
Dragon Quest (Warrior) 2 é… o segundo jogo lançado para a franquia Dragon Quest e com toda a certeza as pessoas que o lançaram foram escravizadas. Porque eu tenho toda essa certeza você se pergunta? E eu lhe respondo por que o 2 foi lançado 8 meses depois do primeiro. O que indica que muito chicote estralou no lombo dos manos que digitam endereços de memória no computador.
Qualquer ser humano que se preza entende que produzir um game em oito meses não é uma coisa simples. É muita cafeína, muito uso de energéticos, abuso de substâncias ilícitas, muitos cabelos do anus branco, muita calvície precoce, muito batimento cardíaco fora do padrão, além é claro de perda de sanidade mental elevada.
Ainda mais se formos contar que Dragon Quest 2 é aqueles tipos de sequências Hollywoodianas que tem que ter tudo maior. Mapa maior, mais inimigos, mais calabouços, mais cidades, mais horas de playada e lá se vai ao longe. É para filhos não verem os pais por muito tempo mesmo, sem remorso, que o lance é surfar no hype do sucesso.
Nem preciso comentar que outra coisa que aumentou foram a quantidade de bugs e coisas sem sentido. Até porque estaria me adiantando demais no papo. Só queria mesmo ressaltar o tipinho de jogo que é Dragon Quest 2, essa porcaria vinda do cu dos infernos de Maou.
É galera, o amor acabou, e acabou cedo demais!! Porque meu Jesus? Estava levando tanta fé nessa franquia!! Elogiei e gostei tanto do primeiro!! Para que me apunhalar assim pelas costas? Assim perco a fé nos JRPG’s que tanto amo!!!

Aff, que vontade de largar a mão de tudo e continuar sendo um escravo do trabalho corporativo. Não sou adepto de colocar todos os anseios da humanidade no capitalismo malvadão, mas é cada coisa que ele faz com a gente que às vezes até tenho vontade de comprar uma camiseta do Che!!
Para parar de chorar um pouco, vale dizer que que DG Two foi lançado em janeiro de 87 no Japão (8 meses do outro, como comentei, se não estiver errado na mat) e setembro de 90 para o resto do povo. E segue sendo da Enix com a Chunsoft. Ele também tem versão para uma cacetada de consoles e um monte de remakes que melhoram um pouco a desgraça. O que não faz sentido já que o jogo é uma naba. Melhor cair de cara ao tropeçar no degrau da porta do supermercado com uma galera vendo, que jogá-lo.
Mais uma vez me atraquei na versão de Super Nes que vem em uma coletânea com o 1, que no final das contas já melhora muito seu base que era de Nintendinho. É de gelar a alma pensar que a versão original é mais desgracenta que a que joguei e já odiei horrores. Imagina a correria que foi para fazer esse jogo? Não é atoa que o esquema é todo estroncho. Não devem ter nem testado direito essa porra!! Trabalho de QA (Quality Assurance) é meu ovo, vamos entregar logo e faturar uns Gold’s.
Em termos de gameplau temos o velho e bom JRPG que todo mundo já sabe de cor e salteado como funciona. Mapa mundo, cidades, dungeons, batalha de turno, XP, level, grana e lojinhas, chefões e tudo aquilo de sempre. Vamos focar no que tem de novo que todo mundo tem que acordar cedo amanhã.
Começamos então com o mapa mundial, que é gigante umas quantas horas. Realmente não sei como coube isso em um cartucho de NES. Não que seja um mapa de Elder Scrolls também, mas que é grandinho, é grandinho. Ainda mais se você tiver que navegar por ele, várias e várias e várias e várias e várias e várias vezes. É para em endgame você já estar achando esse troço do tamanho do nosso planeta.

