
SD Gundam: SD Sengokuden Kuni Nusiri Monogatari
SD Gundam: SD Sengokuden Kuni Nusiri Monogatari (quase nome de isekai) é mais um jogo de estratégia da série de games que só serve para ganhar grana de acumuladores. Pelo menos agora os “bonequinhos” fazem referência a época dos samurais. Também já estava chato só usar os mesmos robôs icônicos de sempre. E isso muda em algo o game e é relevante para a trama? Nah, é só para vender mais boneco mesmo. Falando do jogo em si, temos uma adaptação do sistema de estratégia do NES, que já trouxe em outros posts, para o portátil do tempo do seu avô, Game Boy. Ele tem o mesmo conceito de batalhas entre exércitos em um mapa quadriculado como um tabuleiro, mas com várias limitações. Esse é mais um daqueles jogos que me fazem repensar a vida. Não gastei muito tempo nele falando a verdade, mas o pouco que gastei acho que vai me fazer falta. Ele não é terrível e até arranca umas risadas, mas parece feito tão com a bunda e de qualquer jeito que não serve nem para quem é fã da saga de mechas ficar feliz. Nem engraçadinho é essa porra, meus amigos. Estou realmente repensando no projeto, que tem o intuito justamente de desenterrar coisas do passado, pois tem coisas que deveriam mesmo ficar enterradas nele. Tem coisas que são realmente radioativas!!
Ficha Técnica
| Publisher | Bandai (que gosta mesmo de lançar jogos para essa saga) |
| Desenvolvedor(es) | Bandai (por falta de informações) |
| Diretor | – |
| Produtor | Bandai (também por falta de informações, acho que ninguém quer atrelar seus nomes nessas bombas) |
| Designer | – |
| Artes | – |
| Músicas | – |
| Plataforma | Game Boy (GB para os mais íntimos) |
| Lançamento | 24 de março, 1990 |
Resumão para não ficar perdido
Bem, aqui, supostamente nós somos uma criança que tem que ajudar uma facção de mini robôs samurais a derrotar uma outra na época Sengoku. Supostamente, pois não temos de fato uma trama rolando e só tem gameplay como nos outros jogos da franquia. Achei essa informação em um vídeo na internet para ser sincero e resolvi acreditar que era isso mesmo. Até porque a era Sengoku era foda mesmo. Ou pelo menos eu acredito que seja, tendo em visto que na era com Goku a terra foi explodida umas quantas vezes. Pois é, meti essa piada e não fiquei nem vermelho. Sei que ela é bem manjada e tals, mas não consigo não pensar nela quando falamos sobre o período de porradaria franca entre samurais. Já adianto que tem vários outros jogos que se passam no mesmo momento e que tenho a tendência de voltar a usar a piada. Depois não venham me julgar. Eu avisei!!

Lorota
Nem uma linha de texto.
E seguimos na mesma. Sem nenhuminha história para a gente chamar de nossa. Como disse, o lance da criança ajudando os robôs tirei do meu cu e o máximo que temos é um papinho com outros robôs para fazê-los lutarem ao nosso lado. Algo que ao meu ver não configura crime, ou melhor, configura uma trama. Eu sei e já disse que entendo a proposta da parada aqui, mas ainda continuo achando firmemente que essa proposta é uma perda de tempo. Custava mesmo ter uma mínima campanha? Custava, eu sei, mas poderia ter ao meu ver. Sendo assim, tome mais um zero e se reclamar vai tomar negativo.
NOTA: 0.0

