
Watch Dogs Legion
Watch Dogs Legion é o terceiro e último jogo da saga dos cães de guarda da Ubisoft. A franquia ainda pode voltar obviamente, mas que o estrago foi grande depois desse maninho aqui, ah isso foi. Achei que era um daqueles mitos espalhados na internet a ruindade do rapaz, mas agora afirmo e dou muita fé no sucedido. Que joguinho mais mequetrefe meu povo e minha pova. Trama genérica, sem protagonista e sem personagens marcantes. Gameplay refinada, mas com mais cara de Assassins Creed que Watch Dogs. Mapa sem graça e cheio de ícone de atividade repetitiva. Isso que nem comentei das famigeradas micro-transações que estão espalhadas por tudo que é lado. Na boa, se alguém aí gastou dinheiro com skin de buneco nesse jogo, eu juro que vou cagar de pau. Aceito gastar grana com vela com cheiro de xana de influencer, gastar grana jogando na Blaze, gastar grana comprando versão deluxe de jogo que vem com concept art que pode ser baixada free na internet, gastar grana com Cripto moeda do seu tio agiota, mas aqui não. Vamos pelo menos nos respeitar um pouco, né!
Ficha Técnica
| Publisher | Ubisoft (errando feio nas franquias desde 2020 para manter o ritmo) |
| Desenvolvedor(es) | Ubisoft Toronto (com colaboração de Ubisoft Montreal, Paris, Bucareste, Kiev e Reflections) |
| Diretor | Clint Hocking Kent Hudson |
| Produtor | Sean Crooks Frederik Audet Guillaume Apesteguy |
| Designer | Wesley Pincombe (aqui toda a quinta série foi ativada) Liz England (que é Japonesa) |
| Artes | Joshua Cook Patrick Ingoldsby Po Yuen Kenny Lam |
| Músicas | Stephen Barton |
| Plataforma | PC PlayStation 4 PlayStation 5 Xbox One Xbox Series X|S Stadia (Huahahahahahaha) Amazon Luna (seja lá o que isso é) |
| Lançamento | PS4, ONE, PC e Stadia – 20 de Outubro, 2020 PS5, X|S e Luna – 10 – 19 de Novembro, 2020 |
Resumão para não ficar perdido
Nossa baixaria cibernética da vez se passa em uma Londres do futuro, onde não temos carros voadores, roupas que se auto secam e nem tênis que se amarram sozinhos, mas tem aquele sistema maneiro de vigia interligada da Blume, o CToS. Deu muito certo até agora né, porque parar? Aqui vemos cair no colo do grupinho “pacifista” DedSec uma pika grossa de nível hard. Um atentado terrorista com bombas que faz uma turma virar saudade. Algo que na real foi feito por um grupo rival chamado Zero-Day, que está mancomunado com uma grande corporação de segurança privada chamada Albion, que se aproveita do caos para tomar conta da porra toda, colocando tudo em estado de sitio. Aquele belo autoritarismo com muito tapa na cara de vagabundo. Mesmo a duras penas e com um monte de integrantes indo picar o pastel, nosso grupo de hackers ressurge das sombras, não só para limpar o seu nome, como para enfrentar a Albion, o Zero-Day, uma organização criminosa chamada Clan Kelly que está traficando gente e novas Big-Techs que surgem querendo transformar gente em IA. Básico do Básico do progressismo moderno, luta contra bilionário FDP, empresa de tecnologia e a polícia. Algo que obviamente não vai ser um lindo peido molhado ao dormir, mas que vai se deslindar com a ajuda de qualquer NPC que você encontrar na cidade da Rainha.

Lorota
Jogo sem protagonista é golpe.