Até pesou para carregar essa imagem!!
Para navegar nele vamos ter um mapinha conseguido durante a aventura, mas ele é tão merda que é melhor usar uma colinha da internet. O design do mapa é até bem bonito e valeu pela implementação inovadora para a época, mas que foi mal refinado, a isso foi. Minha regra é sempre ir na coisa mais útil que na bonita. Tirando obviamente as moças da jogada, já que não aguentaria transar com a dona Neide que limpa meu AP.
Os mais atentos já devem ter reparado que falei em “navegar” pelo mapa. E sim, aqui temos o primeiro ship da saga, que é justamente um navio. Eu diria que foi o primeiro ship da história dos JRPG’s, mas aí teria que pesquisar mais a fundo, coisa que não vou fazer nem pagando, e mesmo assim iria aparecer um Zé Sabidinho com um jogo de Magnavox Odyssey que já tinha isso. Melhor evitar a fadiga.
Acredito que depois de tudo o que a gente já viveu eu não precise explicar como funciona um ship de JRPG. Só preciso explicar que o problema não é navegar entre os vastos oceanos de DG 2 e sim ter que fazer isso 1000 vezes. Vi que nas versões mais novas na magia de teleporte você pode escolher o seu destino. O que não ocorre nas antigas, onde você só vai para o último ponto de save. Aí é uma andação de barco que nem Fernão de Magalhães aguentaria. Sorte que existe magia de repelente de monstro, se não, pelo menos eu, não ia tankar.
Falando em save é bom comentar que agora, graças aos céus, não existe apenas um ponto central para o trabalho e você vai poder salvar em várias cidades e castelos. Também imagina ter que voltar ao castelo inicial sempre com esse mapa rocambolesco? Ia ficar bem competitiva a vida. Pelo menos nesse ponto aliviaram a mão.
O que não ocorreu em termos de dungeons, que pesaram a mão mais que os impostos do nosso maravilhoso governo federal. Os caras adotaram aquela mesma filha da putagem que vimos em Phantasy Star 2 e o esquema é puramente dor e sofrimento. É buraco escondido que te leva de volta ao início, terrenos amaldiçoados que causam dano, baús com armadilhas, caminhos que não levam a lugar nenhum e mais um monte de suco de design filha de 63 putas francesas cheias de gonorreia. Durezassa bicho!!
É galera, complicado o esquema. Sem falar que a taxa de encontros aleatórios – nossas batalhas randômicas – aumentou que nem a nossa inflação. Às vezes é sair de uma luta, dar um passo e já vem outro bicho tentando comer a bunda dos seus heróis. Cacetada!! É para ficar com o cu na mão a cada nova masmorra encontrada. Dá até para lembrar desse meme aqui:

Serinho meus amigues, Dragon Quest 2 não é para qualquer um. O esquema é difícil que só a porra e simplesmente injusto. Tem muitas semelhanças com Phantasy Star 2, que acredito ter se inspirado nele. Além dessas desgraças que falei sobre as dungeons, vamos ter inimigos insuportáveis que batem pesado, com resistência à magia e que te matam em um golpe. Sem falar de um sistema de combates – que já aprofundo mais – confuso. É aquela mistura que dá o sabor agridoce de jogo merda que a gente sabe.
Tudo realmente pode ser justificado pelo tempo curto e falta de refinamento – como já expliquei antes -, mas é cada coisa sem sentido que nos faz questionar se o uso de drogas também não tem sua parcela de culpa. Os caras tiveram tempo para ver que não era uma boa colocar 4 inimigos lançando magia de instant kill no primeiro turno.
Ah, e lembre-se que estou falando da versão de SNES, pois considero a versão de NES injogável nos dias de hoje. Se o remake é uma martelada na bola esquerda, o original é uma martela dupla junto com uma circuncisão à moda antiga. Passem bem longe!!
Vale salientar que em termos de dungeon foi removido o sistema de uso de tochas que eu particularmente gostava. Não que eu tenha ficado triste com a perda, afinal ia ser ainda mais infernal uma dungeon labiríntica no escuro, só queira mesmo salientar. É, às vezes é melhor abrir mão de algo que a gente gosta por um bem maior.
Para encerrar a parte de exploração, que está bem longa, temos que comentar sobre o uso excessivo de Backtracking que temos no game. Backtracking para quem não manja é aquela fórmula aplicada por algumas jogos, principalmente Metroidvanias, onde você tem passagens ou portas que estão fechadas em uma primeira visita e que você vai conseguir acesso mais a frente no game, fazendo você ter que voltar a lugares já explorados em busca de novos segredos e tesouros.
Quando bem implementado esse tipo de subterfúgio, como em Castlevania Sanfoneiros das Noites por exemplo, a gameplay fica dinâmica e não repetitiva. Já quando mal implementado, como o caso aqui, a gameplay fica chata para um caralho e super confusa. Caras, sem uma mecânica mínima de marcação é treta demais usar Backtracking. O cara tem que ter memória de elefante para conseguir lembrar onde que fica a porta dourada que tinha um mago atrás. É na base do caderninho se não fudeu. Tenta parar de jogar em um dia e voltar no outro para ver o quão perdido você fica.
Sim, em Symphony não temos um sisteminha de marcação, mas lá o mapa é muito bem interligado e as áreas são de fácil acesso. Em DG 2, a parada é navegar de barco por 10 minutos para cá, navegar de barco 7 minutos para lá, navegar de barco 13 minutos para acolá. Não tem como, a parada não seguir missões em progressão lógica e em áreas próximas é para deixar tudo ainda mais lazarento.
Já vi um povo elogiando esse quesito do game e dizendo que é bem tranquilo ir se guiando pelo que os NPC’s dizem, mas para o idiota aqui isso não deu certo não. Eu cheguei na última cidade que tinha no game e os caras ainda estavam dando dicas de coisas que eu tinha pego a 5 horas de game. Se isso aqui faz sentido para alguém, parabéns, que para mim é ponto negativo. Me desculpem, sou um cara de meia idade que quer resolver as coisas na hora, pois tenho pouco tempo a perder.