Playada
Voltei a tomar pau.
Meus amigos, confesso para vocês que estava bem confiante para esse game. Afinal no anterior eu havia conseguido me virar bem e até tinha ganhado uma partida. Achei que ia pegar esse carinha aqui, que ia conseguir uma boa performance e quem sabe enfim me divertir um pouco, algo que até agora não rolou na série Gundam. Só para chegar no jogo e levar mais uma daquelas suras que te fazem sentir uma farsa gamer. Ele segue o mesmo preceito dos outros SD Gundams e até tem o mesmo cheese do combate corpo a corpo que te faz ganhar a maioria das lutas, a treta mesmo é as limitações do portátil que tornam quase impossível a tão sonhada vitória. Pois é, mais uma vez temos a limitação da plataforma ferrando o design. Reclamei disso no Grandia: Parallel Trippers e aqui vai ser igual, o que vai criando um padrão. Também vai criando um clima terrível e já prevejo acusações de eu ser um odiador do GB, mas até aí estamos aqui para isso. Sem enrolar muito, o que ferra aqui é que não temos a implementação da parte de coleta de recursos. Sim, aqui você não vai tomar cidades e bases que te dão grana para produzir novos robôs de máquina gacha. Seu lado vai sair com 5 robôs (eu acho) e poder recrutar mais alguns espalhados pelo mapa trocando um papo. O que em suma não é ideia ruim, o ruim é que quando acabar esses caras do mapa, não vai mais ter nenhum outro robô na partida. O que faz a partida ser bem limitada e sem chances de vitória, visto que você vai precisar sim de uma quantidade grande de máquinas de guerra para destruir o robô general, que segue sendo um corno rápido virado na desgraça e bobonicado. Até mesmo a CPU não consegue derrotar o da sua base com a quantidade de robôs que sobram no mapa depois das tretas que rolam durante a tomada de território, para terem uma noção. Com isso, a maioria das partidas terminam em empate, mesmo um dos exércitos conseguindo recrutar todas as unidades no mapa. Eu mesmo tive 3 empates, sendo que os 2 primeiros foram da máquina me macetando, por eu ainda não ter entendido como jogar. Outra dificuldade, tendo em vista que ele não tem uma versão de tradução por fã. Sério, se existe alguém que consegue ganhar uma partida aqui me avisem que quero mandar um presente. Nem mesmo a CPU do jogo consegue isso como disse. Sim, dá para ficar parado e deixar ela ganhar, mas de forma normal não consigo ver como. Não tem como dar nota boa para um game que não faz sentido a play né? Isso que nem comentei que existe uma opção de ser em real time e não turno, que faz a máquina preencher o mapa em dois minutos, só deixando a defesa da base para você. Aliás, foi aí que descobri que nem a máquina ganha uma partida. É uma ideia interessante ser meio RTS, mas com esse balanceamento só serve para você jogador ser humilhado. É a mesma coisa que jogar Starcraft contra um Chines, manjam? Enfim, esse game é mais um super mal calibrado, cheio de limitações que atrapalham a play e com um monte de sacanagens, como armadilhas espalhadas no mapa, que só servem para causar dor e sofrimento. Esse aqui posso dizer com todas as letras que é injogável nos dias de hoje, sem medo de ser anacrônico.
NOTA: 0.3

Barulhama
Eita, nem percebi se tinha.
Como é que a gente avalia a parte sonora de um jogo que não prestou atenção nem se tinha mesmo alguma música? Será que dá para fazer de conta que o quesito não existe? Será que dá para ser super criterioso e dar uma nota zero no meio dos beiços? Ou melhor dar nota máxima para não correr o risco de ser injusto? Ou ainda chutar uma nota e avaliar como se não tivesse feito a cagada de não prestar a atenção? Levando em conta o que temos hoje em dia, onde todo mundo tem que ter alguma opinião, mesmo nunca nem tendo ouvido falar do assunto, acho que essa última opção é a melhor. O que? Daria para ir atrás de uma gameplay na internet e prestar atenção agora? Não, deus me livre guarde perder mais tempo com essa bosta aqui. Prefiro fazer de conta mesmo. Vão vocês olhar a play no Youtube. Só depois não vem me xingar e cobrar o tempo perdido à toa.
NOTA: 1.0

