
Game Over | 81 (20 a menos se tivesse a HUD ligada por padrão, não é fácil acertar qual botão apertar se você não sabe qual é e em que momento apertar) |
Zeramento | sim |
100% | não lista: Zeramento no modo difícil (no normal está mais que bom) Todas as armas (sacanagem eles não te darem todas as armas em uma jogada só) Todas as Lágrimas de Sangue Umbra (que são as conquistas que embutiram no jogo) 0 desafios (confesso que não tenho competência para matar monstros apenas usando 3 socos) Platina na fases (também não tenho esse tipo de competência) Todos os acessórios (muito grind de auréolas, que é a moeda do game) Todos os itens especiais (mesmo motivo do de cima) Bestiário completo (faltou um que sinceramente não sei o que deve ser feito para conseguir, deve ser inimigo secreto) |
Resultado | ![]() |
Avaliação do Querido
Lorota | 1.7 |
Playada | 2.1 |
Barulhama | 1.8 |
Batom no Porco | 2.3 |
Fator Nostalgia | -0.2 |
Total | 7.7 |
Dificuldade | Tranquilo, com algumas leves emoções |
Resultado | ![]() |
Conclusão | É um jogo muito bom para quem curte uma matação de monstros e quer apreciar belos cenários e corpos |