Indo para a parte de combates é chover no molhado dizer que eles são de turno. O que não é, é dizer que agora vamos ter um sistema de party. É, aqui não vamos ter um único mano destemido que faz de tudo, mas vamos ter um herói principal e mais dois outros ajudantes. Não é um Suikoden ou um Chrono Cross, mas pelo menos vamos ter mais uns maninhos para dividir a trampa de salvar mais uma vez o mundo.
Sei que ter uma party é algo que devemos celebrar e respeitar devido a época, mas essa party é tão desbalanceada que não tem como. O que eu vou fazer se fizeram o esquema com a bunda? Queria poder comemorar, mas vou ter que sentar o pau sem dó e nem piedade. Os caras ao invés de fazer algo direito, só quebraram as habilidades do herói do 1, fazendo os manos ficarem sem ser bons em nada, e a cupla é minha?
Porra! Temos o herói principal que não sabe magia e que pode usar qualquer arma, ou seja, só serve para atacar fisicamente. Temos o seu primo que sabe magia, mas não é especialista, e não pode usar qualquer arma, sendo considerado quase um pato. E temos a prima do principal, que é para ser uma grande maga, mas é tão de papel, que não aguenta um sopro mais forte que voa. Que combinação complicada!! As características até condizem se você entender que um é um guerreiro, outro um tipo de clérigo e a outra uma maga, mas é muito mal balanceado.
Ainda mais que a progressão de níveis é esquizofrênica tendo nivelamento diferente entre os caras. Tipo, o mano principal pode chegar a nível 50, quando a maga só pode ir até 35. Que tipo de machismo é esse aí dona Enix? Você está querendo dizer que as mulheres não podem alcançar as mesmas coisas que os homens? Que coisa feia!! Sei que era 87, mas isso não é desculpa, espero uma retratação pública para ontem.
Outra coisa que pesa contra os personagens “mágicos” é o sistema de nível de acerto das mesmas. Sim, aqui as magias podem dar miss e você vai perder MP atoa. Que ideia de girico!! No SNES a taxa de erros é menor que a de NES que é um cu, mas ainda sim é bem chato e injusto. Ainda mais que os monstros não tem esse malefício te acertando pesadamente em 100% das vezes. Tem que ter muito saco para não querer virar um camponês em 2024.
Falando em inimigos, vale pontuar que não foi só o herói que conseguiu companhia nas lutas, pois os capirotos também vêm em bando. São monstros, mas não são burros, se é para encarar um grupo de 3, vamos no mínimo entre uns 4 ou 5 para não ficar desparelho. Eu como player preferia a covardia de 3 contra 1, mas até que faz sentido.
O que não faz sentido mesmo é a forma de target do inimigo que segue aquela maravilhosa premissa de usar o querido Random(). COMO EU ODEIO RANDOM()!! PAU NO CU 377 VEZES DO RANDOM()!!! MORTE AO RANDOM()!!! Vou ter que levantar de novo a minha hashtag e espero que todos aqui se levantem comigo mais uma vez!! Não podemos mais ser oprimidos dessa forma!!

Ah, sério meu povo, não tem como tankar isso não. Entendo que é para dar uma sensação de rolagem de dados, mas só não. No SNES ainda me parece inteligente a escolha que o algoritmo faz para decidir qual inimigo atacar e o random rola só com grupos de inimigos iguais, mas o do NES é uma sem vergonhice que quem desenvolveu deveria estar preso. Você não poder escolher qual inimigo vai atacar vai fazer ser impossível traçar qualquer estratégia de combate. E em um jogo difícil como DG 2 isso é receita para frustrar os jogadores. Isso aqui é sem perdão completo.
Outra coisa cu é o sistema que determina quem ataca primeiro, que horas vejam só, é também feito na porra do Random() (estou tendo um deja-vu, pois acho que já reclamei dessas coisas em outro jogo. Mais sobre, daqui a pouco). Existe um atributo de velocidade, mas até onde vi ele não determina quem ataca primeiro, só taxa de esquiva/defesa. No SNES mais uma vez a coisa parece ser mais suavizada, mas na do NES é simplesmente levantar as mãos para os céus e rezar para atacar primeiro e não os inimigos que com certeza vão te levar à picação de pastel.
Comentei a semelhança entre Dragon Quest 2 e Phantasy Star 2 antes e na real tem muita coisa mesmo. Meio que PS 2 copiou tudo de ruim de DG 2 (que é deva-ju que comentei). O que me faz estar mais propenso a desculpar DG 2, que é uns 2 anos mais velho e estava aprendendo, e odiar ainda mais PS 2, que deveria ter entendido a merda que eram esses sistemas, já que é 2 anos mais novo. Que coisa maravilhosa!! Só se queria copiar tudo da saga Dragon Quest tendo um primeiro jogo legal e um segundo merda, cheio de coisas sem sentido, desbalanceado e ruim. Aí posso desculpar.
Tem duas coisas novas no combate que também quero comentar. Que é mais tipos de status negativos, o que não necessariamente é algo bom, e drops de itens depois das lutas, que aí sim é algo bom. Sim, ainda temos um inventário escasso, mas como são 3 caras pelo menos triplicamos a bagagem. Ao invés de uma pochete, agora temos 3, te mete!!
Também vale comentar que tendo agora 3 personagens na party novas magias foram incluídas. Uma delas inclusive é a lendária Megante, que é usada para matar todos os monstros instantaneamente ao sacrifício da vida de seu usuário. Você deve estar se perguntando qual o sentido disso? E te digo que esse carinha salva muito quando a coisa fica preta no game mais próximo do final. Também comentei sobre ela, pois ela é usada pelo mestre Avan na luta contra Hadlar que é um negócio épico no anime de DG – o Fly para quem não sacou.
Em termos de menus, lojinhas e gerenciamento de itens não temos nada novo no final das contas. Até existe um jogo de caça níquel que é novo, mas na moral fodasse isso aí que ninguém se importa e não quero dar ibope para esse tipo de coisa. Aqui a Blaze e a Brazino777 não tem vez. Nós somos pessoas de bem e todo mundo sabe que jogos de azar são coisa do sete pele!!
Coisa do sete pele também é forma visual que usaram para mostrar que um personagem caiu em batalha. Onde os carinhas que sobraram vão ficar carregando o caixão do caído para lá e pra cá, até o mano ser revivido em uma igreja ou por magia. Essa com certeza é a forma mais mórbida que já vi e também a mais maravilhosa. Imagina isso na vida real e você andando por aí arrastando o caixão do amigo Fábio que quebrou o pescoço no meio fio após tentar mostrar que era fácil o que a Daiane dos Santos fazia. O ruim mesmo seria quando começasse a feder, que aí ia ser ruim entrar nos locais mais movimentados.