Vamos ao ponto de maior controvérsia desse vídeo jogo. Queria muito dar meus parabéns pessoalmente para quem teve a brilhante ideia de fazer um jogo onde não temos um protagonista. Puta, que baita ideia!! Tivemos o Aiden, casca grossa e bruto, e o Marcus, que é desenrolado e carismático, para aqui termos um pedreiro, um vendedor de seguros, uma babá e um segurança de parque. Não sou contra não termos um protagonista só, mas temos que ter pelo menos um grupo de personagens, como em Game of Thrones. Se a parada for apenas um bando de NPC genérico gerado no randomizer com uma historinha de 4 linhas, não vai rolar. Se o game não tivesse nenhum foco em narrativa, acredito que até estava tudo certo, agora querendo me causar algum tipo de emoção não. Caralho, estou pouco me fudendo para o que está acontecendo nessa porra e se morrer todo mundo, só vou lá e recruto outros. Sim, tem personagens mais “habilidosos” e úteis que outros, mas isso é muito pouco para me fazer ter alguma conexão. Tentando solucionar a impessoalidade do esquema, a trama até tenta forçar um personagem na nossa cara, a IA chamada Bagley. Que já começa com um nome péssimo, né mermo? Bagley para mim é um cachorro, não um GPT com esteroides. Ele é piadista, tenta ser carismático, liga toda a trama e até tem papel no desfecho final. Tudo isso para eu não dar a mínima para ele. Na moral, eu quero mais é que o Bagley vá para a puta digital que o pariu!! Personagem sem sal e forçado para porra. Existem personagens chatos de propósito que às vezes funcionam, mas esse aqui não é o caso. E os caras ainda querem puxar um lado emotivo com ele em um momento!! Não sei se dou risada ou fico puto tamanha a audácia. E não vão pensando que é só esse o problema da trama não, pois ainda temos vilões canastrões sem um real desenvolvimento e a trama se estrutura em episódios mal encaixados como era no 2. Caras, foi dureza para mim prestar a atenção no que estava rolando e muitas vezes me vi mexendo no celular enquanto a treta estava rolando. Foda, não tem como não dar nota zero para uma merda dessas. E a lactação? Está pegando firme como no 2? Oxi, está firme e forte, mas confesso que não foi um ponto de incômodo dessa vez. Tem todo discurso progressista chato, com os mesmos vilões de sempre, com as mesmas discussões de sempre, mas nada que dê aquela dor no ovo. Os melhores NPC’s são um misto de twitteras de cabelo colorido e personagem padrão negro com corte moicado de tranças, mas até aí você pode sim só recrutar machos brancos heteros top se quiser. Realmente tem bastante pluralidade nesse quesito e quem reclamar é só mimizento mesmo.
NOTA: 0.0

Playada
Parecia Assassin’s Creed Londres
Já vou tirar o elefante da sala dizendo que sim, esse jogo tem a melhor e mais refinada gameplay entre os 3 jogos. Enfim separam o modo online evitando as “invasões”, foi implementado todo um sistema de combate corpo a corpo que responde super bem, o tiroteio é mais fluido com implementação de auxiliar de mira, tem piloto automático para os veículos se quiser dar uma admirada no cenário durantes as missões, removeram as limitações de quantidade de hacks por tempo de uso e mais umas várias melhorias. E isso tudo, não faz dele um jogo divertido. Sério meus amiguinhos, esse game é o curioso caso de gameplay fantástica que é desinteressante. Começamos com o principal diferencial, que é o recrutamento de NPC’s. Você pode recrutar quase todos os NPC’s que encontra para o seu time. Não dá para ter todos ao mesmo tempo, pelo que vi tem limite de 20, mas dá para ser qualquer um. O que parece ser muito massa em um primeiro momento, mas perde a graça, quando você percebe que a maioria deles é um completo inútil. Cada NPC vai ter sua função, com armas e habilidades únicas. Exemplo um cara que trabalha na construção, que tem arma de pregos e pode chamar drones de carga a qualquer momento. Muito legal, muito útil, até você uppar toda a árvore de tecnologias que vai para todos os “agentes” e isso se tornar obsoleto. Sério, é super simples pegar todas as skills compartilhadas e emparelhar as habilidades de todo mundo. Se fosse algo no estilo, tal parte você só passa com NPC com tais skills e não existe outra forma, você até se esforçaria para ter uma variedade de personagens. Como existem N formas de passar, com todas as skills, você só vai usar os agentes mais “habilidosos”, que tem armas e habilidades únicas, e nada mais. Eu mesmo usei a mesma japinha boa de porrada e com metralhadora automática por boa parte do jogo. Existe também uma mecânica onde o NPC é menos detectável se estiver com o uniforme certo, que poderia ajudar nesse quesito e só não ajuda, pois posso entrar como um rambo com minha oriental passando a chibata em tudo que se mexe. Na boa, esse cara aqui colocou o stealth na bunda e virou um game de tiroteio frenético. Aiden e Marcus tomavam dois ou três sabugos e estavam