
God of War: Betrayal
God of War: Betrayal é um game da saga do Cleytão da Massa, lançado para celulares do tempo do seu avô e desenvolvido em Java, o terror dos programadores com poucos cabelos na cabeça. Pois é, a que ponto chegamos, estamos jogando games de celulares nessa naba de blog. Blog que inclusive é uma coisa dos tempos desse jogo e não dos tempos atuais. Sim, estou só há uns 20 anos atrasados, eu sei, mas fiquem nas suas e me deixem. Para me defender, esse game aqui não é nem um spin-off da saga, ele é canônico e faz muita diferença para você entender toda toda a complicadíssima saga de Deuses se porrando para tudo que é lado. Se você não jogou isso aqui, não pode se dizer um Kraitozete de verdade. Ainda mais que, por mais que possa parecer não ter nenhuma chance de, esse game é bem divertido. É limitado, obviamente, afinal estamos falando do tempo que se amarrava gato com sardinha, mas é surpreendentemente uma boa tradução dos games de PS2 para 2D. E não é um gacha sem vergonha que te rouba dinheiro com Waifus tetudas seminuas.
Ficha Técnica
Publisher | Sony Pictures Digital (pois é, algo de cinema) |
Desenvolvedor(es) | Javaground SOE Los Angeles (dessas duas eu não sei nem dizer quem é a mais conhecida, uma briga feia) |
Diretor | Philip Cohen (que não é um dos irmãos) |
Produtor | Philip Cohen (sim, repete) |
Designer | Philip Cohen (sim, projeto pequeno, até café ele passou) Nathan Leland |
Artes | Nathan Leland (falei que é pouca gente, ele também limpava o banheiro) |
Músicas | Mario Barbosa (esse aqui peguei no GPT e tem muito cara de Fake News) |
Plataforma | Todos os tijolões de 2007 (Nokia, Motorola, Sony Ericsson e afins) |
Lançamento | entre abril e junho de 2007 |
Resumão para não ficar perdido
A nossa pirocada da vez se passa após os eventos do primeiro game, onde Kratos vira o Deus da guerra depois de chutar o cu de Ares. Pois é, spoiler de novo, mas já tinha dito isso no post do 2, então segurem as tamancas. Também já tinha dito que nosso fantasma de Esparta estava entediado nesse período e ajudando seus compatriotas a tomar umas cidades estados gregas na moral. Sendo assim, vemos uma dessas aventuras aqui, onde ainda de quebra um assassino apronta uma para incriminar nosso amigo Cleiton, deixando ele mal aos olhos do Olimpo. Não acho que precisava desse empurrãozinho não, já que nosso gritão é poucas ideias, mas ok né, é o que rolou aqui. Só isso? Sim, só isso.

Lorota
Passando pano na cara dura.
Não daria para eu pular essa parte não? Vamos deixar esse quesito de lado por hora e seguir como se nada tivesse acontecido, o que acham? Não? Não mesmo? Bem, entendo, então vamos lá e não me critiquem depois por ser incongruente, eu tentei passar batido. Se God of War 1 e 2 tinham um plano de fundo para a ação rolar, Betrayal tem uma meia dúzia de diálogos para isso. Sim, a história que temos aqui não é obrigatória porra nenhuma e nada do que rola faz alguma diferença ou explica algo super importante da lore do nosso mano Kratos. Ele conta uns momentos antes de um game de PSP que está para ter post aqui, mas se vocês não jogarem, não vão sentir nenhuma falta. Nosso mano Cleytinho do Grau mata um filho de um dos Deuses até, mas ninguém nunca mais toca no assunto depois. Até porque, o que mais esses Deus Gregos tinham eram filhos. Tem o lance do assassino que incriminou nosso protagonista raivoso também, mas se esse plot volta a ser mencionado em algum momento, mal faz cosquinha nos games principais da saga. Dito tudo isso, ainda dou uma nota razoável, pois sou um hipócrita e gosto muito dessa saga. Eu avisei.
NOTA: 1.0

Playada
Justo, justíssimo, justississimo.
Sei que parece um absurdo, mas esse game com zero pretensão e modesto, é de fato uma puta tradução dos jogos Hack and Slash 3D para um side scrolling 2D. Tudo é mais limitado para os celulares com teclado QWERTY, algo que só gente 30+ sabe do que se trata, mas funciona satisfatoriamente bem para uma diversão durante uma bela cagadona. Sabe aquele que te deixa com a perna bamba e depois dá até vontade de tirar foto para mandar para os amigos? Essa mesmo!! Ele tem Quick Time Events, tem finalizações nos inimigos, tem armas e magias (espada de artemis, cabeça de medusa e horda de Hades), tem upgrade de vida pegando olhos de Górgona, tem upgrade de magia pegando penas de Fênix, tem upgrade das armas com orbes coletadas em batalhas e baús, tem pulo duplo, tem puzzles, tem secrets, ou seja, como disse, uma boa tradução dos outros jogos. Algo que de fato surpreende demais. Não que tudo sejam flores, obviamente, já que não é do game do século que estamos falando, mas um jogo Java que tem 10 fases que roda no Nokia 5200 do seu tio bêbado ou no V3 pink da sua tia puta. O primeiro ponto chato é o respawn dos inimigos que acontecem muitas vezes dentro do sprite do Kratos, fazendo tudo virar uma baderna e causando mortes desnecessárias. Algo que também acontece nas finalizações dos inimigos, já que a colisão desse maninho aqui é para lá de rústica. A nossa sorte é que os checkpoints desse cara aqui são super bondosos, te deixando voltar a poucos passos de onde morreu e ainda mantendo o HP dos inimigos antes do seu falecimento. Às vezes você renasce já apanhando dos inimigos, mas qualquer coisa é só levantar de novo e ir contudo. Sim, obviamente que isso deixa o jogo bem trivial e fácil, mas quem esperava um Hollow Knight, só pode estar maluco de linguiça colombiana. Também anotei aqui para comentar do modo arena, que é um modo survival com inimigos infinitos, mas como o tempo de ranking de recordes com os amigos já passou, melhor deixar quieto. Melhor só concluir que falo com sinceridade quando falo que esse jogo é mais divertido que muito triplo AAA mundo aberto repetitivo de hoje. E dá para zerar em uma playada só.
NOTA: 2.0