Antes de entrar na parte gráfica e na história, gostaria de lhes informar que descobri como que o personagem fica amaldiçoado!!! Palmas, palmas e mais palmas!! É, realmente não é fazendo “puff, puff” com as moças de vida simples (que existem aqui mais uma vez), mas é usando itens que estão amaldiçoados. Aí seu personagem vai poder usar o item, mas vai sofrer alguma penalidade em batalha. Como não atacar no primeiro turno, ter meio HP, meio MP e mais algumas coisas que não fiz questão de ver, já que sou um garoto puro que não mexe com nada do demo. Falei antes, todo mundo aqui é de bem e tals…
Em música nada a acrescentar, o jogo é tão mala que joguei quase sempre no mudo. As músicas que eu escutei, gostei, assim como no um, mas nada muito memorável de fato. Já falei mais de uma vez que esse quesito não é algo que me importo tanto e só se existir algo muito marcante mesmo para que eu comente.
O gráfico é o mesmo do anterior na versão do SNES e analisando o de NES a coisa é bem melhor mesmo. Os monstros que são o charme da série estão muito mais bem detalhados e são muito memoráveis. Tem uns que seguem para o resto da saga para terem noção. Também, vai esperar o que se os designs deles são feitos pela lenda Akira Toriyama.
É meu povo, aqui é magia e alegria, mas não vamos poder passar impunes por esse momento de tristeza mundial. Se você não mora em uma caverna a essa altura já deve saber do falecimento do mestre Toriyama. Eu meio que já tinha feito uma puta homenagem para ele no post do primeiro, que estava pronto antes de sua morte, mas fica aqui mais uma vez meu profundo respeito por esse artista que com toda a certeza mudou a vida de muitas pessoas com suas obras simples e ao mesmo tempo fantásticas. Se hoje eu amo animes e JRPG’s é realmente por uma forte influência desse amigo que nos deixou cedo demais. Que você esteja feliz ao lado do Shenlong em um mundo paralelo e alegrando quem estiver por perto com suas obras. Vai em paz mestre!!