no chão, aqui uma senhora de idade consegue enfrentar um exército de drones de peito aberto sem medo de quebrar a bacia. Coisa de maluco. Caso seu mano se ferre de verde e amarelo nessas incursões, ele fica incapacitado (ferido ou preso) por alguns minutos para te deixar no cagaço, mas nada que recrutando um bom advogado ou medico não resolva. Esse é um exemplo de coisa que também deveria ser mais explorado na real e que fica solto depois de um tempo também. Na moral, usando o drone aranha e os drones de carga você consegue resolver 98% das tretas. O que torna o jogo monótono como eu disse. Ainda mais que tudo se resume a invadir os mesmos prédios várias vezes para interagir com algum item em amarelo. A coisa vai dando uma cansada no pai, não tem jeito. Ainda mais que o scanner aqui é bem pior que o do 2 não detectando coisas próximas, o mapa é 3D super difícil de identificar os itens e a câmera se embanana toda em vários momentos. Aqui você quase pode hackear qualquer coisa, ao custo de os controles se embaralharem demais e você constantemente errar o alvo. Parece que havia um bom motivo para aquela mentirada do trailer em WD 1 no final das contas! Isso que nem pretendo entrar nas tais micro transações que já são assunto batido. Sim, aqui você pode comprar roupinha, arminhas, pontinhos e agentes com dinheiro real para se exibir para os amigos. Nem vou comentar o que penso sobre para não ir preso. No final meus amigos, enquanto jogava fiquei com a sensação de que estava jogando um Assassin’s Creed e não um Watch Dogs. Não sei se foi porque tiraram todo o lance dos apps no celular, se é porque de fato tem um missão cross-over com AC ou se foi por causa da quantidade absurda de documentos que podemos pegar com a história de Londres, mas foi o que senti. Inclusive, esse game é um dos mais poluídos que já peguei, é tanto ícone no mapa, que acabei não indo atrás de nada que não os pontos de tecnologia – que liberam skills – e as missões principais. Sinto que WD 1 e 2 tinham uma vibe bem mais única que esse carinha aqui, o que pode ser devido a falta de protagonismo também. No final, cansei para caramba e espero que não saia tão cedo um game de mundo aberto nesse estilo para jogar. Não quero ver mapa cheio de pontinhos tão cedo na minha frente. Vem para mim corredores lineares, vem para mim!!
NOTA: 1.0

Barulhama
Ainda genérico e nem grandes sucessos.
Pois é, a parada continua tão genérica, que nem lembro qualquer trilha que toca nesse bolo de chuchu. Sério, tentei parar aqui uns segundos e não me veio nada na mente. Ainda mais que esse cara não apela para músicas de sucesso nos momentos críticos. Inclusive, todo aquele lance de APP de gerenciar músicas foi para o caralho nesse mano. Acho que estava caro manter um mini spotify em um jogo que nem é todo esse sucesso. Não que essas coisas coisas me fizeram tirar pontos do jogo, o que me fez tirar pontos foi a repetição absurda de vozes. Sei que seria impossível ter vozes exclusivas para esse monte de NPC que a gente pode recrutar, mas não poderiam ter variado um pouco o jeito de falar não? Porra tem uns 10 NPC’s que ficam usando o termo Fiote o tempo todo que me deu nos nervos. Sim, não sou fã de quem fala como o Thiago Ventura ao natural, mas aqui já passaram do ponto. Fiote é a puta da sua mãe!! Sim, posso estar sendo injusto com o jogo, já que isso pode ser uma característica somente da versão PT-br, mas ser injusto já é o meu padrão e vou segui-lo.
NOTA: 1.0

Batom no Porco
Combina menos que leite condensado e peixe.
Foi nos primeiros 30 minutos de gameplay que reparei que algo estava estranho com a parte artística de WD Legion. Mas só depois de umas 10 horas que cheguei a conclusão do porque, que é algo bem simples. A cidade de Londres não combina com Tecnologia. Poderia ser algo muito foda o contraste de uma cidade com traços da idade média em suas construções e alta tecnologia Sci-Fi, mas para mim não colou não. Não sou um grande artista e muito menos entendido, mas acredito que o pessoal do artístico não conseguiu fazer bem a mescla entre velho e novo. Não parece real, sabe? Londres caberia muito melhor em um AC, que inclusive já aconteceu, do que em WD. Esse também pode ser mais um motivo de eu ter ficado com a sensação de estar jogando a eterna treta entre Templários e Assassinos. Não que tudo que achei ruim na parte de artes seja só isso, pois como já disse odiei o mapa em 3D que não deixa claro onde estão as coisas e também odiei todos QG’s que tive que invadir. Na boa, tudo é tão parecido, que não sei se entrei várias vezes em um mesmo prédio ou se eram vários diferentes. A cidade já é toda cinza e sem pontos de destaque, você coloca todos os prédios com tubulação colorida neon, aí tem um prato cheio para a confusão mental. Na boa, já disse que não sou fã de coisas realistas e aqui temos o suco do realismo que mata qualquer fantasioso.