Batom no Porco
Saindo um paninho fresquinho.
Eu como sendo um grande amante da saga de robôs porradeiros e meninos mutantes espaciais tenho o direito de passar o pano em pelo menos uma das categorias da minha resenha? Ah digam que sim, afinal eu já sentei o pau nas outras categorias e não queria dar quase zero para esse carinha. E o pano nem é tão grande assim, o jogo tem uma direção de arte até legalzinha. Vai dizer que vocês não acham legal os robôs vestidos de samurais? Não faz sentido, eu sei, mas não é legal? Eles não são fofinhos? Sim, só tem cinco mapas e você mal diferencia os sprites dos terrenos, mas nas lutas 2D a coisa tem o seu charme. Ah, não sejam assim, eu já até disse que esse cara é injogável. Vamos fazer assim, notinha medíocre, que quer dizer médio, mas é sim usado como xingamento pela gente e não falamos mais nisso. Blz? Blz.
NOTA: 1.5

Fator Nostalgia
Coração pesado de novo.
Eu tinha prometido para mim mesmo que não ia vir aqui e arregaçar jogos do tempo do epa com design mal feito, mas não consegui manter minha promessa. Não tem como minha gente. Esse carinha aqui não tem como pegar leve, sendo que ao meu ver não tem como jogar. Ele não tem o mínimo que se precisa para ser um jogo de videogame, que é a diversão. Não tinha jogado ele antes e nem deveria ter jogado agora, como deixei bem claro. Isso aqui é jogo para ficar em lista de curiosidades de Youtuber e olhe lá.
NOTA: 0.0
Por que perder tempo com essa bosta?
Esse aqui nem mesmo por curiosidade. Sei que deixei transparecer uma raiva grande durante o post, mas não é nem isso. Eu simplesmente joguei esse cara e comecei a dar risada, tamanha a incredulidade de sua existência. Taí, um bom motivo para vocês jogarem. Joguem e presenciem por conta própria o que é um jogo com looping de gameplay sem sentido e entendam o que é de verdade um jogo injogável. Vocês podem achar que sei lá, Dark Souls é injogável por ser muito difícil, Death Stranding é injogável por ser lento, que Final Fantasy 7 é injogável por ser de turno, mas só vão saber de verdade o que é injogável depois que pegarem bombas que nem essa. Sério, façam o teste e depois me digam se estou errado. Aposto todo o pouco que tenho, que vocês vão mudar de conceito depois de ver o que de fato é um jogo sem sentido de existir.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Simplesmente pelo que já falei várias vezes, ele é injogável. O looping de gameplay dele não vai proporcionar o mínimo de recompensa que a gente precisa em um jogo e não temos o que fazer. Tem como se divertir nas batalhas 1 x 1, eu confesso, mas isso não vai ser o suficiente se não tiver a condição de vitória. Imagina você jogar um game de luta onde não vai chegar nunca no chefe final. Vai ser legal? No começo até pode ser, mas uma hora vai perder o sentido e você vai parar com toda a certeza. Simplesmente não cheguem perto dessa parada aqui que não vale a pena. Só vai valer mesmo se quiser ter o título de ser a única pessoa no mundo que ganhou uma partida. Quem sabe isso até renda algum tipo de prêmio, vai saber?
Avaliação da Playada
| Tempo de Jogo | 01:00:00 (pois é, joguei apenas uma hora e ainda sim acredito ter perdido tempo da minha vida) |
| Save State | 0 |
| Detonado | 0 (até porque não tem nem mesmo um FAQ dele na net) |
| Trapaças | 0 |
| Game Over | 0 (a não ser que contemos empate como game over, aí é 3) |
| Zeramento | não (por motivos óbvios) |
| 100% | não Todos os Mapas (0/5) |
| Resultado | (segue no pipipitchu, eu acredito) |
Avaliação do Querido
| Lorota | 0.0 |
| Playada | 0.3 |
| Barulhama | 1.0 |
| Batom no Porco | 1.5 |
| Fator Nostalgia | 0.0 |
| Total | 2.8 |
| Dificuldade | não é difícil como um todo, mas não tem como ganhar, então… |
| Resultado | |
| Conclusão | um jogo que não promete nada, mas que entrega justamente o que promete, absolutamente nada |