Parando com a tristeza e voltando para a parte estética, que segue sendo um mundo de fantasia sem mistureba, vale ressaltar que na versão de SNES vamos ter leves cutscenes. É, parece algo besta falar isso hoje, mas levando em consideração a saga não. Sim, a versão base de NES tem só bloco de texto, mas como essa versão ficou perdida junto com os sumérios, vamos levar em conta só as outras na cara dura.
Acabei não comentando na mão pesada que rola no palette swap no primeiro, pois não fica muito aparente como fica no 2. Não chega a ser um Phantasy Star 3 da vida que tem 5 inimigos, mas é forte viu? Claro que isso é puramente por limitação e estou reclamando de barriga mais que cheia, mas sabem como é né, não estou aqui para ser coerente e sim para trazer o caos.
Indo para a parte da história, comentei que não me importei muito com ela no 1 por não ter uma trama sendo bem contada para focar na gameplay, mas aqui já foi diferente. Não que eu tenha me importado muito, já que segue o mesmo esquema, mas como o game em sua maioria não me divertiu a história me incomodou. Ou melhor, não ela em si, que ainda é luta de bem contra o mal sem muita firula, mas como ela é conduzida.
Não sei explicar muito bem, mas no 1 a gente conseguia seguir minimamente uma linha narrativa e aqui nem. Eu imagino que isso ocorra pelo uso excessivo de Backtracking e até pelo jeito que eu fiz as quests do jogo. Até recrutar a party eu estava vendo um fio narrativo, mas depois disso o negócio virou um emaranhado como as timelines do seriado do Loki. Nada casava com nada, era tudo sem conexão, tudo sem sentido e no final só sei mesmo que chutei o cu do vilão e fodasse. Já se preparem que vou ter dificuldades na parte dos spoilers.
Inclusive antes de ir para eles queria só ressaltar mais um ponto que acabei não comentando no post do 1 e que segue no 2, que é o protagonista mudo. Não lembro se já dei minha opinião sobre isso antes, caso sim desculpem, caso não está aqui: Eu acho sempre uma merda! Não que não tenham jogos bons com protagonista mudo ou os roteiristas não consigam fazer dar certo. É mais gosto mesmo, eu sempre prefiro que o personagem tenha uma personalidade pronta e que ele interaja com o mundo seguindo um roteiro. Pelo menos no meu ponto de vista isso torna a história mais interessante e eu me afeiçoou melhor. Acho uma puta besteira querer me ver em qualquer personagem da ficção ou me sentir “representado”, quero mesmo ver a história dele e entender suas motivações.
Spoilers
Olha só quem voltou! O disclaimer antes de começar a falar sobre a trama do game!! Todos estavam com saudade dele, né mesmo? Recebi inúmeros pedidos para que ele voltasse (mentira) e ele está de volta para dizer o seguinte: Assim como Dragon Quest, o 2 tem uma caralhada de versões e um monte de problemas com traduções, então os nomes que vão aparecer aqui estão relacionados com a versão que eu joguei e podem ser diferentes para os senhores. Também vi que o nome dos outros dois protagonistas que acompanham o principal são random (mais um random) e os que eu escrevi aqui são os que apareceram para mim, ok? Se não ok, vá catar coquinho na casa do Luccas Neto.
Nossa treta começa depois de passados 100 anos da luta entre o herói Dincack e o poderoso Dragonlord. Vemos que o rapaz após a luta pegou a princesa e saiu metendo o boneco a torto e a direito para cumprir sua promessa de criar um reino só seu. Levando em conta que Dragon Quest é um mundo medieval até faz sentido o herói ter metido uns 12 filhos na princesa, temos que lembrar que naquela época não tínhamos mulheres digitais para satisfazer os homens e o feminismo para dizer que é errado as mulheres serem mães.

Nos é dito que os herdeiros de Dincack formaram 3 grandes reinos e vemos que um deles está sob ataque de monstros capirotescos. Esse reino é chamado Moonbroke e ele está sendo atacado pelo exército de Hargon, um feiticeiro filho da puta que é o cara da vez que deve ter o rabo chutado.
Durante o ataque o Rei de Moon acaba indo de base, a princesa Linda leva uma maldição no meio da cara e foge e o reino vai para a casa do caralho. Sorte que um soldadinho sem nome consegue escapar semi morto e vai alertar os outros dois reinos do levante do mal, senão a coisa ia ficar ainda mais preta.
Esse valente soldado chega a Lorasia, um dos outros dois reinos, com muito esforço e avisa o Rei do local sobre a treta, indo picar o pastel logo na sequência. Olha, temos que celebrar muito o feito desse soldadinho sem nome, pois além de ser longe pra caralho ir de Moonbroke para Lorasia e ter que passar por um túnel sinistro, o cara teve que enfrentar grupos gigantescos de inimigos fortes pra porra todo estrupiado. Fica aqui então nossa mais singela homenagem, soldadinho de Moonbroke sem nome!!

Depois de descobrir que um novo vilão se levantou para tocar o terror no mundo como foi na época de Dincack e Roto, o Rei de Lorasia pede a ajuda para seu filho também chamado Dincack, que deve partir em aventura, encontrar seus outros dois primos e partir para sentar a chinela no mal-feitoso. Sim, é Dincack de novo, pois sempre uso esse nome. Não é chegada a hora de contar o motivo de usar esse lendário nome, mas aguardem que esse momento um dia vai chegar e prometo que ninguém vai se arrepender.
Como não é fácil ter a merda da linhagem de sangue do tal Roto, o novo Dincack parte para o reino de Sumaltria, onde pretende pedir ajuda para seu primo Rolando, que é mais conhecido por todos como Roland ou apenas Rola. É dito que Rola tem esse nome também devido ao tamanho de seu membro, mas não é claro se é por ser diminuto ou descomunal. Se alguém souber deixe essa importantíssima informação nos comentários.
A quest era para ser simples, só ir lá e chamar Rola para o grupo, pena que isso não é o que ocorre, pois a galera de Suma também ficou sabendo de Hargon e o Rei mandou o príncipe para a aventura. É, desde os tempos mais primórdios que a fofoca é o meio de comunicação mais rápido da humanidade. Saber como está a guerra na Ucrânia não é fácil, mas que a Márcia está traindo o Ancelmo é coisa de minutos.
Dincack parte de Suma para a caverna da coragem, que é o local onde Rola foi depois de sair do reino. É dito que ele foi até o local pegar a benção do herói antigo Roto ou algo nesse sentido. Eu chutaria que era um prostíbulo escondido, mas é dito que Rola não é um cara dado a essas coisas, mesmo tendo um apelido vinculado ao seu penis.
Mais uma vez era para ser uma quest simples, mas o merda do Rola não estava mais na caverna quando Dincack chega. Um mago que está na parada diz que ele foi justamente ao castelo de Lorasia para pedir ajuda de Dincack em sua aventura. Rolou aquele desencontro forte. Vocês tem que lembrar que nesse tempo eles não tinham whatsapp. Eu que também vivi em uma época que não tinha entendo a frustração de marcar algo com alguém gastando 50 fichas em um orelhão, depois a pessoa não aparecer e você não saber se ela não foi, se você está no lugar errado ou a pessoa foi abduzida por alienígenas de marte e está sendo dissecada. Era dureza, bicho!!