NOTA: 0.5

Fator Nostalgia
Só tinha ouvido falarem mal.
Já comentei que só tinha jogado o primeiro game da saga e agora vejo que não tenho arrependimentos. Watch Dogs 2 e Legion não são games ruins e execráveis sendo bem honesto, mas são tão desinteressantes que nem sei se não é pior. Já confessei que não sou fã de game mundo aberto cheio de atividades e essa saga de games só vem para me dar mais asco. Sim, tem games por aí que fazem melhor e usam esse esquema quase que criado pela Ubisoft de forma mais satisfatória. Só não são para mim. Peguei certo ranço e normalmente já vou jogar com umas 12 pedras na mão. Fazer o que, eu sou desses.
NOTA: 0.0
Por que perder tempo com essa bosta?
Honestamente não sei dizer. Ele não tem uma história legal, o gameplay não é divertido, não tem uma trilha memorável e também não é lindo de morrer. Esse game é uma completa água de salsicha, sem graça, sem graça e sem graça. Quem sabe vale pelo complecionismo de zerar a saga toda? Quem sabe vale se você gosta de perder tempo revirando cada canto do mapa atrás de palhaçadinhas? Quem sabe vale a pena se quiser ver o triste fim de uma ideia interessante? Sei lá, confesso que estou em dificuldades aqui.
Por que não perder tempo com essa bosta?
Bem, por tudo que citei acima né! Acabou que na parte que era para levantar a moral eu mais critiquei do que qualquer coisa. Até poderia inverter a expectativa e falar bem agora, mas confesso que não consigo. Esse game é bem meia boca, super ultra master repetitivo e não vale a pena perder tempo com ele. Não odiei do fundo do coração, por mais que tudo indique isso, só acho um belo qualquer coisa.
DLC’s
Sim, WD 2 tem duas DLC’s por assim dizer. Tirando toda a palhaçada de passe de sessão, que é só skin para roubar grana de gente trouxa. Uma eu joguei, que é o crossover com AC que até já comentei, e a outra nem passei perto, que é uma missão trazendo Aiden Pierce (prota do 1) como personagem principal. Sim, não é só a Marvel que apela quando está vendo que a merda agarrou não, a Ubi também tem dessas. Confesso que não comprei essa DLC e que pretendia olhar no YouTube a gameplay, mas fiquei com preguiça até disso. Na boa, fodasse DLC de Aiden, ele nem é um grande protagonista que eu ame de paixão.
Avaliação da Playada
| Tempo de Jogo | 31:15:00 (exatos, pois agora tem onde ver o tempo de playada, glória nas alturas) |
| Save State | 0 |
| Detonado | 1 (sim, um puzzle dei uma olhada se tinha o que era preciso ou estava moscando, e no final eu tinha) |
| Trapaças | 0 |
| Game Over | 9 (que não foram game-overs reais, mas sim incapacitações dos agentes) |
| Zeramento | sim |
| 100% | não lista: Zerar no Difícil (aqui até podia ter dado uma testada) Modo Resistência (que pelo que vi aumenta o uso do stealth) Permadeath (não sou fã de perder meus amiguinhos assim) Todas os ETO’s (que são os dinheiros espalhados no mapa) Todos Docs (se é loko não compensa) Todas as Relíquias (se é loko não compensa 2) Bloodline (DLC do Aiden) Modo Legião dos Mortos (modo zombies online e estou legal) Todas as pichações (se é loko não compensa 3) Todas as Entregas (se é loko não compensa 4) Todas as Missões Secundárias (fiquei na preguiça) (bem como podem ver, mal fiz as coisas do jogo, só zerei) |
| Resultado |
Avaliação do Querido
| Lorota | 0.0 |
| Playada | 1.0 |
| Barulhama | 1.0 |
| Batom no Porco | 0.5 |
| Fator Nostalgia | 0.0 |
| Total | 2.5 |
| Dificuldade | no modo normal dedo no cu e gritaria é um belo passeio no parque |
| Resultado | |
| Conclusão | um game sem sal, monótono, repetitivo e que faz juz a má fama que tem pela internet |