Barulhama
Faltou algo aqui.
Eu esperava aquela gritaria desenfreada dos games de PS2 ou até as músicas enervantes de deixar os cabelinhos do cu em pé? Obviamente que não, afinal, estamos falando do arco da velha. Mas que podiam ter adicionado uma trilhazinha de fundo durante a play, podiam. Porra, você entra no game, toca uma versão até bem traduzida da musica de tela de selação, aí entra no jogo em si e só ouve uns ruidos estranhos que deveriam ser o arrastar das correntes do comedor de bundas da mitologia. Na moral, acho que o trabalho aqui foi bem porquinho sim e também tenho que balancear a nota demasiada que dei no quesito trama.
NOTA: 0.3

Batom no Porco
É competente, mas…
Eu sou fã de carteirinha do estilo de gameplay desses jogos Hack and Slash da saga GoW. Volta e meia me masturbo pensando no Kleitão metendo a chibata na cara de uma criatura 50 vezes o seu tamanho. Agora quer me deixar ainda mais de pau duro é pensar na direção de arte dessa porra. Puta que me pariu, é cada cenário grandioso e cena cinematográfica, que não tem como não querer ter um filho com esses artistas maravilhosos. Dito isso, acho que em Betrayal a direção de arte foi muito competente e mesmo com as limitações, conseguiu fazer um jogo muito bonito e cheio de vida. Mas… mas… mas…, sempre tem um mas quando a gente enrola muito desse jeito, né mesmo? Mas, acho que tanto as construções como os inimigos, me passaram uma vibe de Roma antiga e não da Grécia. Uma puta besteira isso? Sim, como a maioria das coisas deste site. Até aí nenhuma novidade. Mas de fato tive que tirar uns pontos, pois acredito que esse esquema não conseguiu ser bem traduzido, como foram os outros quesitos.
NOTA: 2.1

Fator Nostalgia
Um dos poucos que jogou.
Pois não é que eu joguei esse game antes? É verdade e não estou inventando coisa para pagar de cult ou super fã. Eu de fato joguei esse carinha aqui no meu Sony Ericsson tijolão que tinha como grande diferencial parecer com uma máquina fotográfica ao ficar na horizontal. Kkk, que puta besteira né minha gente? Os anos 2010 eram uma coisa meia doida. Lembro como se fosse hoje eu pegando a lista de games crakeados que um colega meu de empresa tinha me passado via infravermelho e vendo que tinha essa pérola escondida me esperando. Joguei ele quase todinho enquanto esperava uma namorada minha terminar uma prova de um cursinho que fazíamos. Não juntos, pois ela fazia Tec. em Adm e eu em Inspeção de Qualidade. Para mim obviamente não deu muito certo essa carreira e esse tempo só não foi desperdiçado, pois conheci esse carinha que lembro de ter gostado na época também. O namoro também não deu certo, afinal ela me chifrou e eu chifrei ela, algo comum também em 2010.
NOTA: -0.5
Por que perder tempo com essa bosta?
Porque assim como eu, vocês são fãs dessa linda franquia da Sony, não é mesmo? Poxa, joga lá turma, esse carinha aqui é bem divertido. Ele roda em qualquer celular de hoje em dia com um emulador e não dura duas horinhas. Deixem de ser chatos e vão lá dar umas porradinhas em 2D e ver que eu não estou ficando doido dizendo que esse game aqui é legal. Confia, quando que deixei vocês mal? Me digam?
Por que não perder tempo com essa bosta?
Se você é um chato, mal caráter, desalmado e não tem duas horas livres para dar uma pegadinha aqui, então fazer o que? Mas aí de vocês, se eu pegá-los gastando tempo jogando LoL, assistindo séries da Marvel no Disney Plus, vendo lives do Orochinho ou adultizando crianças com o Hytalo Santos. Vou fazer a questão de ir na casa de cada para tirar as devidas satisfações. Oxi, os caras tem 600 horas de Destiny, Marvel Snap, Overwatch, Call of sei lá o que, FRIFAS e essas porras tudo, mas não consegue gastar 2 com essa relíquia do passado. Te tomar no cu.
Avaliação da Playada
Tempo de Jogo | 02:10:00 (bem arredondadas) |
Save State | 0 |
Detonado | 0 |
Trapaças | 0 |
Game Over | 34 (pois é, eu sou mesmo uma vergonha da profissão, tomei no cu que nem loko) |
Zeramento | sim |
100% | não lista: Todos UPS (teria que upar na arena, mas também não é para tanto) |
Resultado | ![]() |
Avaliação do Querido
Lorota | 1.0 |
Playada | 2.0 |
Barulhama | 0.3 |
Batom no Porco | 2.1 |
Fator Nostalgia | -0.5 |
Total | 5.9 |
Dificuldade | trivial |
Resultado | ![]() |
Conclusão | um joguinho honesto, que não promete nada, mas que cumpre tudo o que prometeu |