Dincack aproveita para tomar o passe do antigo herói já que está na caverna e volta para seu castelo de origem só para descobrir que o maldito Rola saiu do lugar para procurá-lo. Esse filha da puta também não ajuda nessa porra!!! Custava ficar esperando parado em um lugar? Tomar no meio do cu dele!!
Dincack sai mais uma vez e decide ir de novo até Suma para ver se o príncipe voltou para casa para esperá-lo. Antes de ir ele resolve tirar um sono em uma cidade comercial chamada Liriza, onde acaba encontrando o bendito Rola tomando um caldo de cana e comendo um pastel de vento. Já não era sem tempo, o mundo acabando e esses dois tontos brincando de pique esconde!! Hora faça mil favor!!
Com a dupla enfim reunida, a nova quest é encontrar a princesa de Moonbroke e ver se ela os ajuda na missão. Lembrando que a mina tomou uma ruim após fugir do castelo e pode nem estar mais viva.
Os príncipes partem para as ruínas do castelo de Moon passando por um túnel que liga dois continentes (abraço soldado sem nome), mas antes param para tomar um caldo de cana, o preferido de Rola, na cidade de Moonpeta que ninguém é de ferro. Falei que essa viagem não é peidar dormindo antes (mais um abraço soldadinho verdadeiro herói do game).
No lugar eles trocam um papo com o populacho que está apavorado com o que rolou com seus soberanos e também fazem amizade com um doguinho fofinho que os seguem para todos os lados. Doguinho esse que na verdade é uma cadelinha, que parece querer dizer algo para os caras. Como os dois são heróis, não chegam a dar um corridão na bichinha, mas a despistam dando um perdido quando partem. Temos outros cachorrinhos lutadores como Bow e Scias de BoF ou Red 13 do FF 7, mas parece que esse não é o caso aqui, então melhor deixar a cachorrinha para trás mesmo.
Nosso dupla chega a Moonbroke em ruínas e conseguem trocar um papo com o espírito do Rei falecido, ou seja, uma terça feira comum. Ele explica que Hargon é um feiticeiro macabro que está querendo invocar alguma merda e que ele amaldiçoou a princesa a transformando em um cachorro! É, a cadelinha encontrada em Moonpeta é na verdade a princesa Linda amaldiçoada. Isso explica a bichinha estar tão ansiosa com nossos manos.
Eles então sentem alívio por não terem “abusado” da cadelinha e partem para procurar por um espelho mágico em um pantano próximo ao castelo que pode desfazer a macumba lançada na prima deles. Eu descobri isso em um guia, mas o espírito do sacerdote de Moon também fala sobre se você vasculhar o castelo infestado de monstros de nivelamento desbalanceado para essa etapa do game.
Os heróis sujam as botas no pantano, acham o espelho mágico sem muita dificuldade e voltam a Peta para salvar Linda. Que obviamente se junta ao time para poder vingar seu pai e povo. Pelo menos é o que eu imagino, já que a mocinha não tem nenhuma fala que confirme. Na real não lembro dela ter nenhuma fala além da de agradecimento por ter sido salva. Não, não é machismo, pois os outros também não tem fala. É mais a época dos vídeo jogos mesmo.

Com os primos reunidos a real missão, que é chutar o cu de Hargon, tem seu início. E a primeira coisa a se fazer é ir levantar informações sobre o vilão em Alefgard, o lar de Roto, Dincack original e do Dragonlord.
Não que seja simples, pois para acessar o continente os manos tem que dar um jeito de atravessar as torres dos chifres do dragão, que por um motivo que desconheço não tem uma ponte para facilitar a passagem. Para resolver o causo nosso trio escuta que existe uma torre chamada Torre do Vento no continente de Moonbroke, que guarda um tipo de paraquedas que pode ser usado para atravessar de uma lado pro outro pulando do topo das torres.
Sei que parece maluquice e super inseguro, mas é o que nossos manolos fazem, já que não existe muita coisa para se fazer e é o que o detonado indica.
Chegando ao outro lado da torre o pessoal vai até a cidade costeira de Lupegana para ver se rola pegar um barquito até o antigo castelo de Ladatorm. E para sorte deles o poder do roteiro safado aparece e eles salvam um jovem senhorita das mãos de uns goblins e essa senhorita tem um avô que grato não só lhes consegue a passagem do barco, quando lhes dá o barco. Eu entendo o cara ter ficado agradecido pelos heróis terem salvo a sua neta, mas dar seu sustento para os caras me parece meio que uma ação pouco pensada.
Como nossos manos estão em uma jornada para salvar o mundo não se importam de usar o barco a vontade e chegam sem muito problemas ao antigo castelo Ladatorm que se fundiu com a cidade de Ladatorm. Para falar bem a verdade o esquema parece estar meio largado, tanto que está tudo bem menor que a 100 anos atrás e o Rei nem está no local. Ele está super mal escondido na loja de armas, mas vamos fazer de conta que ninguém sabe seu paradeiro.
Decepcionados por Lada não ser mais o lugar que ouviram nas lendas, nossos príncipes resolvem dar uma bando nas ruínas do antigo castelo do Lorde Dragão e ver se encontram alguma relação entre o cara e Hargon. E eles não encontram, mas encontram a espada de Roto, que mais uma vez foi jogada fora depois da luta, e o bisneto do Dragon Lord, que diz que para enfrentar Hargon os nossos manos vão precisar ir atrás dos 5 brasões do herói e conseguir sua benção.
Como ele sabe disso? Não sei, eu tendo a pensar que ele mesmo estava tramando derrubar o cara para tomar o lugar de mal-feitoso, mas não tinha força o suficiente. Ele também pode ter se tornado bonzinho, mas vendo ele morar no castelo todo zoado de seu parente distante por causa de Dincack e Roto, duvido muito.

Saindo das ruínas, nossa gente aproveita que tem um barco e navegam até a cidade de Dercondal que fica em uma ilha próxima a Lorasia, já que escutaram de algum NPC, que não lembro agora, que o Rei do lugar está presenteando com um item mágico quem derrotar um tipo de tigre de dentes de sabre.
Como três contra um é uma covardia tremenda, nossos manos derrotam o tal tigre e são agraceados com o primeiro de seus brasões pelo Rei, o Brasão da Lua. Em Dercondal eles também escutam rumores sobre um item que pode rastrear os brasões, como o radar do dragão de DB, e que existe uma chave que pode abrir qualquer porta que pode ser vendida de forma ilícita na cidade subterrânea de Perpoy.
Obviamente que nossos manos vão atrás dos dois itens. Um é encontrado no meio do oceano depois de muito trovar com NPC’s devido a um naufrágio e outro é comprado de um camelô na cidade de Perpoy. Coisa bem tranquila se você tem um detonado e bem chata se quiser ir no pelo.
Ao passar por Moonpeta durante as andanças, nossa turma percebe que o radar está apontando que um brasão se encontra na cidade. No lugar eles reviram tudo de cabeça para baixo, até que encontram o esquema, que é o da Água, em posse de uns goblins vermelhos que estão presos nas masmorras da cidade. Nunca tinha visto ninguém prender monstros, só matá-los, mas vai que o povo de Peta é do clube da Luisinha, né mesmo?
Agora com dois brasões nossa turma parte para o templo do fogo que fica perto de uma cidade pesqueira que não anotei o nome, mas que tem a chave dourada que abre outras portas secretas no game, pois o radar também aponta para o local. No templo usando o radar a turma encontra facilmente o brasão do Sol, e tudo parece estar indo super bem.
E só parece mesmo, já que o quarto brasão é apontado como estando em um farol abandonado. Que além ser um labirinto do caralho, ter um monte de monstros filhos da putas, guarda uma armadilha mortal para nossos heróis. Ok, dei uma boa valorizada nesse esquema, já que nossos manos são levados por um falso mago para enfrentar uns fracos Gremlins, mas como a dungeon é casca grossa a pantomina se justifica.

Desafio vencido nossa turma consegue o Brasão da Estrela e parece estar rumando para o confronto final. E só parece mesmo, já que o sinal emitido para o quinto e último brasão se encontra próximo ao território de Hargon. Lugar esse que não é fácil de acessar não, nem sei como que o cara consegue atacar ninguém de lá.
Nossa thurminha começa então uma peregrinação desgracenta para chegar aos territórios do capetão da vez. Eles primeiro acessam a difícil vila de Tepa que fica entre um emaranhado de córregos. Depois liberam as represas da cidade usando uma chave conseguida com um bandido para aumentar os córregos e poderem chegar à Torre da Lua. Torre essa onde eles conseguem um fragmento da lua que lhes permite aumentar a maré e acessar a caverna da água que fica no meio do oceano. Para nessa caverna encontrar a imagem do mal, que vai liberar o acesso à caverna de Rhondarkia no continente de mesmo nome, que é acessada pela cidade das águas de Baranur ao extremo oeste.
Puta merda!!! É uma inda e vinda de cidade em cidade coletando informações com NPC’s que é para colocar os dois dedos no cu e rasgar de tanto ódio. Sem falar que no meio de todo esse rolê, ainda sobra tempo para que Rola seja amaldiçoado e que os outros dois manos tenham que ir atrás de folhas de Yggdrasil encontradas em uma ilha ao leste para salvá-lo. Não é moleza mesmo essa vida de descendente de Roto!
Sorte do nosso povo, que o Brasão da Vida é encontrado logo no começo da tal caverna Rhondarkia, senão ia ficar sinistro o papo. Coisa de maluco!!
Portando os 5 brasões nossa turma se dirige ao templo do espírito seguindo a indicação de um mago encontrado em alguma cidade do meio dessa treta toda e lá são abençoados com um item chamado Proteção de Rubiss. O espírito que lhes entrega o item é de fato Roto, mas o item não é a proteção dele. Vai entender!
Com tudo preparado, nossa turma parte para o confronto final nas terras do grande feiticeiro Hargon. Eles passam por toda a desgraça que é a caverna Rhondarika e vão lutando com monstros cada vez mais difíceis até chegar às portas do castelo do mano malvado. E é cada vez mais difícil mesmo, que é cada monstro que mata seu grupo inteiro com um só golpe que é bonito de se ver. Quem inventar de jogar essa disgraia se prepara, que é nesse ponto onde separamos os homens dos meninos. Ou melhor, os malucos sem muito apreço pelo seu tempo, dos que têm algum sentido em suas vidas.

Ao adentrar o castelo de Hargon, nossos manos se deparam com algo curioso, pois eles não estão em uma catacumba dos infernos, mas sim no castelo de Lorasia. Nossa turma confusa então anda pelas dependências do lugar, mas ficam com o pé atrás já que os NPC’s não falam nada com nada e parecem estar sob o efeito de rivotril.
É nesse momento que a voz de Roto aparece e diz para que os heróis usem o Rubiss, ao passo que depois de usar tudo é revelado como sendo uma ilusão e nossos manos enfrentam uns feiticeiros paus mandados de Hargon.
Livres das sacanagens do mal, nosso trio sobe as grandes torres que compõem o domínios de Hargon e enfrentam seus generais, os monstros mais fortes e apelativos do game. São eles: Atlas, um ciclope poderoso e que ataca duas vezes no turno, Bazuzu, um macaco alado filho da puta que pode matar seu grupo inteiro com uma magia e curar sua vida, e Veliar, um tourão alado forte para burro com a bubônica e magia de destruição em massa. Não é mole não minha gente!! Venham prepareds.
Após derrotar os lacaios, resta só sentar o pau no chefe. Não que seja um passeio no parque de domingo tomando pé sujo, se rolando na grama e escutando Iron Maiden. O negócio é tenso e o feiticeiro não está para brinquedo na hora de tentar cometer um assassinato. O mano está com o vestido da Mama Bruschetta e de chinela, mas não alivia na hora de castar spell come cu de player na hora do fight!!

Derrotando o zoreia de asa de moguerço aí, nossa turma acha que se viu grande na parada. Só não contavam que o carinha pediria ajuda para o seu verdadeiro chefe, o Deus da Destruição Shidor, e o bicho atenderia seu chamado sem problemas. Se eu chamasse meu boss para me ajudar ia receber um fervoroso não, mas o tal Shidor parece saber muito bem gerenciamento de equipe. Deve ser esse o motivo de ter tanta gente do lado do cara no final das contas.

A parada com o capetão cheio de braços e rabo de cobra é feia viu! Sair dessa sem no mínimo uns 3 traumas é complicado. Se o caixa baixa já era tenso, esse aqui é dedo no cu e gritaria misturada com barata voa, que dá gosto de se ver.
Sorte nossa que nossos manos estão cientes da dificuldade e vão no seu melhor estado para não passar tanto perrengue. Muito grind na veia!! Vamos ter que queimar um tempo de vida aí!!
Com a derrota do bichão da destruição, a destruição fica para a próxima e nosso trio volta para o reino de Lorasia. Onde todo mundo está esperando para começar o bacanal. O Rei então declara seu filho Dincack como novo Rei e sobem-se os créditos ao meio da música clássica que me lembra o Fly e fogos de artifício. Não que isso faça você estar menos traumatizado e puto com o jogo, mas valeu a tentativa devs.
E está aí, mais um game para o blog e esse não consigo recomendar. Sendo justo com os Phantasy Starses, esse carinha está na mesma prateleira de jogos que detestei jogar e pouco me trouxeram diversão. Gostei muito, mas muito, do 1, mas aqui erraram a mão. Só espero que melhorem nos próximos, senão alguns xingamentos vão rolar.
No mais vou me indo nessa e aquela coisa, não subestimem pessoas que se vestem de qualquer jeito, pois normalmente elas tem muito mais dinheiro que você. Só estão se fazendo de mendigas para não precisar dar nada para parentes malas.